Divulgação Globo/Fábio Rocha |
Desde que o jovem José Inocêncio (Humberto Carrão) fincou seu facão aos pés do jequitibá no início dos anos 1990 o tempo passou em 'Renascer', a próxima novela das 21h, da Globo que estreia dia 22 de janeiro. Enquanto para alguns a vida parou no tempo, para outros levou a diferentes rumos. Na segunda fase da novela que se passa nos dias atuais, José Inocêncio (Marcos Palmeira) é um fazendeiro bem-sucedido, que prosperou nos negócios e com o cultivo do cacau no sistema de agrofloresta, mas estagnou na sua vida pessoal. Com a morte de Maria Santa (Duda Santos) após dar à luz João Pedro (Juan Paiva), ele se fechou para a vida e há muito tempo desconhece a alegria de viver.
Dos quatro filhos: José Augusto (Renan Monteiro), José Bento (Marcello Melo Jr), José Venâncio (Rodrigo Simas) e João Pedro (Juan Paiva), o caçula é o único que nunca saiu da fazenda e não tem formação profissional. Os demais foram estudar na capital ainda jovens e repletos de oportunidades se formaram ‘doutores’ às custas do dinheiro do pai, que desde sempre arcou com todas as despesas. Zé Augusto é médico, Zé Bento, advogado, e Zé Venâncio, publicitário.
Se para João Pedro foram negadas as chances de se tornar alguém na vida, o jovem não desperdiçou seu talento ao canalizar suas energias na produção do cacau. É um conhecedor daquelas terras e herdou o talento do pai com o manejo do fruto, algo que faz de forma muito competente - talvez a única conexão entre pai e filho. José Inocêncio e João Pedro carregam mágoas e feridas que nunca cicatrizaram. O trauma causado pela morte de Maria Santa ainda é latente e intenso para o coronel assim como a ideia fixa de atribuir ao filho caçula a partida de seu grande amor.
A despeito disso, João Pedro sente enorme orgulho do pai. Vive para agradá-lo e ter ao menos qualquer chance de atenção. Seu único desejo é ter o amor paterno. Crescer com a sombra (e porque não com a dúvida) de ser o causador da maior tristeza que o pai teve na vida não foi fácil . Ainda que ele tenha recebido o amor e acolhimento dos padrinhos Deocleciano e Morena (Ana Cecilia Costa) incondicionalmente, contar com o carinho de Inácia, que nunca se conformou com a forma com que o rapaz é tratado pelo pai, e com a amizade de Zinha (Samantha Jones), a melhor amiga desde a infância, João Pedro está longe de ser feliz.
A situação começa a mudar quando João Pedro conhece Mariana (Theresa Fonseca), a jovem misteriosa recém-chegada a casa de Jacutinga (Juliana Paes). O encantamento é imediato. A beleza e o jeito faceiro da moça atingem o rapaz de jeito, que não demora para fazer uma proposta a Mariana: levá-la para morar na fazenda de seu pai. Era o que ela mais desejava. Mariana é neta de coronel Belarmino (Antonio Calloni) e de dona Nena (Quitéria Kelly), que a criou com base no ódio que acumulou ao longo dos anos por ter perdido as terras da família para José Inocêncio. A chegada de Mariana à fazenda dará início a mais um conflito entre pai e filho, que se apaixonam pela mesma mulher.
Preocupados com o futuro, os filhos mais velhos do fazendeiro decidem se aproximar do pai e voltar para Ilhéus, na Bahia, Zé Augusto (Renan Monteiro), recém separado, enfrenta problemas na área profissional com a ameaça de ter o registro médico caçado. Zé Bento (Marcello Melo Jr.) vive com dívidas acumuladas e está longe de ser um advogado bem-sucedido. Além de ser sustentado pelo pai é dependente financeiramente da namorada, Kika (Juliane Araujo), também formada em Direito. Dos irmãos, Zé Venâncio (Rodrigo Simas), o terceiro na linha de sucessão, foi o que melhor soube aproveitar as oportunidades. Sócio de uma agência de publicidade tem uma carreira estabelecida. Mas na vida pessoal, o casamento com Eliana (Sophie Charlotte) está em crise. As sucessivas discussões, as crises de ciúmes e as traições de José Venâncio indicam que o relacionamento dos dois não tem futuro principalmente quando o publicitário se apaixona por Buba (Gabriela Medeiros), uma mulher bem-sucedida profissionalmente e que sonha em formar uma família.
‘Renascer’ é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.
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