CNN Séries Originais – Descobrindo Portugal desvenda o país que atrai cada vez mais brasileiros e atualiza as conexões que nos une

Foto: Divulgação/CNN Brasil

Um dos destinos mais procurados do mundo por brasileiros, Portugal guarda conexões eternas com o Brasil. Mas nossos laços se transformam ao longo dos séculos, de acordo com os avanços da gastronomia, do turismo, do urbanismo e do próprio comportamento de seus personagens. É com esse olhar, um mix de fascínio e curiosidade, que a apresentadora Muriel Porfiro desembarca em terras além-mar para mapear os aromas, paladares e encantos que tanto nos atraem do lado de lá. 

A nova edição do CNN Séries Originais, ''Descobrindo Portugal'', tem parceria com a revista Gula e visita as principais regiões do seu destino, a começar pelo Minho, que deu origem ao país, passando pelo Porto, por Lisboa, a região do Tejo e pela deslumbrante Ilha dos Açores. A conclusão é que a distância que nos separa nunca foi tão pequena. 

A compreensão deste presente encontra raízes plantadas há séculos em Matosinhos, cidade litorânea na região do Minho. O historiador Joel Cleto conta para Muriel que os viajantes que partiam em missões de descobrimentos e comércio passavam pela Igreja da cidade, um dos santuários mais concorridos de Portugal, para pedir proteção divina antes de iniciarem seus longos trajetos marítimos. A paróquia guarda a imagem mais antiga de que se tem notícia de Cristo crucificado, como mostra o primeiro episódio da série.

Isso explica por que Minas Gerais, foco da exploração do ouro no Brasil colônia, possui mais de 30 igrejas dedicadas ao Senhor de Matosinhos. A de Congonhas, onde estão também obras de Aleijadinho, é a mais famosa delas, tendo sido tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

Também as vestimentas, ornamentadas com muito ouro, apontam relação direta com a fartura do minério encontrado em Minas e exportado para Portugal, onde até a arquitetura de palacetes e casas suntuosas se justifica pela riqueza transportada ao longo do Atlântico.

Muriel desvenda ainda os segredos do Vinho Verde, assim certificado pela origem específica de determinada região, que conta 115 anos de produção. Jornalista que trabalha para a revista Gula, do Brasil, e para a Revista de Vinhos, de Portugal, José João Santos explica por que a bebida é classificada como “verde”, embora seja de cor similar à de vinhos brancos. 

Produtores ouvidos pela série atestam que o perfil do Vinho Verde hoje “é extraordinário, mais até do que era há alguns anos”, e tem “excelente capacidade de harmonização, particularmente com a gastronomia do Brasil”.

Muriel experimenta também o turismo integrado à vinicultura, com direito a terapias para relaxar e cuidar da beleza, com dicas para frear o envelhecimento. As propriedades do vinho, ela nos mostra, vão muito além do copo. A jornalista aventura-se também por tacadas de golfe, outra atividade encontrada em espaços dedicados ao turismo em Portugal, não muito distante das vinícolas. 

A sustentabilidade é um foco que permeia todo o trajeto da apresentadora, entre hotéis, monumentos, plantações, rios, montanhas, mesas e afins. A preservação da memória conspira a favor de uma história que tanto contribui para inspirar o sucesso dos tempos atuais, como endossam as boas estatísticas de Portugal.

“Os turistas descobriram Portugal, e isso vem movimentando a economia do país”, diz Muriel Porfiro. “Em quatro episódios, vamos levar o telespectador para uma viagem surpreendente, pelas cidades portuguesas, por suas histórias e os personagens dos novos tempos”, afirma a apresentadora.

A produção mostra que, das panelas portuguesas aos interiores de igrejas forradas a ouro, a brasilidade está lá como cá, sem que possamos precisar, em alguns aspectos, os limites de quem influenciou quem. E da história de séculos atrás ao forte fluxo migratório atual a partir do Brasil, CNN Séries Originais propõe o prazeroso desafio de “descobrir” de fato Portugal. 

CNN Séries Originais – Descobrindo Portugal
Quando: Sábado, às 22h45 - Estreia em 09/03
Horário alternativo: Domingo, às 23h30

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