Foto: Divulgação |
A segunda temporada da série "Lama dos Dias", dirigida pelo pernambucano Hilton Lacerda, estreia no Canal Brasil nesta sexta, dia 24 de maio. Ambientada no Recife na década de 90, a produção resgata o movimento manguebeat e propõe uma reflexão sobre o processo criativo nos dias atuais. A trama acompanha um grupo de jovens moradores da capital pernambucana, entre eles Farmácia (Geyson Luiz), que junta esforços para realizar seu filme, e EZK (Matheus Tchôca), que coloca em prática o sonho de organizar um festival de música. Os sete episódios vão ao ar no dia 24 a partir das 21h, em formato de maratona.
"Muitas histórias que a gente reinventa, reconta, são histórias ficcionadas, mas são, de alguma forma, 'furtadas' de personagens ou de pessoas que fizeram parte da cena, inclusive eu e o Hélder (Aragão, o DJ Dolores). Não é diferente do que a gente fez na primeira temporada, mas estamos usando agora uma nova lógica", conta Hilton Lacerda sobre a nova leva de episódios. No elenco, também estão nomes como Alana Ayoká, Nash Laila, Tavinho Teixeira, Carol Cavesso, Edson Vogue, Isadora Gibson, Ênio Damasceno, Thiago Mercês e Negrita MC, além de participações especiais de Marcélia Cartaxo, Túlio Starling, Caio Macedo e Louise França, filha de Chico Science, um dos líderes do manguebeat.
As duas narrativas que guiam a temporada são a produção do curta-metragem de Farmácia e a realização do Festival Música de Bordo, liderada por EZK. A ideia do curta surge quando Farmácia assiste a um filme de 1979 e fica encantado com as possibilidades que vê na proposta de Domingos, diretor da película, que aceitará participar de seu projeto.
Com a ajuda de Domingos e de seus amigos, Farmácia, mesmo sem nenhuma experiência na sétima arte, confia no seu processo criativo e em sua intuição, dedicando-se de corpo e alma ao projeto com a ambição de revolucionar o embrionário audiovisual pernambucano.
EZK, produtor reconhecido por sua maneira prática e ativa de fazer a cena cultural acontecer, dedica seus esforços ao Festival Música de Bordo e na banda Kara Feya, seu novo investimento musical depois da dissolução de sua antiga banda, a Psicopasso.
Outras duas personagens que movimentam a trama são Maria da Saudade (Alana Ayoká) e Olívia (Carol Cavesso). Saudade é inglesa, filha de um baiano com uma moçambicana e passa a ter grande influência no grupo por conta de sua bagagem cultural e das propostas de novos comportamentos diante do mundo. Olívia é jornalista e musicista paulista que, ao chegar no Recife, encontra uma oportunidade para se firmar como cantora, compositora e formadora de opinião. Ela interfere nos rumos da Kara Feya, banda produzida por EZK.
O curta de Farmácia é produzido durante a série, mas será visto na abertura de cada episódio, dividido em sete partes. O diretor por trás de Farmácia é Hélder Aragão, o DJ Dolores, que também assina a trilha e os roteiros (esses em companhia de Hilton Lacerda, Laís Araújo e Dillner Gomes). "O curta é uma metáfora do manguebeat, do espírito do manguebeat. É uma metáfora bastante radical porque os personagens vão buscar a cura, a solução para um problema no centro da Terra, soterrado pelas várias camadas de areia e cimento, tem um pouco do espírito do manifesto dos caranguejos com cérebro. A gente tentou trazer essa leitura de uma forma mais lúdica, divertida e com esse toque de ficção científica que também era um tipo de cultura literária muito presente no núcleo inicial do manguebeat", afirma Dolores.
Todos os episódios foram rodados em Pernambuco, em locações emblemáticas como um casarão abandonado em um dos bairros mais tradicionais do Recife e um apartamento em um prédio onde moraram personalidades como o designer e músico Mabuse (um dos principais nomes da cena mangue), DJ Dolores e Hilton Lacerda. “O prédio e o apartamento, trazem uma forte memória de um tempo, pois ali aconteceram muitas das situações retratadas na série. É uma das periferias do manguebeat”, afirma Lacerda.
As duas narrativas que guiam a temporada são a produção do curta-metragem de Farmácia e a realização do Festival Música de Bordo, liderada por EZK. A ideia do curta surge quando Farmácia assiste a um filme de 1979 e fica encantado com as possibilidades que vê na proposta de Domingos, diretor da película, que aceitará participar de seu projeto.
Com a ajuda de Domingos e de seus amigos, Farmácia, mesmo sem nenhuma experiência na sétima arte, confia no seu processo criativo e em sua intuição, dedicando-se de corpo e alma ao projeto com a ambição de revolucionar o embrionário audiovisual pernambucano.
EZK, produtor reconhecido por sua maneira prática e ativa de fazer a cena cultural acontecer, dedica seus esforços ao Festival Música de Bordo e na banda Kara Feya, seu novo investimento musical depois da dissolução de sua antiga banda, a Psicopasso.
Outras duas personagens que movimentam a trama são Maria da Saudade (Alana Ayoká) e Olívia (Carol Cavesso). Saudade é inglesa, filha de um baiano com uma moçambicana e passa a ter grande influência no grupo por conta de sua bagagem cultural e das propostas de novos comportamentos diante do mundo. Olívia é jornalista e musicista paulista que, ao chegar no Recife, encontra uma oportunidade para se firmar como cantora, compositora e formadora de opinião. Ela interfere nos rumos da Kara Feya, banda produzida por EZK.
O curta de Farmácia é produzido durante a série, mas será visto na abertura de cada episódio, dividido em sete partes. O diretor por trás de Farmácia é Hélder Aragão, o DJ Dolores, que também assina a trilha e os roteiros (esses em companhia de Hilton Lacerda, Laís Araújo e Dillner Gomes). "O curta é uma metáfora do manguebeat, do espírito do manguebeat. É uma metáfora bastante radical porque os personagens vão buscar a cura, a solução para um problema no centro da Terra, soterrado pelas várias camadas de areia e cimento, tem um pouco do espírito do manifesto dos caranguejos com cérebro. A gente tentou trazer essa leitura de uma forma mais lúdica, divertida e com esse toque de ficção científica que também era um tipo de cultura literária muito presente no núcleo inicial do manguebeat", afirma Dolores.
Todos os episódios foram rodados em Pernambuco, em locações emblemáticas como um casarão abandonado em um dos bairros mais tradicionais do Recife e um apartamento em um prédio onde moraram personalidades como o designer e músico Mabuse (um dos principais nomes da cena mangue), DJ Dolores e Hilton Lacerda. “O prédio e o apartamento, trazem uma forte memória de um tempo, pois ali aconteceram muitas das situações retratadas na série. É uma das periferias do manguebeat”, afirma Lacerda.
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