Curta! apresenta dois documentários no Festival do Rio

‘O Nascimento de H.Teixeira’, uma produção original do Curta!, foi viabilizado através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) (Créditos: Divulgação/Curta!)

Em mais um ano incentivando e divulgando a cultura nacional, o Canal Curta! participa do Festival do Rio com dois documentários originais, viabilizados através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA): “O Nascimento de H.Teixeira”, de Roberta Canuto, e “Alma Negra – Do Quilombo ao Baile”, de Flávio Frederico. A 26ª edição do evento ocorre entre os dias 3 e 13 de outubro, em cinemas da cidade.

Com direção de Roberta Canuto, “O Nascimento de H.Teixeira” estreia na mostra ‘Retratos’ da Première Brasil, no dia 5 de outubro. Produzido pela Raccord Produções, o documentário revive, com depoimentos exclusivos e imagens de arquivo familiar, a trajetória de questionamentos e de luta da intelectual Heloísa Teixeira, que mudou de nome e deixou o Buarque de Hollanda para trás, aos 83 anos. Já “Alma Negra – Do Quilombo ao Baile”, estreia na competição de longas-metragens da Première Brasil no dia 10 de outubro. Dirigido por Flávio Frederico e produzido pela Kinoscópio, a obra retraça a história do soul no Brasil, ritmo que marcou e embalou as lutas e os ideais da população afro-brasileira no século passado.

Confira as sinopses:

''Alma Negra – Do Quilombo ao Baile'', de Flávio Frederico. O filme é um amplo mergulho no universo afro-brasileiro através da música soul feita no país, retratando desde o surgimento do gênero no final dos anos 1960 até o ápice com os famosos bailes blacks no Rio de Janeiro e São Paulo durante os anos 1970. Alguns dos artistas protagonistas desse movimento foram Tim Maia, Cassiano, Hyldon, Carlos Dafé, Toni Tornado, Gérson King, Nélson Triunfo e Sandra de Sá, entre outros. O filme retrata, além da música, a popularização do movimento de afirmação da cultura negra e a luta política contra o racismo vinculado aos bailes soul. Através do olhar de algumas das grandes intelectuais negras brasileiras dos anos 70, como Beatriz Nascimento e Lélia González, e de hoje, como Edneia Gonçalves, o filme busca, nos quilombos e no soul, a essência da alma negra brasileira.

''O Nascimento de H.Teixeira'', de Roberta Canuto. O documentário mergulha na vida e na transformação de Heloísa Buarque de Hollanda, agora conhecida como Heloísa Teixeira. Inicialmente inspirado pelo livro virtual "Marginais anos 70", que reflete sobre a cultura alternativa dos anos 1970, o projeto tomou um novo rumo ao se deparar com uma Heloísa mais interessada em explorar sua própria metamorfose do que em revisitar o passado. Dirigido por Roberta Canuto e produzido por Clélia Bessa, amiga de longa data da protagonista, o filme explora como a vida e a obra de Heloísa se entrelaçam com a história da cultura brasileira, criando um retrato "caleidoscópico" da intelectual. A mudança de nome de Heloísa, que trocou o sobrenome de seu falecido marido pelo nome materno, simboliza sua nova fase e sua reafirmação pessoal. "O Nascimento de H. Teixeira" oferece uma visão profunda e íntima da trajetória de uma das mais brilhantes pensadoras do comportamento humano do Brasil, refletindo sobre sua influência na cultura e no pensamento nacional. A obra destaca a transformação pessoal de Heloísa e seu impacto duradouro na sociedade brasileira.

Anderson Ramos

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