Camila Morgado completa 20 anos de estreia nos cinemas em ''Olga'' e participa de entrevista exclusiva e inédita no Canal Brasil

Foto: Divulgação

O Canal Brasil exibe na sexta, dia 15, uma entrevista inédita e exclusiva com a atriz Camila Morgado, que está no ar na novela 'Renascer'. A conversa gravada em Alagoas, durante a 13ª edição do Circuito Penedo de Cinema, vai ao ar no Cinejornal às 13h15. A atriz contou para a repórter Maria Clara Senra sobre seus principais trabalhos e detalhou sua relação com o cinema e com a arte em geral.

Camila completa 20 anos de sua estreia no cinema em 2024, com o longa "Olga", de Jayme Monjardim, que trouxe a história da militante comunista Olga Benário para as telas. A atriz conta que o filme foi um divisor de águas na sua vida e sua carreira, porque a preparação foi muito intensa. "Eu tive que aprender a atirar, por exemplo, tive que virar outra pessoa. A Olga me trouxe experiências maravilhosas, como raspar a cabeça, que eu tinha muita vontade, mas não tinha coragem. Poder servir para um personagem desse jeito foi muito lindo", comenta. "Além disso, eu fiz muitos amigos nesse trabalho, o set de cinema é muito grande, então conheci muitas pessoas", acrescenta.

Camila contou sobre o seu início na televisão, em 2003, na minissérie 'A Casa das Sete Mulheres', também dirigida por Jayme Monjardim, na qual contracenou com Giovanna Antonelli, Mariana Ximenes, Eliane Giardini, Daniela Escobar, Nívea Maria, Samara Felippo, Bete Mendes e Thiago Lacerda. Ela se lembrou da sensação de entender que estava sendo assistida por muita gente, que a série chegava até a casa de muitas pessoas e afirmou que no início foi muito assustador, mas muito legal.

Em cartaz com a peça "A Falecida", com texto de Nelson Rodrigues, dirigida por Sergio Módena, na qual contracena com Thelmo Fernandes, Camila contou que sua personagem foi um resgate da sua carreira no teatro. "Esse texto fala sobre pessoas excluídas e a Zulmira é uma personagem que imagina constantemente como seria seu enterro. Então tudo que ela mais quer na vida é morrer, como se fosse uma grande festa de casamento. Um personagem que chegou a esse ponto foi com certeza muito excluído, não teve voz. Mas claro que não é só isso. Ela passa por várias camadas de emoção, ela passa por ganância e por querer o poder, por tristeza, pelo trágico e também pelo cômico. E eu amo isso e estava precisando muito voltar ao teatro", comenta.

A atriz contou também sobre sua atuação em 'Bom Dia, Verônica'. "Foi um trabalho que eu gostei muito de ter sido chamada para fazer porque eu queria contar essa história, eu reconheci aquela mulher. Entendi que eu precisava fazer a Janete, eu entrei naquele lugar que ela morava mesmo. E queria, principalmente, saber onde aquilo batia em mim, onde aquilo poderia aflorar", contou. Ela disse, ainda, que a repercussão foi muito gratificante. "Foi muito lindo porque no set de filmagem muitas mulheres se identificaram e vieram falar comigo, e até hoje muitas se identificam e vêm falar. É muito importante a gente poder dar nome às coisas que a gente passa, porque muitas vezes o sentimento fica só preso na expressão e a gente não consegue verbalizar o que estamos sentindo. Quando a gente consegue verbalizar, a gente dá um salto, a gente reconhece melhor o que a gente está passando", afirmou.

Anderson Ramos

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