Foto: Joédson Alves / Agência Brasil |
A convidada do programa DR com Demori que vai ao ar na TV Brasil nesta terça-feira (20), às 22h, é a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Durante o bate-papo com o jornalista Leandro Demori, ela fala sobre a recente perda do irmão, assassinado no Rio de Janeiro em outubro do ano passado, as expectativas para o campo político na Câmara dos Deputados em 2024, entre outros temas.
Na conversa, a deputada explica que a investigação sobre a morte do irmão segue em curso e afirma que a hipótese investigada é a de que foi um assassinato por engano, como parte de uma disputa entre dois grupos do crime. "Provavelmente, nas próximas semanas ou meses tenham alguns desdobramentos com relação a ele, mas nada, sinceramente, que vá mudar completamente o rumo dessa história ou, o mais importante de tudo, nada que vá trazer a vida do meu irmão de volta, que vá nos acalentar de algum modo", disse ela ao agradecer a solidariedade recebida após a tragédia.
Ao comentar as expectativas para o Legislativo em 2024, Sâmia diz que a ampliação do valor das emendas parlamentares deu um "hiper poder" para um grupo político. "Isso é grave, mas eles foram acostumados com isso na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a partir do orçamento secreto", diz a deputada.
Sobre as pautas que defende, como os direitos e liberdades de minorias, Sâmia comenta que sempre escutou que deveria ter cuidado em abordar certos temas, pois a extrema direita faria uso disso para crescer, espalhar desinformação e distorções. "Eu discordo dessa posição. Se eu não falar sobre determinado assunto, ele não vai deixar de ser tratado. E ele vai ser tratado da pior forma possível, pois será hegemonizado por um setor que tem uma visão distorcida, conservadora, preconceituosa, reacionária e violenta sobre um tema que eu considero como um direito fundamental para a população brasileira", afirma.
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