'Som Brasil' celebra os 50 anos de carreira de Alcione

Divulgação Globo/ Lucas Landau

Entre o que há de mais brasileiro, está o samba. E entre o que há de mais forte no samba, estão seus ícones. Alcione é, com certeza, um deles. Ela, que canta o feminino; que exalta os sentimentos de amor, paixão e autoestima decorrentes da mulher; que defende a cultura do morro; que celebra as raízes negras, completa 50 anos de carreira e, no próximo mês, 76 anos de vida. Em comemoração à data e à sua importância para a música, a Globo dedica um 'Som Brasil' à cantora, que vai ao ar no próximo dia 11, após ‘Todas as Flores’.
 
O programa, produzido pela mesma equipe do ‘Conversa com Bial’, proporciona uma imersão na vida e na carreira da cantora, nascida no Maranhão, mas estabelecida ainda jovem no Rio de Janeiro – a cidade que respira samba. Alcione entrou para música na década de 1970, e foi acolhida pela Mangueira, uma das principais escolas de samba cariocas. Sua relação com o samba, então, ficou ainda mais íntima. Desfilou pela Mangueira inúmeras vezes, e participou da criação da escola mirim Mangueira do Amanhã, no final da década de 1980. Hoje, Alcione ocupa a presidência do projeto. 
 
Não há outro lugar que Alcione se sinta tão confortável; em casa, como na quadra ou no galpão da Mangueira; ou que a represente tanto. Não à toa, é nesse ambiente, em meio aos adereços de desfiles anteriores e à energia do Carnaval, que o programa acontece: Alcione é levada ao seu endereço favorito para um encontro com Pedro Bial. A entrevista garante depoimentos exclusivos sobre sua origem; família; trajetória - inclusive com passagem pela TV; o porquê do apelido “Marrom”; passagens relacionadas à cor de sua pele; vivências na Mangueira; encontros com nomes ilustres, como Angela Maria, Leci Brandão, Clara Nunes, Maria Bethânia, Chico Buarque, Jair Rodrigues, Cartola e outros; as história de alguns de seus sucessos; e referências musicais, como as mulheres que, assim como ela, têm músicas sobre temas femininos – entre elas, Núbia Lafayette e Dalva de Oliveira. 

Divulgação Globo/ Lucas Landau

''As irmãs Kardashians sonham''
 
No início do ano, Alcione e suas três irmãs foram filmadas desfilando nos corredores de um shopping do Rio de Janeiro. A imponência da família chamou a atenção nas redes sociais: a imagem viralizou, e comentários como “As irmãs Kardashians sonham”, “As quatro cavaleiras do apocalipse”, “As meninas mais que poderosas” são apenas alguns exemplos. Pensando na proximidade e amizade entre elas, Pedro Bial convida o trio para se juntar à conversa.
 
Ivone, Maria Helena e Solange Nazareth mostram, por meio do humor e das histórias inéditas, a forte convivência entre elas. Detalham a infância, a relação dos pais, e a influência musical vinda da família, em especial do pai, João Carlos Dias Nazareth, que tinha uma banda e costumava ensaiar em casa. 
 
Musicais e participações especiais
 
Além das entrevistas, o ‘Som Brasil apresenta Alcione’ traz a cantora diante da quadra da Mangueira, repleta de fãs e famílias próximas à escola de samba, para um show exclusivo, com participações especiais de músicos de diferentes gerações, que têm uma relação ou que são inspirados por ela, mostrando que a representatividade da música de Alcione se mantém com o tempo. Nomes como Diogo Nogueira, Leci Brandão, Luciana Mello, Luedji Luna e Mumuzinho participam. No setlist, sucessos como “Você Me Vira a Cabeça”, “Meu Ébano”, “Estranha Loucura”, “Não Deixe o Samba Morrer” e “A Loba”.
 
O ‘Som Brasil apresenta Alcione’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e produção de Anelise Franco. A direção de gênero é de Mariano Boni.

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