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| Foto: Mauricio Fidalgo/Globo |
No 'Conversa com Bial', não se joga conversa fora, e o papo fica melhor se entrar mais gente na roda. O programa comandado por Pedro Bial chega hoje, segunda-feira, dia 22, à oitava temporada, com a marca do retorno da plateia. Após passar por diferentes formatos de encontros nos últimos anos, a nova leva de episódios proporcionará a volta da interação do apresentador com o público no estúdio durante as gravações, motivo de celebração por parte de Bial e sua equipe. “A plateia entrega mais calor humano. A natureza da conversa pode permanecer a mesma, mas ganha essa camada: o nome ‘show’ ao ‘talk’. Quando você tem pessoas assistindo, o show está estabelecido”, comemora ele.
E o talk show ganha novo público em 2024: o programa passa a ter exibição diária de segunda a sexta no GNT, às 23h30, e, na sequência, vai ao ar na TV Globo, após o ‘Jornal da Globo’. “O GNT já é um espaço reconhecido por promover diálogos, então faz sentido que o ‘Conversa’ esteja também lá. Estamos reforçando o caráter multiplataforma do programa, com exibição na TV aberta, no Globoplay, em áudio, por meio do podcast, e, agora, também na TV paga”, explica Mairo Fischer, diretor.
Os musicais permanecem nessa temporada, e ganham uma atmosfera ainda mais intimista. Será possível assistir a artistas que normalmente se apresentam em grandes turnês e palcos com megaproduções e efeitos num formato diferente. “Os musicais chegam como ‘um som feito na sala de casa’. Será novo inclusive em termos de sonoridade. Logo na primeira semana temos Simone Mendes, e posso adiantar que está lindo!”, acrescenta Mairo. Também estão confirmados programas duplos, em que a conversa começa num programa e continua no próximo; no dia seguinte, quando há necessidade de um mergulho mais profundo na vida e obra do entrevistado.
Outras conversas já estão confirmadas para este ano: a apresentadora Ana Maria Braga, o ator e humorista Ary Fontoura, o músico Júnior, a cantora Lauana Prado, o ator Michael Douglas e o grupo Soweto são alguns dos nomes previstos.
O programa de estreia, que vai ao ar hoje, será com Tadeu Schmidt, um encontro entre o precursor da apresentação do Big Brother Brasil e seu atual – que, aliás, têm perfis e trajetórias semelhantes na TV Globo, como o início no jornalismo; apresentação do ‘Fantástico’, além da paixão pelo esporte - que promete render trocas exclusivas sobre suas experiências: as semelhanças e diferenças, principalmente aquelas exigidas pelo tempo decorrido, e os desafios. Para marcar o retorno da plateia, o programa contará com a presença de mais de 30 ex-BBBs compondo o auditório. Trata-se, então, de uma edição especial, que promete a reunião de integrantes icônicos da história do reality.
O ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta no GNT, às 23h30, e na TV Globo, após o ‘Jornal da Globo’. Também é exibido no canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay. As entrevistas também estão disponíveis em áudio, no podcast do programa disponível no Globoplay. O programa tem apresentação e redação final de Pedro Bial, direção de Fellipe Awi e Mairo Fischer e produção de Nathalia Pinha. A direção de gênero é de Mariano Boni.
Entrevista com Pedro Bial
Uma das novidades da temporada é o retorno da plateia. O que isso representa para essa nova leva de conversas?
A plateia entrega mais calor humano. A natureza da conversa pode permanecer a mesma, mas ganha essa camada: o nome ‘show’ ao ‘talk’. Quando você tem pessoas assistindo, o show está estabelecido. A plateia não representa uma retomada ao que era antes da pandemia, porque é um cenário menor; a auditório também é menor – o que colabora para o clima intimista que construímos no decorrer desses anos -, mas é como reviver um pouco daqueles tempos; ter de novo aquela terceira presença, aquele coadjuvante que contribui também para os rumos da conversa. Vai ser bastante interessante retomar esse elemento.
Outra novidade é a janela de exibição no GNT. Por si só, o canal já é visto como um espaço de conversa. Como é para você que o programa seja exibido primeiramente lá?
Acho ótimo que o programa seja exibido primeiro lá para abranger quem quer assistir primeiro na TV, mas mais cedo. Além disso, o espaço tem uma audiência identificada. Na TV aberta, falamos para milhões de pessoas. Então é bom termos essa diversidade de público e a possibilidade de falarmos especialmente com cada um deles.
Como se sente ao estrear a oitava temporada do ‘Conversa’?
Estou me sentindo muito maduro para isso, e acho que o acúmulo de experiência traz mais segurança em ousar.
A cada temporada, o ‘Conversa’ busca acrescentar algo novo, mas a sua essência de ter boas conversas continua. De forma geral, como descreveria a temporada atual?
A gente quer que essas conversas mostrem um lugar de liberdade de expressão aceita; estimulada, e que demonstre que não é preciso ter medo em se expressar. A conversa deve ser ampla dentro do maior conceito moral de não causar dano a ninguém. Aí tudo pode ser dito. Então o ‘Conversa’ é uma celebração da liberdade. É dessa forma que posso descrever o programa, de forma geral, e a nova temporada.
Qual entrevista você diria que o público pode esperar bastante ansioso pela exibição?
Achei a Ana Maria Braga muito entregue, muito intensa, muito profunda. Mas acho que o público pode esperar ansioso por todas as entrevistas.
Como está a sua expectativa para a estreia?
Como toda estreia, uma alegria por estar ativo e começando mais um ano. Caprichando e conseguindo fazer as coisas da forma como queremos: cada vez melhor. E, o que fazemos, é comunicar, inspirar e fazer as pessoas acreditarem que a palavra tem que valer. Aqui não se joga conversa fora.
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