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Servidão, novo documentário do premiado diretor de Pureza (2022), Renato Barbieri, já está disponível nas principais plataformas digitais de aluguel do país: iTunes (Apple), Google Play/Youtube Filmes, Vivo Play e Claro TV+. Os preços do aluguel digital devem ser consultados nos serviços de streaming.
Servidão é um contundente registro de uma das maiores mazelas do país. Com produção da GAYA Filmes e distribuição da O2 Play, o longa-metragem documental sobre trabalho escravo contemporâneo conta com narração da cantora Negra Li e participação do jornalista Leonardo Sakamoto.
O filme segue em cartaz nos cinemas de Porto Alegre e Salvador.
Abolição já! A outra não valeu!
Para o longa-metragem, foram ouvidos trabalhadores rurais escravizados em frentes de desmatamento no Norte do Brasil e abolicionistas de diferentes vertentes. Embora as condições de trabalho análogas à escravidão sejam consideradas crime previsto pelo Código Penal Brasileiro, o regime da servidão é praticado no Brasil desde sempre, há cinco séculos. A Lei Áurea aboliu a escravidão clássica, que dava direito de propriedade e comércio dos escravizados, mas não transformou as relações de trabalho, que perduram até os dias de hoje. Trailer Oficial.
“Se a gente acabar com o trabalho escravo no Brasil, nós vamos acabar com uma cesta de maldades que envolvem o meio ambiente, a educação, a miséria e a desigualdade. Então eu diria que combater o trabalho escravo é combater todos os males deste país. E isso só vai acontecer quando a sociedade brasileira, como um todo, assumir isso para si”, declara Renato Barbieri.
Ao longo de 40 anos de carreira, Renato Barbieri tem uma extensa conexão com o cinema de impacto social. O cineasta radicado em Brasília há mais de três décadas, já realizou diversas produções sobre temas ligados à negritude, africanidade e escravidão moderna, como Pureza e Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás e África Dentro da Gente (em produção).
Como diretor, produtor e roteirista, realiza filmes de longa-metragem e séries para TV nos formatos ficção, documentário e animação. Por acreditar no papel social do cinema, passou a se dedicar a projetos cinematográficos de relevância, aliando conteúdo com entretenimento, integrando o campo artístico ao campo da justiça social.