Toni Garrido volta à Vila Kennedy no segundo episódio de 'Não era só mais um Silva'

Foto: Globo/Divulgação

Apesar de não carregar o sobrenome ''Silva'' no nome artístico que adotou, a história de Toni Garrido tem muito em comum com a de muitos ‘Silvas’ brasileiros. Nascido Antonio Bento da Silva Filho, o cantor Toni Garrido participa neste sábado, dia 31, do segundo episódio de 'Não era só mais um Silva', que vai ao ar na Globo para o Rio de Janeiro. O programa revela a história do artista, que já soma 40 anos de carreira, e a de dois outros ‘Silvas’, o músico e professor Marcos e a entregadora Jaqueline. 
 
Toni nasceu na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio, mas foi criado em Copacabana, na Zona Sul, pela patroa da mãe, Dona Ofélia, que o adotou. A mudança fez com que Toni vivesse outra realidade e tivesse acesso a outras oportunidades, sendo o primeiro da sua família a se formar em uma faculdade.  Hoje, soma 40 anos de carreira com grandes sucessos. Junto com o apresentador Rene Silva, o cantor volta ao bairro onde nasceu, passa pela casa em que viveu e pelo terreno de candomblé que sua família frequentava. O artista revela que se sente emocionado por ter sua história contada na TV.
 
“Foi muito emocionante estar na Vila Kennedy. Eu sempre tive o desejo de devolver para o bairro o que ele merece, proporcionando cultura, coisas boas e importantes que possam mexer com a Vila. E agora estou aqui, contando minha história com muito orgulho, dizendo que eu sou da VK. Me dá uma sensação de completude”, afirma o cantor, que será tema do enredo da escola de samba da Unidos da Vila Kennedy em 2025.
 
A música e os sonhos conectam Toni a Marcos Silva. Cria da favela Santa Marta, na Zona Sul do Rio, Marcos tem 36 anos, é casado, instrumentista e professor de música há quase 10 anos. Ele nunca soube quem era seu pai, perdeu a mãe quando tinha apenas três anos de idade e criado pela avó, Dona Teresinha, mãe solo de quatro filhos, que se mudou com a família de Minas Gerais para o Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades. Desde cedo, a avó levou Marcos para catequese e para os cursos de música. Ele também foi o primeiro a se formar na sua família e alia música e educação como forma de transformação para alunos de escolas públicas e particulares no Rio de Janeiro. O professor e músico já se apresentou dentro e fora do país em diversas turnês, festivais e teatros. 
 
O programa deste sábado traz também de luta e superação. Aos 39 anos, a motogirl Jaqueline Bezerra da Silva é casada há 25 anos com o pai de seus três filhos e avó da Laura, de três meses. Jaqueline nasceu e foi criada na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu, mas escolheu viver na Rocinha, uma das maiores favelas do país. Entregadora desde que a mãe tinha uma loja de quentinhas na parte debaixo de casa em Nova Iguaçu, Jaqueline tirou a carteira de moto aos 18 anos. Como muitos Silvas, Jaqueline não teve pai. Hoje, ela e o marido, que é ex-cozinheiro e motoboy, se consideram prósperos. Com o dinheiro do trabalho, eles montaram uma casa confortável na Rocinha, com cinco quartos, dois banheiros, dois tanques, máquina de lavar e um terraço com vista até o túnel do Pepino, mais conhecido como São Conrado. No programa, ela conta que sua maior felicidade é poder dar para os filhos tudo que nunca teve na infância.
 
O segundo episódio de ‘Não era só mais um Silva’ vai ao ar neste sábado, dia 31, para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e Sul Fluminense, logo após a novela ‘Cheias de Charme’ e ficará disponível no Globoplay. 

Anderson Ramos

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