Divulgação Lourival Ribeiro/SBT |
A atriz e modelo Beatriz de Oliveira Arantes, mais conhecida como Bia Arantes, é a convidada do ''Pod Pai Pod Filho'' desta segunda-feira (4), podcast apresentado por Téo José e o seu filho Alessandro e que ainda conta com o cão Anselmo como mascote.
Bia nasceu em Piumhi e passou parte da infância em São Sebastião do Paraíso, também no interior de Minas Gerais, até se mudar, na adolescência, para o Rio de Janeiro, após convite para participar da novela Cama de Gato, na TV Globo, em 2009. Também foi protagonista de Malhação (2011) e participou de Sangue Bom (2013) e Babilônia (2015), antes de viver a inesquecível Irmã Cecília na telenovela Carinha de Anjo, entre 2016 e 2018, papel que lhe deu muito reconhecimento e que guardo com carinho até hoje.
“Foi surreal, muito legal. Nunca tinha feito nada voltado para o público infantil e eu amo crianças. Conversar e estar com elas. Conheci a Lorena (Queiroz) ela tinha três para quatro anos. Acabou a novela e ela estava com seis. A gente gravava de segunda a sábado, então você pega todos os momentos. De aprender a amarrar o sapato, escrever, cair o dentinho... Ela quebrou o braço no meio da novela. Você vê essa criança crescendo, se afeiçoa demais. É muito maluco, foi incrível. Aqui é realmente uma família”, afirma.
De volta à TV Globo, Bia Arantes esteve no elenco de “Deus Salve o Rei” e “Órfãos da Terra”, quando viveu a personagem Valéria, que gerou grande repercussão por conta do beijo lésbico em Camila (Anaju Dorigon), que só foi ao ar no último capítulo. Segundo ela, tal situação gerou muito apoio do público nas redes sociais.
''Fiquei surpresa com a revolta das pessoas por não ter tido o beijo antes. A novela entrar para abrir certas discussões traz muita resistência. O Brasil é muito grande, não é só o que vemos no Twitter e no Instagram. Tem muita coisa estacionada em certos costumes e questões que vão desagradar mesmo, mas acho importante abrir a discussão e as pessoas pelo menos saberem e passarem dentro de casa. Recebi, por exemplo, a mensagem de uma menina que falou que a novela que eu fiz ajudou muito a mãe a aceitar a sexualidade dela porque gostava da minha personagem e da minha namorada que se tornou minha esposa. Isso ficou mais palpável para ela se sensibilizar pelo relacionamento de duas mulheres”, conta.
“Eu acho que o caminho é muito difícil, o Brasil é muito grande e diferente culturalmente. Acho que muita coisa tem que ser discutida, devagar e respeitando, porque, no embate, é muito difícil. Mas acho superimportante”, acrescenta.
A atriz também comentou a respeito de, cada vez mais, as empresas estarem deixando de ter contrato fixo com as emissoras para passarem a receber por obra.
“Acho que já tem um tempo que tem sido assim e a pandemia evidenciou isso. Eu nunca tive contrato longo. Na época, tinha essa insegurança do que vem depois, mas também tinha uma prospecção mais certa. Agora entraram os streamings que trabalhei neste último ano e foi uma experiência legal. Fico muito feliz de eles estarem fazendo sucesso e tendo suas produções nacionais, mas, realmente, essa segurança para o audiovisual, principalmente depois da pandemia, ficou difícil, complicada e bem incerta”, analisa.
Acostumada com as mudanças desde jovem, Bia Arantes, além de estar com uma nova série no Star+ revelou estar realizando um sonho de criança de cursar psicologia.
'' 'A ‘História Delas’ está no Star+. Lançamos agora a ‘Perdida’ que vai entrar no catálogo do Star+ também. Um filme baseado no best-seller da Carina Rissi, uma autora brasileira, das mais vendidas no mundo. Ela tem essa série de livros e filmamos o primeiro. Também estive em cartaz com teatro e estou estudando psicologia, que é uma coisa que sempre quis fazer. Na época de começar a atuar, se me perguntassem o que eu queria fazer da vida, era psicologia”, finaliza.
O podcast completo com Bia Arantes estará disponível no YouTube do SBT Sports e no próprio canal do “Pod Pai Pod Filho” a partir das 19h (de Brasília) desta segunda-feira (4).
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