Vanessa Giácomo relembra sua estreia como protagonista de 'Cabocla'

Foto: Globo/ Gianne Carvalho  

Em maio deste ano completou duas décadas da estreia de Vanessa Giácomo na TV. Seu primeiro papel em novelas, como Zuca, a protagonista de 'Cabocla', foi um desafio e tanto que a atriz tirou de letra, consciente do tamanho da oportunidade que tinha em mãos. Rever a segunda versão da obra de Benedito Ruy Barbosa - de volta a partir do próximo dia 26 no 'Edição Especial' -, tem um sabor de reencontro com a profissão e com a própria trajetória. "Apesar de ser muito crítica com o meu trabalho, é gostoso rever esse começo, esse encontro com a profissão. A maturidade também ajuda a gente a se olhar com mais generosidade. 'Cabocla' sempre terá um lugar muito especial em minha vida", comenta Vanessa.
 
Na trama ambientada em 1918, no fictício município rural Vila da Mata, Zuca é uma jovem tímida e inocente que se apaixona pelo advogado Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira), um bon-vivant das noites do Rio de Janeiro, logo que ele chega para uma temporada no interior. A paixão é tão intensa que o rapaz está disposto a mudar radicalmente seu comportamento. Ao longo da história, os dois enfrentam muita resistência por conta das diferenças sociais e do fato de Zuca ser noiva do encrenqueiro peão Tobias (Malvino Salvador).
 
Na entrevista abaixo, Vanessa Giácomo relembra mais sobre seu primeiro papel na TV.    
 
Qual a sensação ao saber que 'Cabocla', seu primeiro trabalho em novelas, vai voltar no 'Edição Especial'?
Apesar de ser muito crítica com o meu trabalho, é gostoso rever esse começo, esse encontro com a profissão. A maturidade também ajuda a gente a se olhar com mais generosidade. 'Cabocla' sempre terá um lugar muito especial em minha vida, na minha trajetória. 
 
O que significa para você ter estreado em novelas com essa personagem? De que forma acredita que a Zuca contribuiu para sua trajetória de sucesso?
Foi um super desafio. Fora do set, eu estava fora de casa, longe da família, apesar do apoio incondicional dos meus pais que eu recebi desde o começo. Eu estava com uma protagonista nas minhas mãos, em uma novela de época. Foi uma grande escola! Acredito que as personagens nos encontram, e Zuca foi o pontapé perfeito para a minha carreira. Ela foi fundamental por ter me trazido uma base sólida, com muitos ensinamentos e uma proximidade com profissionais que me ajudaram demais, contribuindo para a minha construção como atriz.
 
Quais foram os maiores desafios ao viver a Zuca?
Tudo era muito novo para mim. Novela tem um ritmo intenso, um trabalho longo dia após dia. Mais do que dar conta das cenas, estar com o texto decorado - o que por si só já exigia toda a minha dedicação e seriedade - eu precisava aprender a me encaixar naquela rotina, criar meu método de estudo, minha maneira de dar conta de estar ali, inteira e disponível, ao longo de todo o trabalho.
 
Qual o momento que mais te marcou nesse trabalho?
O momento mais impactante foi receber a notícia de que Zuca seria minha. E eu saboreei cada dia, cada cena, cada troca. Lembro da alegria de ler aqueles capítulos, de encontrar meus colegas, de observar e aprender com os atores mais experientes. 
 
Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Tudo era muito intenso e novo, mas eu tive muito suporte na época e eu estava ali, realizando um sonho. Eu sempre tive meus pés no chão, sempre soube da minha responsabilidade em ter uma personagem como Zuca em minhas mãos. Eu tentava dar leveza àquele momento, mas com comprometimento e profunda dedicação. E é assim que mergulho nos meus trabalhos até hoje: uma mistura entre a alegria de estar em cena e o amor e respeito à profissão.
 
Como era a relação com o elenco que mais contracenou? Alguma lembrança em especial desses bastidores? 
Eu tive um parceiro que se tornou um amigo para toda a vida, Tony Ramos. A generosidade do Tony em me respeitar em cena sem fazer pesar o fato de ser meu primeiro trabalho foi muito especial para mim. E eu aprendia só de observar ele em cena! Eu nem via o tempo passar.
 
Como foi a repercussão da personagem na época? Até hoje o público fala com você sobre a Zuca?
Foi imensa. Eu andava pouco nas ruas porque a minha rotina era casa - Globo; Globo - casa! Mas quando eu encontrava com as pessoas nas ruas, o carinho era imenso. E a minha relação com a fama e a exposição sempre foi muito respeitosa e serena. Uma via de mão dupla de carinho e admiração. O público que me acompanha - e tem fãs desde aquela época  que gostam do meu trabalho - é uma parte muito valiosa da minha trajetória como atriz.
 
Prevista para estrear dia 26 de agosto no 'Edição Especial', após o 'Jornal Hoje, ‘Cabocla’ tem texto de Benedito Ruy Barbosa, adaptado por Edmara e Edilene Barbosa, com direção de núcleo de Ricardo Waddington e direção geral de José Luís Villamarim e Rogério Gomes. 

Anderson Ramos

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