'Estrela da Casa': Os próximos passos e música da finalista Unna X

Foto: Globo/Manoella Mello

A ficha de Unna X ainda não caiu. Depois de se consagrar como terceira colocada na temporada de estreia do 'Estrela da Casa', na noite desta terça-feira (1), a cantora ainda está assimilando tudo o que aconteceu. ''Os sonhos realmente se tornam realidade. As oportunidades vão vir. Até um dia desse eu estava fazendo faxina, agora do nada eu estou na Globo. Que doideira! Até agora não acredito'', conta. Representante do pop na competição, Unna viveu todas as experiências do reality: encarou Duelo, Batalha, foi Estrela da Semana, Dono do Palco, Hitmaker... ainda se apaixonou e fez amizades que quer levar para a vida.
 
Na entrevista abaixo, a cantora, que nasceu nos Estados Unidos, relembra tudo o que passou na competição, enumera os aprendizados que vai levar para a carreira e a vida, e conta como quer ser recebida pelo mercado musical daqui para frente. 
 
Você foi uma das finalistas do ‘Estrela da Casa’. Qual é o sentimento de ter chegado até aqui?
É surreal. Até agora, parece que não caí na realidade, sabe? Estou caindo aos poucos. Me sinto extremamente grata por cada momento, cada pequena e grande vitória, cada realização, cada aprendizado.
 
Ao longo do programa, você passou por todas as posições de destaque do jogo, positivas e negativas: encarou 1 Duelo, 1 Batalha e foi uma vez Estrela da Semana, Dono do Palco e Hitmaker. Qual desses momentos foi o mais marcante?
Olha, o mais marcante para mim foi o de Hitmaker, porque eu não esperava, por mais que eu acreditasse nas minhas músicas. Fiquei tão feliz. Foi como um abraço do público, dos meus fãs. Eu nem imaginava que eu tinha tantos.
 
Falando sobre esse momento do Hitmaker, você venceu a disputa com a música “Pilantra”. Qual é a sua relação com essa música? Como foi ter esse retorno do público durante o confinamento?
Então, “Pilantra”, para mim, sempre foi uma música muito divertida de cantar. Ela fica na cabeça, e foi nessa intenção mesmo, sabe? Também por ser da Anitta e do Jão, dois artistas que admiro demais. Foi certeira a escolha dessa música. E com a produção que ficou, eu falei: “Meu Deus, é isso!”.
 
Você venceu quatro Workshops ao longo da temporada: “Composição”, “Paródia”, “Coreografia” e “Performance”. Qual desses foi o mais especial?
Olha, não sei te dizer (risos). O primeiro, de composição, foi marcante por ser o primeiro, num momento em que a gente não tinha noção de nada, né? Disseram que essa música pegou, todo mundo gostou muito. O da paródia foi um tapão na minha cara, para eu aprender a não duvidar. Fiquei muito chateada achando que a gente não tinha conseguido, só que acabou dando certo. Foi um aprendizado de que às vezes as coisas não vão ser como a gente pensa, mas elas acontecem melhores ainda. E a última também foi marcante, porque a gente entregou nosso coração todo. A gente teve que reviver, relembrar todo o processo, desde o início até aquele momento para a composição. E foi intenso, foi muito gostoso de sentir.
 
Você entrou no programa com muita certeza de que estava pronta para aproveitar essa oportunidade. De todos os aprendizados que teve, qual ou quais deve levar para a sua vida e sua carreira?
Aprendi a nunca duvidar daquela vozinha na minha cabeça, a acreditar no meu potencial. A não ficar estremecendo por dentro, não ser insegura nem ficar questionando a mim mesma. A acreditar na minha percepção das coisas, na minha verdade e no meu talento, porque se eu não acreditar em mim, quem vai? E eu acho que também a não ter medo de me posicionar. São aprendizados que eu tive mais para o final, mas agora eu vejo que o medo e a insegurança realmente me seguraram muito. O não saber de nada. Mas fico muito feliz que passei por todas essas etapas. Porque de agora para a frente é só evolução e alegria.
 
Você é muito fã da Katy Perry e o público acompanhou a sua reação ao ver a entrada dela na casa. Como foi viver esse momento?
Pensei que iria desmaiar. Fiquei sem a força das pernas umas cinco vezes, comecei a chorar horrores. Só no final que comecei a cair na real, na hora fiquei em êxtase. Pra mim foi como se a Unna de 11 anos de idade e a Unna de 26 estivessem de mãos dadas, surtando internamente, juntas, gritando, deitando no chão, esperneando, chorando, querendo abraçar a Katy Perry, mas tentando manter a pose. Tentando manter um ar de “só mais um dia normal”. Foi um dos melhores dias da minha vida, sem dúvidas. Nunca vou superar esse momento.
 
Diversos artistas consagrados e profissionais de mercado passaram pelo programa ao longo desses 50 dias, nas Jam Sessions, Baladas, Workshops e Oficinais. Quais mais te marcaram e por quê?
Todos… com todos eu fiquei chocada. Mas quem mais mexeu comigo foi Carol Biazin. Nossa, a acompanho demais, gosto demais dela, sou muito fã. Com Lázaro Ramos, Taís Araújo, Carlinhos Brown, Lexa e Priscila Alcântara também fiquei chocada, não esperava.
 
O casal #Maunna conquistou muitos fãs nas redes sociais. Lá dentro, como você enxergava esse relacionamento? Foi genuíno ou foi uma estratégia? Qual foi a importância do Matheus no seu jogo?
Foi muito genuíno. Foi tudo acontecendo tão naturalmente. Como eu falei para ele, no início eu estava super-resistente a tudo. Estava com os meus muros muito altos. E eu fui me soltando aos poucos, me entregando aos poucos. Ele foi muito importante nesse jogo, porque assim como ele teve um desenvolvimento pessoal lá dentro, de perceber os erros e acertos dele, eu também tive. Eu aprendi muito e agora eu sinto que estou até mais centrada, pronta para viver, conquistar as minhas coisas também e seguir.
 
A forma como ele falou com você algumas vezes ganhou repercussão fora da casa. Como vê essas situações?
Eu ainda estou tentando entender e assistindo tudo, mas no momento eu estou mais focada em assistir o meu, sabe? O meu caminho, tudo que aconteceu comigo, tudo que eu falei, tudo que eu cantei. Também receber o carinho dos fãs e entregar essa reciprocidade.
 
Como fica a sua relação com Matheus, vai seguir aqui fora do reality?
A gente vai conversar. Ainda não tivemos a oportunidade de parar porque é uma correria muito louca quando você sai de um reality. A gente não tem tempo nem para respirar. Então, eu acho que com o passar dessa semana a gente precisa sentar, conversar, colocar tudo na mesa e ver como vai ser daqui pra frente. Com muita leveza, sempre, e muito respeito.
 
Tem algum arrependimento do jogo, de algo que fez ou que deixou de fazer?
Queria ter sido menos carrasca comigo mesma, mais leve. Queria ter sido mais minha amiga, me julgado menos. E eu queria ter tido menos medo de me posicionar, sabe? Acho que houve muitas situações em que eu fiquei realmente pisando em ovos com muitas pessoas. O jogo também faz isso com a gente, desestabiliza bastante. E está tudo bem. Hoje eu vejo que está tudo certo. A gente é humano, a gente está aqui para aprender e evoluir mesmo.
 
Com qual artista gostaria de fazer um feat, se pudesse escolher? Indique alguém do programa e alguém de fora.    
Dentro do programa, eu acho que eu faria super um feat com a Dotôra [Evellin], a minha best no reality. A nossa conexão foi de milhões. Ela foi tão essencial nesse caminho, me ajudou demais, demais, demais. Aumentou minha autoestima de uma maneira surreal. A gente não pode esquecer das amizades lá de dentro, dessas conexões, porque elas também são muito essenciais. É muito lindo ver duas mulheres se apoiando, se ajudando, se colocando para cima. Então, eu acho que seria muito interessante. E alguém de fora do programa... estou na dúvida. Todo mundo sabe que eu amo a Anitta, né? Mas eu estou entre a Anitta, Pabllo e Luisa Sonza. Mas, assim… Luisa Sonza, pelo amor de Deus, me liga! (risos).
 
Como imagina a sua carreira daqui por diante? Como gostaria que o mercado musical e o público te recebessem?
Daqui para a frente eu quero correr atrás de me estabelecer mais na indústria, participar de composições, fazer um networking que me ajude também a aparecer mais e conhecer pessoas da indústria que são inspirações para mim. Eu espero poder trabalhar com elas, fazer feats legais, participar de músicas, de videoclipes também. Eu quero realmente poder explorar várias áreas. Como eu dizia muito no programa, eu quero também explorar a música eletrônica, que eu acho sensacional. Eu acho que é um nicho muito legal a ser explorado, que faz muito sucesso mundialmente. Quem sabe isso pode ser um tiro certo? Eu acredito muito. Então é isso, bora trabalhar.
 
Qual mensagem você gostaria de deixar para todas as pessoas que te acompanharam e torceram por você nesses 50 dias de programa?
Muito obrigada por não terem soltado a minha mão, por não terem virado as costas para mim nos meus momentos de fragilidade. Obrigada por terem me enxergado como um ser humano com sentimentos, com um passado, com um futuro que eu espero ser brilhante. Agradeço demais pelo carinho, pelo amor, por todos os votos e as energias positivas sendo enviadas. Os sonhos realmente se tornam realidade. As oportunidades vão vir. Até um dia desse eu estava fazendo faxina, agora do nada eu estou na Globo. Que doideira! Até agora não acredito. Então assim, tudo é possível. Só não deixe as pessoas te convencerem de que você não é o suficiente, não deixe ninguém te colocar para baixo nem mexer com o seu sonho. 
 
‘Estrela da Casa’ é um formato original e inédito da Globo, com direção artística de Rodrigo Dourado, direção geral de Aída Silva e Carlo Milani, produção de Maiana Timoner e Rodrigo Tapias, roteiro de Edu Sciortino e Rafael Chaché e direção de gênero de Boninho.

Anderson Ramos

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