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O samba e a Bahia são parte da história da dupla Antônio Carlos e Jocáfi. Os músicos, que dominaram a cena musical brasileira nos anos 70, conversam com o Pedro Bial sobre toda a trajetória, parceria com o músico Russo Passapusso e tocam alguns sucessos.
Sobre criação musical e referências, Antônio Carlos reflete sobre a influência do candomblé, forte elemento cultural e religioso do estado: "Veja bem, eu nasci e fui criado quatro casas depois da casa de dona Carmem, que agora é mãe Carmem [..] E eu morava perto de Morro [e sempre escutava o ritmo das músicas do candomblé] isso, na cabeça do baiano, é uma coisa normal, entendeu? Então eu sempre me apaixonei pelo candomblé”.
O mais recente álbum da dupla, "Alta da Maravilha", é uma parceria com Russo Passapusso, também baiano e integrante do grupo BaianaSystem. “Era como se o Russo tivesse que ter nascido em 1945, 1946, mas pararam ele e então nasceu apenas em 1983, porque ele pensa como a gente, ele pensa o swing como a gente", explica Antônio Carlos. O nome do álbum produzido em conjunto faz referência ao lugar em que Russo foi criado, na cidade de Senhor do Bonfim. "De certa forma Russo foi criado aí, nesse Alto da Maravilha. E aí ele disse 'nós dois temos a ver com essa terra, na verdade, teu pai nasceu aí e eu fui criado aí em Bonfim', e o Alto da Maravilha era a coisa que era importante para a gente", conta Jocáfi.
Com direção artística de Monica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar na TV Globo de segunda a sexta, após o ‘Jornal da Globo’. O programa pode ser assistido em simulcast no Globoplay, de graça e para todo o país, ou no canal internacional da Globo. As entrevistas também podem ser ouvidas no podcast ‘Conversa com Bial’, disponível no Globoplay ou em qualquer plataforma de áudio.
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