"Como eu não externava, eu não aparecia tanto", comenta Henrique sobre o rótulo de planta em 'A Fazenda 15'

Divulgação Antonio Chahestian/RECORD

Na última quinta-feira (09/11), Henrique Martins foi eliminado de A Fazenda com apenas 5,64% dos votos do público. Em entrevista exclusiva à equipe da Comunicação da RECORD, o nadador comenta sobre o rótulo de "planta" que conquistou durante sua participação no programa, opina sobre seus rivais de roça Lucas e Jaque e ainda declara para quem fica sua torcida na disputa.

Confira abaixo:

Henrique, após você ver toda a repercussão agora com acesso às redes sociais, você se arrepende de algo?
Vendo a repercussão da minha trajetória particular, fiquei muito feliz. Estou recebendo muito carinho do público. De alguma maneira, eu passei uma boa imagem minha de acordo com o que eu sou aqui fora e inspirei algo bom nas pessoas. Esse era o meu principal objetivo.

A Márcia Fu chamou você para jogar com o Pôr do Sol, mas você recusou. Você acha que se tivesse aceitado, teria continuado no programa?
Não me arrependo porque não era coerente, não tinha lógica. Eu tinha uma amizade com a Márcia, a gente tinha jogado junto. Mas em relação ao Pôr do Sol, tinha votado no Lucas, na Jaque, não tinha tanta proximidade. A gente conversava bastante, mas não era o grupo mais próximo de mim. Eu tinha mais proximidade de conversa com os Crias e com o Paiol. Na minha visão, o Pôr do Sol seria a terceira opção ali. Não me arrependo, porque não fazia sentido mesmo. Não ia me sentir bem me aliando a eles só por conveniência do jogo.

Você acha que caiu na Roça errada, já que teve que enfrentar o Lucas e Jaque, que se assumiram como casal bem no dia da eliminação?
Realmente eu caí com duas pessoas muito fortes no jogo e até favoritas para ganhar. Isso influenciou muito pela porcentagem baixa que eu tive. Mas eu não sei se eu ficaria com outras pessoas. Difícil saber, é tudo suposição. Acho que foi até bom ir com duas pessoas fortes, fico até mais tranquilo. Pelo menos, se eles ganharem ali, eu saí por causa deles. Faz mais sentido pra mim. Faz parte do jogo, não dá pra gente prever. Foi o que aconteceu, eu segui meu coração. Eu tomei as decisões com muita reflexão e acabou dando nisso. Se eu me arrependo de algumas decisões? Claro que vendo o jogo de fora hoje em dia, talvez eu fizesse as coisas diferente alguns momentos. Mas eu não sabia, não tinha essas informações. Não tinha como eu imaginar que as decisões eram erradas naquele momento.

Por que você acha que o público te chamou de Planta? E quem lá dento você acha que é planta?
No meu ver, as pessoas são chamadas de plantas e tem ótimo convívio na casa, conversam com todo mundo, participam de todas as dinâmicas. Às vezes, elas não conversam tanto sobre jogo com outras, porque tem jogo mais reservado delas, não articulam tanto, não brigam tanto. A gente sabe que quem briga, quem tem mais atrito, acaba aparecendo mais no programa ao vivo, na edição. E quem tem a convivência mais tranquila, acaba não aparecendo tanto. Acho tranquilo o pessoal que chama de planta. Entendo que é uma questão do jogo ali. "Ah, o Henrique não apareceu tanto como um protagonista", e está tudo bem. Eu participava bastante da casa, estava inserido em todos os grupos, conversando, dando risada, a gente troca ideia de todos os assuntos possíveis. Como eu jogava sozinho, sem grupo, eu não ficava articulando "Ah, vamos votar em quem". Eu ficava pensando isso pra mim. Como eu não externava, eu não aparecia tanto. Faz parte. Tem outras pessoas ali sendo chamadas de planta. Vai muito da personalidade da pessoa e do que o público quer ver. Quem julga é o público. Eles têm o direito de acharem o que quiserem e de tirar também quem eles quiserem também.

Você tinha medo do cancelamento aqui fora? Por isso, muitas vezes não aparecia no jogo?
Todo mundo tem medo do cancelamento, tanto lá dentro como aqui fora. Uma fala mal interpretada, colocada fora de contexto, pode gerar uma repercussão negativa muito grande. Não foi por causa disso que eu não me posicionava de uma maneira mais contundente. É difícil enxergar uma linha entre saboneteiro, educado e respeito. Eu apontava o que eu não concordava, mas sempre mantendo o respeito, sem ser agressivo. Muitas vezes eu conversava com a pessoa antes da dinâmica do voto. Não concordava com um discurso muito agressivo da minha parte, fui cobrado por isso. Eu falava: não me sinto bem de ser agressivo com as pessoas, de faltar o respeito, de atacar ela de uma maneira pessoal. Se isso for necessário pro jogo, desculpa, isso não faz sentido pra mim. Se eu tiver que sair por isso, saio de cabeça erguida.

O chapéu de mentiroso ou mentirosa da edição vai para quem?
Vou falar com muito carinho. Muitas vezes, as mentiras são na doideira. A Márcia Fu ela se perde nas histórias, ela fala uma coisa aqui, daqui a pouco ela fala uma coisa diferente. Ela volta atrás, de repente, ela joga uma informação que ninguém tinha ouvido falar antes. Ela se perde muito na narrativa. Eu, lá dentro, ficava preocupado. Será que a Márcia está fazendo isso de uma maneira proposital? Eu vi que não, é o jeitão dela, ela vai improvisando. Esse chapéu caberia justamente pela loucura na hora de conversar com ela.

Você declarou quando saiu do programa que sua torcida era para o Radamés. Você acha que ele vence ou agora, vendo de fora, acha que o prêmio vai para outro participante?
O Rada (Radamés)  é um cara muito íntegro, honesto, tem um perfil muito parecido com o meu. Torço muito pelo Rada (Radamés). Vendo a visão do público agora, acho que a chance dele ganhar é pequena. O que eu desejo, de verdade, é que ele saia bem, tranquilo. que o público abrace ele. Que a gente não cancele as pessoas pelo jogo lá dentro. Eu desejo isso pra todo mundo. Entendo que o Pôr do Sol está muito forte, a Jaque está cotada para ganhar. Ela é uma ótima pessoa, batalhadora. É uma menina que batalhou, deu a volta por cima de um cancelamento em outro reality para ser a favorita agora. Se for a vez dela ganhar, está tudo certo, acho que ela merece. Todos ali tem seus méritos e deméritos dentro do jogo.

A Fazenda 15 vai ao ar todos os dias: segunda a sexta, a partir das 22h45; sábado, às 22h30; e aos domingos, às 23h.

Apresentado por Adriane Galisteu, o reality show é produzido pela Teleimage, com direção-geral de Fenando Viudez e direção do núcleo de realities de Rodrigo Carelli.

Anderson Ramos

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