Documentário de Eduardo Escorel sobre 1968 estreia no Curta!

Imagem do diário de Silvia no longa ‘1968 – Um Ano Na Vida’, de Eduardo Escorel (Créditos: Divulgação/Curta!)  

Após ter sido escolhido para abrir o Festival É Tudo Verdade do ano passado e ter passado por outras mostras de cinema, chega com exclusividade ao Curta! o documentário ''1968 — Um Ano Na Vida'', de Eduardo Escorel. O filme é baseado no diário da irmã mais velha do cineasta, que também foi montador de clássicos como “Terra em Transe” (1966), de Glauber Rocha, “Macunaíma” (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, e “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho.
 
Silvia Escorel, a dona do diário, é a narradora do filme. A intimidade das pequenas coisas contidas nas páginas daquele caderninho se confunde com a grandeza dos fatos históricos que marcaram aquele ano, narrados sob o ponto de vista da escritora. Além das palavras, o diário contém colagens e fotografias da época, bem como imagens de arquivo feitas na intimidade da família Escorel.
 
Ao mesmo tempo em que Silvia comenta sobre o contexto político e social da época — como a assinatura do AI-5 e o assassinato de Martin Luther King Jr. —, ela desabafa sobre o fim de seu casamento e demais passagens de sua vida pessoal. Suas relações, seus traumas, seus anseios e suas alegrias correm em paralelo ao momento histórico, mas por vezes se confundem com ele.
 
O documentário “1968 — Um Ano Na Vida” é uma produção da Afinal Filmes viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Após estrear no canal, também estará no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático Sextas de História e Sociedade, 24 de maio, às 22h.
 
O argentino Luis Arrieta é tema de episódio de série sobre grandes coreógrafos

O segundo episódio da série ''Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil'' traz como protagonista o coreógrafo argentino Luis Arrieta, que vive no Brasil desde 1974. Ao longo de mais de 40 anos de trajetória como bailarino e diretor artístico de companhias, ele constituiu um dos mais destacados repertórios da dança produzidos no Brasil, com quase uma centena de coreografias.
 
Para ajudar a ilustrar a trajetória e o processo criativo do coreógrafo, o episódio apresenta cenas de seus espetáculos e traz depoimentos de grandes nomes da dança: Inês Bogéa, Cássia Navas, Helena Katz, Cleber Fantinatti, Iracity Cardoso, Irupé Sarmiento, Jaruam Miguez Xavier, Raymundo Costa, Suzana Mafra e Victor Hugo Vila Nova.
 
Além deles, o próprio Arrieta fala de si, de seu trabalho e de suas reflexões: “Dança se comunica de corpo a corpo. Quando você consegue interessá-lo [o público] pelo que você está contando no palco, já é ótimo! É isso o que nós estamos fazendo! Estamos querendo interessá-lo naquilo que aparentemente é abstrato, e eu digo ‘aparentemente’ porque, para mim, não tem nada de abstrato. (...) Acho muito mais artificial o comportamento que eu vejo na rua ou no shopping. Porque isso [a dança] me parece natural”, conclui.
 
Além dele, a série retrata outros grandes coreógrafos dispostos a refletir sobre seus processos criativos. Em seus 13 episódios, a produção discute a criação da dança desde seu embrião — ou seja, desde o momento em que é apenas uma ideia — até ser visualizada como movimento e, enfim, ser expressa como arte através do corpo.
 
Com direção de Fernanda Heinz Figueiredo, cada episódio foca no trabalho de um(a) coreógrafo(a), com exceção do terceiro episódio, que traz uma dupla. São eles: Célia Gouvêa, Luis Arrieta, Décio Otero e Marika Gidali, Henrique Rodovalho, Marta Soares, Ismael Ivo, Sandro Borelli, Claudia Palma, Mauricio de Oliveira, Rui Moreira, Jomar Mesquita, Marcia Milhazes e Mariana Muniz.
 
“Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil” também está no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A exibição é no dia temático Quartas de Cena e Cinema, 22 de maio, às 23h.

Segundas da Música – 20/05

21h – “Paulo César Pinheiro – Letra e Alma” (Documentário)

Poeta, escritor, compositor e referência incontestável da rica produção cultural brasileira, Paulo César Pinheiro fala sobre suas origens, referências literárias, seu encontro com a poesia e o que lhe deu "régua e compasso". Autor de vasta e rica produção, entre músicas, livros, peças e de parcerias, que já atravessam 5 gerações, o poeta não dá sinais de que a genial inspiração possa se esgotar. Direção: Cleisson Vidal, Andrea Prates. Duração: 85 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 21 de maio, terça-feira, às 1h e às 15h; 22 de maio, quarta-feira, às 9h; 26 de maio, domingo, às 16h10.

Terças das Artes – 21/05

22h – “Salvador Dalí, as duas faces de um gênio (Documentário)

Quem realmente foi Salvador Dalí? Gênio artístico ou impostor mediático? Neste retrato filmado em parte em Port Lligat e rico em imagens de arquivo, François Lévy-Kuentz contrapõe os grandes temas do pintor com entrevistas e fatos muitas vezes inéditos. De Freud ao surrealismo, da sexualidade ao dinheiro e do misticismo à ciência, uma biografia excepcional que revela o "mito de Dali” Direção: François Lévy-Kuentz Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 22 de maio, quarta-feira, às 2h; 23 de maio, quinta-feira, às 10h; 25 de maio, sábado, às 23h;

Quartas de Cena e Cinema – 22/05

23h – “Coreografia, O Desenho da Dança no Brasil” (Série) - Episódio: Luis Arrieta - INÉDITO NO CANAL

Arrieta nasceu em Buenos Aires e veio ao Brasil em 1974. Ao longo de mais de 40 anos de trajetória como bailarino, coreógrafo e diretor artístico, constituiu uma das mais destacadas obras da dança produzida no Brasil, com quase uma centena de coreografias. Poeta do movimento, Luis pensa e executa dança como uma forma de suspensão do cotidiano. Direção: Jorge Saad Jafet. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 23 de maio, quinta-feira, às 3h; 24 de maio, sexta-feira, às 11h e 25 de maio, sábado, às 8h.

Quintas do Pensamento – 23/05

23H – “Victor Hugo e Os Miseráveis” (Documentário)

O nascimento do livro Os Miseráveis, romance que se tornou um monumento da literatura mundial, e a metamorfose política de seu autor rumo aos ideais do progresso social. Direção: Grégoire Polet. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 24 de maio, sexta-feira, às 03h e às 17h; 25 de maio, sábado, às 22h.

Sextas de História e Sociedade – 24/05

22h - “1968 – Um ano na Vida” (Documentário) - INÉDITO E EXCLUSIVO

Fatos da vida em 1968, alguns lembrados, outros esquecidos. Através dos escritos do diário de Silvia Escorel, vemos como mês a mês, de janeiro a dezembro, eventos que marcaram época intercalados com experiências pessoais de quem viveu as demandas daquele momento com a intensidade própria dos seus vinte e poucos anos. Direção: Eduardo Escorel. Duração: 91min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 25 de maio, sábado, às 02h e 15h20; 26 de maio, domingo, às 22h20; 27 de maio, segunda, 16h.

23h30 – “Histórias da Gente Brasileira” (Série) – Episódio: “Império – A mulher” - INÉDITO E EXCLUSIVO

Padre Antônio Vieira determinou que “a mulher só deve sair de casa em três ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro”. A modernização dos costumes foi aos poucos alterando a repressão feminina dos anos coloniais. Mulheres começaram a frequentar salões e bailes. Difundia-se o hábito da leitura, antes visto com maus olhos por medo de que, alfabetizadas, poderiam trocar cartas de amor. Direção: Beca Furtado. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 25 de maio, sábado, às 03h30; 26 de maio, domingo, às 18h; 27 de maio, segunda-feira, 17h30.

Sábado – 25/05

22h – " Novo Mundo, Pintura de Rua na América Latina (Série) - Episódio Argentina

As imagens que ilustram os muros das cidades modernas guardam uma estreita relação com os seus habitantes. Na América Latina, essa relação é ainda mais profunda, uma vez que a sua arte urbana nasceu ligada a processos de resistência. A arte urbana como uma ferramenta de resistência e transformação na América Latina. Diretor: Belisario Franca, Juan Tamayo. Duração: 60 min. Classificação: Livre. Horários Alternativos: 26 de maio, domingo, às 12h30

Domingo – 26/05

20h15 – ''Grandes Cenas - 2ª Temporada'' (Série) – Episódio: Bacurau

Os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles exploram a concepção e a repercussão de “Bacurau” (2019). O foco aqui é a violenta cena na cabana de Damião, o primeiro gesto de contra-ataque do povo de Bacurau contra os invasores. Diretora: Ana Luiza Azevedo, Vicente Moreno. Duração: 20 min. Classificação: 10 anos.

Anderson Ramos

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