Filme inédito relembra 'O Gráfico Amador', que editou livros de Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto

Divulgação Curta!

Uma editora no Recife que atraía grandes nomes da literatura e revolucionava a tipografia até então existente. Entre suas publicações, obras de Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto. Assim era O Gráfico Amador, que virou tema do documentário inédito - de mesmo nome – com direção de Aquiles Lopes e Lula Queiroga. A produção estreia com exclusividade no Curta! e no CurtaOn – Clube de Documentários.

Fundada em 1954 por artistas e intelectuais pernambucanos, O Gráfico Amador tinha como premissa uma produção artesanal e com baixa tiragem, utilizando prensa manual. No filme, artistas, designers e demais especialistas – como Guilherme Cunha Lima, designer e professor que escreveu um livro sobre O Gráfico Amador – contam a história da editora que se tornou um verdadeiro movimento literário e editorial.

Eles também relembram os principais nomes que compuseram O Gráfico Amador: Aloísio Magalhães, Gastão de Holanda, José Laurênio e Orlando da Costa Ferreira. Aloísio, primo de João Cabral de Melo Neto – que teve influência direta na criação do grupo -, é considerado um dos precursores do design no Brasil. ''O Gráfico surge como um primor da tipografia aliado a todo o conteúdo, o conteúdo literário, o conteúdo de ilustração... O Gráfico se difere por isso'', explica o artista visual Paulo Bruscky.
 
O Gráfico Amador unia literatura e design em suas publicações, e todos os detalhes dos livros eram pensados de forma que se tornassem peças de arte, da tipologia às ilustrações, na capa ou entre as páginas. Hoje, são itens de colecionador, mas exerceram grande influência sobre o moderno design gráfico brasileiro e novas gerações de artistas. Entre as obras editadas estão "Ode" – com textos de Ariano Suassuna - e "Aniki Bóbó" – com textos de João Cabral de Melo Neto.
 
''O Gráfico Amador'' é uma produção da Luni Áudio e Vídeo viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O filme também pode ser assistido no CurtaOn – Clube de Documentários, streaming disponível no Prime Video Channels – da Amazon -, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn܂com܂br). A estreia no Curta! é no dia temático Terças das Artes, 16 de janeiro, às 23h.

Cannes: as origens do festival e sua luta contra o fascismo são temas de filme

Um dos eventos de cinema mais importantes do mundo tem sua origem marcada pela guerra. O documentário “Cannes — Um Festival Pela Liberdade” conta a história de coragem dos criadores do Festival de Cannes, os visionários Philippe Erlanger e Jean Zay. O filme será exibido no Curta! e já está disponível em streaming, através do CurtaOn – Clube de Documentários.

Dirigido por Frédéric Chaudier, o longa começa em 1938. Naquele ano, Philippe Erlanger — jornalista e crítico de arte que ocupava altos cargos no governo francês — se revolta diante do domínio nazifascista sobre o Festival de Veneza que acabara de ocorrer. Por isso, resolve organizar um festival pela liberdade e contra o autoritarismo e a barbárie iminente. Jean Zay, judeu e ministro da Educação Nacional e Belas Artes, une-se à empreitada de Philippe e, juntos, trabalham para inaugurar o Festival de Cannes em 1º de setembro de 1939. Comissões julgadoras são formadas, filmes selecionados, jantares de gala organizados e, apesar do clima de constante ameaça, tudo se encaminhava para que o evento acontecesse na paradisíaca cidade do litoral francês.

Porém – além de um ciclone que passou por Cannes às vésperas do Festival -, na madrugada do mesmo 1º de setembro de 1939, Hitler invade a Polônia e a guerra é deflagrada na Europa. Logo, a França estaria totalmente envolvida no conflito e seria ocupada pelo exército nazista.

Era um momento de desesperança e, a partir de então, a vida de Jean Zay e de Philippe Erlanger mudaria completamente. Jean foi preso e posteriormente assassinado; Philippe fora obrigado a se esconder durante os anos de ocupação, mas, com o fim da guerra, enfim realiza o sonho de produzir o Festival de Cannes e consolida a vitória da arte sobre o horror. A exibição é no dia temático “Quartas de Cena e Cinema”, 17 de janeiro, às 23h.

Segundas da Música – 15/01

22h30 – ''Ney — À Flor da Pele'' (Documentário)

"Ney — À Flor da Pele" é um documentário de longa-metragem centrado no impacto das performances de Ney Matogrosso na cultura brasileira, desde a segunda metade do século XX até a atualidade. Uma antologia audiovisual, toda composta por imagens de arquivo. Direção: Felipe Nepomuceno. Duração: 70 min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 16 de janeiro, terça-feira, às 02h30 e 16h30; 17 de janeiro, quarta-feira, às 10h30; 20 de janeiro, sábado, às 15h; 21 de janeiro, domingo, às 21h30.

Terças das Artes – 16/01

23h – ''O Gráfico Amador'' - INÉDITO

Documentário sobre o movimento editorial e literário O Gráfico Amador, que surgiu em Recife entre 1954 a 1961, e sua influência na cultura nordestina e brasileira. Participaram dele, na juventude, artistas como Aloísio Magalhães, Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto. Atento à qualidade técnica dos livros, o grupo introduziu a cor e a arte gráfica em suas edições, hoje itens de colecionador. Duração: 54 min. Classificação: A Livre. Horários alternativos: 17 de janeiro, quarta-feira, às 3h e 17h; 18 de janeiro, quinta-feira, às 11h; 20 de janeiro, sábado, às 16h30; 21 de janeiro, domingo, às 23h.

Quartas de Cena e Cinema – 17/01

22h30 – ''Cannes — Um Festival Pela Liberdade''

O surgimento do Festival de Cannes, em 1939, teve extrema importância como reação ao totalitarismo. O documentário mostra como nasceu o maior festival de cinema do mundo, além de exibir a amizade entre Philippe Erlanger e Jean Zay, dois apaixonados pela Sétima Arte. Direção: Frédéric Chaudier. Duração: 52 min. Classificação: A Livre. Horários alternativos: 18 de janeiro, quinta-feira, às 3h e 17h; 19 de janeiro, sexta-feira, às 11h; 20 de janeiro, sábado, às 14h; 21 de janeiro, domingo, às 20h30.

Quintas do Pensamento – 18/01

23h – ''Jovem para Sempre - Encontrando o Elixir da Juventude'' (Documentário)

Envelhecer, em breve, não será mais considerado um processo biológico irreversível, mas uma doença que pode ser curada para que todos tenham uma vida longa e saudável, ou pelo menos é isso que prometem muitos pesquisadores empenhados em decifrar os mecanismos do envelhecimento. Nossos relógios biológicos, portanto, não marcariam mais uma data desconhecida para a obsolescência programada, pois o envelhecimento poderá ser retardado ou até revertido. Essa pesquisa, às vezes, pode parecer ficção científica, mas a ideia é atraente para um número crescente de bilionários do Vale do Silício, que estão sempre em busca de investimentos promissores. Um elixir da juventude, frugalidade ou uma combinação dos dois: os cientistas estão convencidos de que a receita antienvelhecimento está prestes a ser descoberta. Direção: Thierry de Lestrade e Sylvie Gilman. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 19 de janeiro, sexta-feira, às 3h e às 17h; 21 de janeiro, domingo, às 00h.

Sextas de História e Sociedade – 19/01

23h – ''Incas: Uma Nova História'' (Documentário)

Os Conquistadores escreveram a história do Império Inca como o conhecemos. Dez anos de pesquisas científicas e arqueológicas recentes nos permitiram descobrir outra verdade que contradiz os livros de História. De onde vêm os incas, como foram organizados e por que desapareceram tão repentinamente? Direção: Thibaud Marchand. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 20 de janeiro, sábado, às 03h e às 11:30; 22 de janeiro, segunda-feira, às 17h; 23 de janeiro, terça-feira, 11h.

Sábado – 20/01

22h30 – ''Uma Garota Chamada Marina'' (Documentário)

Com linguagem cinematográfica mista e roteiro não linear, o documentário musical “Uma Garota Chamada Marina” retrata a trajetória da cantora e compositora Marina Lima, que tem mais de 40 anos de carreira. O longa-metragem é composto por imagens de arquivos audiovisuais, imagens inéditas do acervo privado da artista, registros de ensaios, gravações de shows e entrevistas com a artista e pessoas que a cercam. Diretor: Candé Salles. Duração: 71 min. Classificação: 12 anos. Horários Alternativos: 21 de janeiro, domingo, à 16h25.

Domingo – 21/01

19h – ''Banquete Coutinho'' (Documentário)

“Banquete Coutinho” propõe olhar para os filmes de Eduardo Coutinho como uma grande obra indivisível. Teria um dos mestres do cinema brasileiro feito sempre o mesmo filme? A partir de um encontro filmado com o diretor em 2012 e vasto material de arquivo, o filme mantém acesas as inquietações do cineasta, falecido dois anos após a entrevista. Diretor: Josafá Veloso. Duração: 74 min. Classificação: Livre.

Anderson Ramos

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