Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, destaca feito histórico nos Jogos Paralímpicos de Paris

Foto: TV Brasil/Divulgação

O programa jornalístico Caminhos da Reportagem apresenta a edição inédita "Brasil paralímpico, potência em movimento" nesta segunda (30), às 23h30, na TV Brasil. A atração revela como foi a preparação da equipe do país para os Jogos Paralímpicos de Paris e mostra o triunfo em diversas provas. Além da exibição na telinha, a matéria também pode ser conferida no app TV Brasil Play.
 
O conteúdo produzido pela emissora pública traça um panorama sobre a história dos paratletas brasileiros e do paradesporto no Brasil. O repórter Lincoln Chaves acompanhou a trajetória de muitos deles e cruzou o oceano Atlântico para contar de perto as conquistas paralímpicas de vários astros como Gabriel Araújo, o Gabrielzinho; Carol Santiago, Ronan Cordeiro e Verônica Hipólito.
 
A importância do movimento paralímpico e sua repercussão no país é destacada pelo programa. O Brasil realizou um feito marcante ao terminar a participação nos Jogos de Paris pela primeira vez entre as cinco melhores nações, atrás apenas de China, Estados Unidos, Reino Unido e Holanda.
 
Na última competição, o país sul-americano conseguiu o maior número de medalhas da história com 25 ouros e 89 pódios. Desde que ganhou sua primeira medalha paralímpica, em 1976, nos Jogos de Toronto, o Brasil soma agora 462 medalhas - 134 ouros, 158 pratas e 170 bronzes.
 
A equipe de jornalismo da TV Brasil acompanhou vários atletas durante toda a sua preparação para as Paralimpíadas. O ciclo começou anos antes, como foi o caso de Verônica Hipólito, bronze nos 100 metros nas pistas de atletismo em Paris. "Estava há oito anos fora dos jogos. Tive não sei quantos tumores no meu cérebro. Tu acha (sic) que eu ia deixar de vir? Aqui estou e consegui conquistar essa medalha que é de bronze, mas ninguém comemorou tanto quanto eu aquele pódio", celebra.
 
Carisma dentro e fora das piscinas
 
Em esportes como a natação, o Brasil se consolidou ainda mais como potência paralímpica. Carol Santiago abocanhou mais cinco medalhas em Paris. Agora a atleta já soma dez medalhas e é a brasileira com o maior número de medalhas de ouro da história. "Eu digo que antes do movimento paralímpico eu era uma pessoa incompleta. É uma grande oportunidade de você crescer não só como atleta, mas também como pessoa, como ser humano", disse ainda emocionada.
 
Outro nome da natação que subiu ao pódio três vezes em Paris foi Gabriel Araújo. Aos 22 anos ele acumula seis medalhas paralímpicas. O Gabrielzinho, conhecido como o "Pelé das piscinas", também caiu nas graças da torcida e virou sensação.
 
"Tinha muita gente no estádio, então isso é muito bom. E eu consegui de alguma forma me aproximar deles, estreitar essa relação, esse carinho. E, com essa aproximação, dar retorno de todas as energias positivas que são sempre bem-vindas e estão aí para somar", recorda o nadador.
 
A capital francesa também foi palco de conquistas no halterofilismo com a bicampeã paralímpica Mariana D’Andrea. A medalha dela tinha uma dedicatória especial para o pai Carmine D’Andrea, que morreu em 2023. Antes de partir para Paris ela cravou: "Prometi que iria trazer a medalha enquanto meu pai estava vivo. Ele sempre estava me apoiando, assistindo. Meu maior torcedor, meu maior incentivador, minha inspiração maior era ele. Sem sombras de dúvidas, eu tenho que voltar com essa medalha", disse.
 
Paris marcou também a estreia no pódio de algumas modalidades. Foi o caso do triathlon. O atleta Ronan Cordeiro fez história com sua medalha de prata. "Nós mostramos que os sul-americanos têm muita garra e muita força. E foi só o início", comemora.
 
Apoio do Bolsa Atleta
 
Quase 100% da delegação brasileira paralímpica em Paris - 280 atletas; recebe hoje Bolsa Atleta. O programa foi criado por um decreto em 2004 e começou a vigorar em 2005. Para Mizael Conrado, hoje presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, e ex-jogador de futebol de cegos, o incentivo foi fundamental para o resultado em Paris.
 
"Hoje o Bolsa Atleta é muito significativo. Ele é muito importante, um dos principais instrumentos para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Porque ele garante a condição do atleta de poder se dedicar exclusivamente ao esporte", explica Mizael Conrado.

Anderson Ramos

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