Myra Ruiz e Fabi Bang em entrevista para o novo episódio do Traz a Pipoca
Foto: Reprodução/Telecine |
O novo episódio do Traz a Pipoca, podcast de cinema do Telecine, recebe as atrizes Myra Ruiz e Fabi Bang para um papo sobre o musical 'Wicked', que chega hoje aos cinemas brasileiros. Myra e Fabi emprestam suas vozes para a dublagem brasileira das protagonistas Elphaba e Glinda na versão cinematográfica e interpretam as mesmas personagens na montagem teatral. A jornalista e dubladora Fernanda Schmölz também participa da conversa compartilhando suas impressões sobre o longa. O episódio já está disponível e pode ser assistido no YouTube do Telecine, Globoplay e principais plataformas de áudio.
Nos tópicos abordados, Myra e Fabi compartilham suas experiências de uma década interpretando Elphaba e Glinda no teatro e falam da emoção de ver o filme nas telonas. "Não tinha ninguém para fazer esses papéis, além da gente", afirma Myra Ruiz. “Pode parecer pretensioso dizer isso, mas, às vezes, a gente tem que se bancar. Dedicamos saúde, voz, corpo e alma dos últimos 10 anos da nossa vida a este musical. A Broadway, hoje, sabe o que é Wicked Brasil. Isso mostra nossa devoção ao projeto”, completou.
Fabi Bang, por outro lado, falou da conexão que sentiu com Ariana Grande e Cynthia Erivo, intérpretes originais da adaptação cinematográfica, enquanto fazia a dublagem de Glinda. “O modo como Ariana e Cynthia imprimiram suas identidades nesse filme é tão lindo que a gente quis sustentar o acabamento musical da interpretação delas sendo o mais fiel possível às respirações, pausas e melismas”, disse Fabi. “As duas são geniais. A Cynthia é a rainha da Broadway e agora tem uma carreira no cinema também, a Ariana é uma popstar mundial com uma das vozes mais impressionantes que já ouvi na vida. Foi uma honra e um desafio, mas também uma celebração, fizemos de forma leve e estamos felizes em trazer isso para o público brasileiro”, completou Myra.
Fabi destacou ainda que sua dedicação à composição de Glinda é um dos trabalhos mais desafiadores de sua carreira. “São personagens com uma demanda física, vocal e energética muito acima da média, e isso torna um grande desafio. Sentimos a projeção que o público faz em ambas as personagens. A gente recebe essa onda, devolve e troca, é um balé de energia por praticamente três horas”.