TV paga tem queda de mais de 14% em 12 meses e fecha setembro com 12,3 milhões de assinantes

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A base de assinantes do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) no final de setembro ficou abaixo dos 11 milhões de assinantes, voltando ao patamar de 2011. O SeAC é a designação regulatória do serviço de TV por assinatura regulado por Lei. A base do serviço pago de setembro, de acordo com dados da Anatel, foi de 10,97 milhões de assinantes, o que significa uma queda de 13,83% em relação ao mesmo mês de 2022 e de 1,53% no período de um mês. Computando também a base livre de assinatura, o balanço do serviço ficou em 12,3 milhões de lares. O serviço registrou baixa de 1,6%. Em números absolutos, foram 197 mil contratos rompidos, incluindo 1,3 milhão de acessos livres via satélite.

Em 12 meses, a queda é de 15,1%, tendo em vista que havia 14,49 milhões de assinaturas ativas em setembro do ano passado.

A Claro, operadora líder de mercado com 41,8% da base, fechou o mês de setembro presente em 4,58 milhões de lares, mantendo exatamente a mesma participação de mercado que tinha em setembro do ano passado, quando tinha 5,32 milhões de assinantes. A Sky, segunda colocada com 32,1% da base, registrou um leve aumento no share da base total de assinantes em comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando detinha 32%, o que ilustra um churn abaixo do sofrido pela média do mercado. A operadora fechou setembro de 2023 com 3,52 milhões assinantes. Já a Oi perdeu participação de mercado, fechando setembro com 14,2% da base, meio ponto percentual abaixo do share apresentado no mesmo período de 2022. O serviço de TV da operadora chegou em setembro último a 1,55 milhão de lares. Já a Vivo, quarta colocada, manteve o share na comparação ano a ano, fechando setembro com 7,8% de participação e um milhão de assinantes. Nenhuma outra operadora conta pelo menos 1% de participação de mercado.

Os números da Anatel, contudo, não refletem o crescimento que acontece dos serviços de TV paga por streaming, não regulados pela agência, como o Claro TV+ ou o DGO. No caso da Claro, por exemplo, as novas vendas são todas feitas no modelo OTT, ou seja, não mais na modalidade do Serviço de Acesso Condicionado. Os números também não contam, obviamente, os acessos a serviços piratas.

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