Brasília sai do papel no próximo episódio de ''JK, O Reinventor do Brasil''

Divulgação TV Cultura

A TV Cultura exibe neste sábado (9/12), às 22h30, o terceiro episódio da minissérie documental JK, o Reinventor do Brasil. A série em 4 capítulos conta a história de Juscelino Kubitschek do início ao fim de sua vida, entrelaçando-a à história do país e ao impacto que essa importante figura teve no futuro da nação. 
 
O terceiro episódio narra os anos dourados de JK, marcados pela construção de Brasília; a ebulição cultural e esportiva do país naquele momento; a Bossa Nova, o Cinema Novo e a conquista da Copa do Mundo de 1958.
 
JK, o Reinventor do Brasil integra um projeto maior da TV Cultura, que inclui o lançamento de uma fotobiografia e de uma exposição sobre o Presidente que governou o país de 1956 a 1961 e idealizou o grande empreendimento brasileiro que foi a construção de Brasília. 
 
A fotobiografia será publicada em 2024, reuninando aproximadamente 400 imagens cedidas pela família de JK e por acervos públicos de São Paulo, Brasília e da Casa de Juscelino, em Diamantina, um pequeno museu que abriga móveis, objetos particulares, fotos e quadros da família.

Já a exposição vai itinerar por espaços culturais de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Diamantina, no próximo ano.

Próximo episódio
 
Quarto capítulo (16/12)

No quarto e último episódio, o golpe militar de 1964 obriga JK a partir para o exílio, período em que passou por cidades da Europa e dos EUA. Três anos depois, voltou ao Brasil e se uniu a Carlos Lacerda (antes um adversário político) e a João Goulart para montar uma Frente Ampla em oposição ao regime.

A HISTÓRIA
 
Quando Juscelino Kubitschek é eleito o vigésimo primeiro presidente do Brasil, a claudicante democracia pátria está sob ataque cerrado e ele só assume graças a um levante militar que garante sua posse. Eleito pelo povo e empossado pela força dos tanques, Juscelino presidiria o país durante cinco anos luminosos. O lampejo rápido de um Brasil que poderia ter sido, mas que não foi.
 
Armado de sonhos enormes e um sorriso inabalável, JK construiu no interior do país a primeira cidade modernista do mundo, abriu estradas, industrializou o país e cravou uma estaca no peito do nosso histórico complexo de vira-latas. Foram os anos em que a tenista Maria Esther Bueno foi campeã em Wimbledon, a seleção brasileira ganhou a Copa do Mundo e a Garota de Ipanema tomou conta das rádios do planeta, e tudo parecia possível. Juscelino era a prova disso: menino pobre de Diamantina que se formou em medicina, se elegeu presidente da República, foi tirado para dançar pela princesa Margaret da Inglaterra e inventou uma nova ideia de Brasil. Um país moderno, cosmopolita, que se sentia à vontade no mundo.
 
JK deixa o poder em janeiro de 1961, aclamado pelo povo, e só não é reeleito em 1965 porque a democracia tinha acabado um ano antes.

Anderson Ramos

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