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| A repórter Maria Clara Senra e a atriz Arlete Salles. Crédito: Divulgação |
Arlete Salles, que comemorou 85 anos neste mês, relembra sua trajetória na televisão e no cinema, os papéis marcantes em sua carreira e o seu entusiasmo na profissão em entrevista inédita e exclusiva, que será exibida no Canal Brasil neste sábado, dia 29, às 13h15. A conversa da atriz com a repórter Maria Clara Senra vai ao ar no Cinejornal e foi gravada no intervalo das filmagens da novela das sete ''Família é Tudo''. Alexandra Richter, Jayme Periard, Ramille e Renato Góes comentam sobre a experiência de contracenar com a Arlete.
Na conversa, a atriz fala sobre como sua carreira começou, através do trabalho de locução em rádio. “Eu estava em Pernambuco e ficava ao pé da rádio ouvindo convites de testes para diferentes personagens. Fui tentar e não passei porque não tinha experiência, mas me disseram que eu tinha uma voz forte,diferente e me chamaram pra fazer locução em rádio”, lembra. Assim, Arlete começou a fazer pequenos personagens e foi se mostrando cada vez mais na televisão e no teatro.
Entre seus papéis, a atriz conta um pouco sobre suas experiências em novelas como “Família é Tudo” e ''Polaróides Urbanas'' - que a premiou como Melhor Atriz Coadjuvante no Prêmio Contigo! de Cinema Nacional em 2008. A atriz também participou de filmes como “Dona Lurdes - O Filme”, “Amigas de Sorte” e “Tia Virgínia”. Este último será exibido no Canal Brasil no dia 18 de julho, às 22h30. O longa, vencedor de seis prêmios no Festival de Gramado de 2023, rendeu a Arlete Salles uma indicação como Melhor Atriz Nacional no Festival Sesc Melhores Filmes de 2024.
Ao longo da entrevista para o Cinejornal, Arlete reforça que gosta de olhar apenas para frente e demonstra muito orgulho e carisma por seguir atuando em novelas e longas-metragens para os cinemas. “Essa profissão é muito generosa e pode surpreender em qualquer idade. É possível você protagonizar independentemente da sua idade! Eu quero voltar a filmar [no cinema] e se alguém me convidar, vou aceitar!”, conta Arlete, que esteve nos cinemas em 2024 no sucesso “Minha Irmã e Eu”, o primeiro filme brasileiro pós-pandemia a ultrapassar dois milhões de espectadores.
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