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| Foto: Reprodução/Internet |
Stênio Garcia tem sua trajetória de sucesso na TV contada hoje, dia 19, no 'Conversa com Bial'. Aos 92 anos de idade, o ator encontra Pedro Bial para revelar histórias e sentimentos envolvidos nos trabalhos estrelados por ele. ''A primeira vez que vi um espetáculo, foi para levar uma tia [...], ela foi com uma carta para se apresentar ao Sérgio Cardoso [...] e, por acaso, assisti ao espetáculo ‘Hamlet’ com o próprio Sérgio, e me impressionou muito [...]. Tempos depois, fiz o Conservatório Nacional de Teatro'', lembra.
A estreia profissional de Stênio foi na peça “Os Perigos da Pureza”, de 1959. Na TV, a primeira série foi “O Vigilante Rodoviário”, de 1962; e, na dramaturgia, em “Cavalo de Aço”, de 1973, junto de um elenco com grandes nomes, como Tarcísio Meira, Glória Menezes, Arlete Salles, Betty Faria, José Wilker e outros. Stênio é dono de uma carreira marcada por personagens carregados de personalidade forte, a quem dedicou-se profundamente. Ao recordar o trabalho no longa “Brincando nos Campos do Senhor” (1991), de Héctor Babenco, em que deu vida a um pagé, conta a preparação: “Fui viver um tempo numa tribo [...]. Lá no Amazonas, acabei convivendo com três tribos de índios”.
Um dos trabalhos mais relevantes de sua carreira foi em “Carga Pesada”, série que foi ao ar de 1978 a 1981, e retornou à TV Globo de 2003 a 2007, e em que Stênio protagonizava com Antônio Fagundes as aventuras de uma dupla de caminhoneiros. “Houve uma camaradagem de cara”, diz o ator sobre a parceria com Fagundes.
Casado há 26 anos com a também atriz Marilene Saade, ela é convidada a se juntar à conversa, e conta histórias do casal, bem como experiências de contracenar com o esposo.
O ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta no GNT, às 23h30, e na TV Globo, após o ‘Jornal da Globo’. Também é exibido no canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay. As entrevistas também estão disponíveis em áudio, no podcast do programa disponível no Globoplay. O programa tem apresentação e redação final de Pedro Bial, direção de Fellipe Awi e Mairo Fischer e produção de Nathalia Pinha. A direção de gênero é de Mariano Boni.
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