Gringo Cardia, J.Cunha e Marcelo Rosenbaum estão em nova temporada inédita e exclusiva de 'Designers do Brasil'

J. Cunha em cena da série 'Designers do Brasil'. Divulgação Curta!

A série ''Designers do Brasil'' lança sua segunda temporada exclusivamente no Curta!, abordando as trajetórias de alguns dos principais nomes do design brasileiro. Nesta nova fase, os dez episódios contam com os seguintes profissionais: Bete Paes e Joana Lira; Domingos Tótora; Fernando Prado e Ana Neute; Gringo Cardia; Heloísa Galvão; J. Cunha; Lino Villaventura; Marcelo Rosenbaum; Questtonó; Renata Meirelles e Marina Sheetikoff.

O objetivo da série, dirigida por Pedro Gorski e Helder Aragão (DJ Dolores), é mostrar a diversidade do design brasileiro, que vem sendo reconhecido e celebrado internacionalmente. Também visa a promover o debate sobre a contribuição do hemisfério sul à cultura global, discutindo temas como identidade; o intercâmbio entre a produção industrial, artesanal e digital; o design para espaços públicos e a sustentabilidade. 

O episódio de estreia traz J. Cunha como protagonista. Um dos grandes nomes do design da diáspora negra, ele possui mais de 50 anos de atividade, partindo das culturas afro-brasileira e afro-baiana para desenvolver uma linguagem própria. O programa se passa em Salvador e — além da entrevista com o próprio J. Cunha, que apresenta seu ateliê — também traz a visão de curadores e especialistas em arte e design, além da cantora Daniela Mercury, que traz a obra do artista em seus cenários. Ele tambén é conhecido por ter assinado a concepção visual e estética do bloco Ilê Aiyê durante 25 anos, além de ter criado instigantes decorações temáticas para o carnaval de rua de Salvador.

J. Cunha fala de sua trajetória como artista e sobre seus trabalhos, citando o termo ofò, do yourubá: “O meu ofò é a minha fé. Ofò é traduzido como ‘sentimento’, ‘o seu sentimento’, ‘o seu sentido’ (...). O meu ofò é uma totalidade do meu sentimento para com o que eu faço hoje como tradução da minha pessoa”. 

“Designers do Brasil” é uma produção da Pacto Filmes viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Cada episódio entra no Curta!On - Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br, no dia seguinte ao da exibição no canal. Novos assinantes que se inscreverem através do site têm sete dias de degustação gratuita. A estreia é na Terça das Artes, 12 de setembro, às 20h30.

Renato Borghi e Etty Fraser em ''O Rei da Vela'' (1967), do Grupo Oficina (Divulgação: Curta!)

Teatro Oficina: origem e fatos marcantes são contados em produção inédita

No final da década de 1950, sob os tradicionais arcos da faculdade de direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, um grupo de jovens se aproxima com um interesse comum: o palco. Essa amizade mudaria para sempre a história da cena teatral brasileira com o que viria a ser o Teatro Oficina. Um de seus fundadores foi José Celso Martinez Corrêa, morto em julho, após sofrer graves queimaduras em um acidente doméstico. Um pouco da história de Zé Celso e sua companhia pode ser conferida no novo episódio da série inédita “Companhias do Teatro Brasileiro”, que vem sendo exibida com exclusividade no Curta!. A produção é da Camisa Listrada e a direção de Roberto Bomtempo. 

O episódio “Teatro Oficina” traz entrevistas com vários artistas que construíram a história da companhia. Além de Zé Celso, há depoimentos das atrizes Ítala Nandi, Kate Hansen, Miriam Mehler, Analu Prestes e Etty Fraser, do cenógrafo Hélio Eichbauer e dos cofundadores do grupo, Amir Haddad e Renato Borghi. Eles narram curiosidades como a reação inicial de Zé Celso à obra “O Rei da Vela”, que viria a ser um de seus grandes sucessos. O diretor simplesmente não se animou com o texto de Oswald de Andrade. Coube a Renato Borghi mudar sua opinião, lendo todas as falas de todos os personagens em qualquer lugar que estivesse com Zé Celso.

“A origem do Teatro Oficina tem a ver muito com a cena da grande tragédia brasileira que foi o suicídio do Getúlio Vargas. O suicídio dele explodiu uma geração. Se, por acaso, ele não tivesse se matado, teria tido o golpe em 1954. E toda a nossa geração de bossa nova, de cinema novo, de música, de teatro, não teria existido, porque segurou um golpe que só viria a acontecer em 1964”, explica Zé Celso no episódio. 

Renato Borghi relembra que, no início, o público não estava familiarizado com os atores da companhia e, assim, percebeu-se a importância de trabalhar com nomes conhecidos, iniciando a fase que chamaram de “namoro com as estrelas”. Essa foi a motivação para produzir "Um Bonde Chamado Desejo" (1962) com atores que haviam participado de peça e filme de mesmo nome. Apesar de várias montagens com atores de prestígio, o Teatro Oficina ainda buscava um grande sucesso comercial que ajudasse a conquistar sua independência financeira. Foi então que Eugênio Kusnet, ator e professor de interpretação, sugeriu a comédia "Quatro num Quarto", que se tornou um sucesso. "Nós aprendemos a fazer comédia com o público. Percebíamos que certas pausas, expressões faciais, que tudo aquilo era essencial para as piadas, e assim compreendemos a importância da leveza na comédia", conta Borghi.

Outro acontecimento marcante mostrado no episódio é o incêndio que destruiu a sede do Teatro Oficina, em 1966, causado por paramilitares. Zé Celso se vestiu “elegantemente” e visitou os escombros, afirmando que o teatro iria renascer melhorado e mais grandioso. Enquanto muitos de seus colegas choravam, ele fazia planos e dava declarações otimistas. A partir daí, o grupo se mobilizou e arrecadou fundos através de remontagens de peças antigas para construir uma nova casa de espetáculos.

A série “Companhias do Teatro Brasileiro” foi viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). São 15 episódios e, após “Teatro Oficina”, serão exibidos: “Grupo Opinião”, “Teatro Ipanema”, “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, “Teatro dos Quatro”, “Companhia Estável de Repertório”, “Grupo Macunaíma” e “Grupo Galpão”. A série também pode ser assistida no Curta!On – Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br. O episódio sobre o Oficina chega à plataforma um dia após a estreia no canal. Novos assinantes inscritos pelo site têm sete dias de degustação gratuita de todo o conteúdo. A estreia do episódio no Curta! é na Terça das Artes, 12 de setembro, às 23h30.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 11/09

22h – ''Marisa Monte - Mais'' (Documentário) 

O show “Mais”, dirigido por Arthur Fontes e Lula Buarque de Hollanda, remete ao título do primeiro álbum de estúdio de Marisa Monte. Foi lançado em VHS em 1992 e, logo após, em DVD no ano de 2004. Duração: 42 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 12 de setembro, terça-feira, às 02h e às 16h; 13 de setembro, quarta-feira, às 10h; 17 de setembro, domingo, às 18h.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 12/09

20h30 – ''Designers do Brasil - 2ª Temporada'' (Série) - Episódio: ''J. Cunha'' - INÉDITO

J. Cunha é um dos principais nomes do design da diáspora negra no sul global. Em 50 anos de atividade, ele parte de um conhecimento profundo da cultura afro-brasileira e afro-baiana para desenvolver uma linguagem própria, com muita originalidade. Direção: Pedro Gorski e Helder Aragão (DJ Dolores). Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, quarta-feira, às 00h30 e às 14h30; 14 de setembro, quinta-feira, às 08h30; 16 de setembro, sábado, às 18h; 17 de setembro, domingo, às 08h.

23h30 – ''Companhias do Teatro Brasileiro'' (Série) - Episódio: ''Teatro Oficina'' - INÉDITO

Com grande repertório cênico, o Teatro Oficina se destacou por levar a realidade brasileira para suas peças teatrais. Passando por repressão extrema na época da ditadura militar, o Teatro Oficina se reinventou e se mantém até hoje como uma das mais longevas companhias teatrais no Brasil. Direção: Roberto Bomtempo. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, quarta-feira, às 03h30 e às 17h30; 14 de setembro, quinta-feira, às 11h30; 16 de setembro, sábado, às 18h30; 17 de setembro, domingo, às 08h30.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 13/09

23h – ''Melvin Van Peebles: O Nascimento de um Herói Negro'' (Documentário)

Em 1971, Melvin van Peebles revolucionou a figura do herói negro no cinema americano com seu filme “Sweet Sweetback´s Baadassss Song”. Este gesto cinematográfico inédito se tornou uma referência essencial e deu origem ao movimento Blaxploitation. Direção: Bertrand Tavernier. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 14 de setembro, quinta-feira, às 03h e às 17h; 15 de setembro, sexta-feira, às 11h; 16 de setembro, sábado, às 15h; 17 de setembro, domingo, às 21h40.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 14/09

19h30 – ''Caminhos dos Orixás'' (Série) - Episódio: ''Logun Edé - A magia da herança genética'' - INÉDITO

Filho de Oxum e Oxóssi, Logun Edé traz as características dos dois. Um dos Orixás Meta, ele é ao mesmo tempo o feminino e o masculino. O encontro das águas com as matas, do masculino com o feminino também faz parte da nossa essência humana. Direção: Betse de Paula. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horário alternativo: 15 de setembro, sexta-feira, às 05h30 e às 13h30; 16 de setembro, sábado, às 07h30 e às 20h30; 17 de setembro, domingo, às 10h30.

23h – ''O que Possuímos? - O Conceito de Propriedade ao Redor do Mundo'' (Série) - Episódio: ''Patenteando a Vida'' - INÉDITO

Deve ser feita uma distinção entre o que é um bem material e o que é um bem imaterial, como a propriedade intelectual. Esta propriedade diz respeito a criações — sejam elas industriais, científicas ou artísticas, como os direitos autorais, por exemplo. Diz respeito aos nossos dados de computador, textos e imagens, bem como ao patenteamento de coisas vivas. Direção: Gérard Mordillat, Christophe Clerc e Bertrand Rothé. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 15 de setembro, sexta-feira, às 03h e às 17h; 16 de setembro, sábado, às 21h; 17 de setembro, domingo às 11h.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 15/09

23h – “Jovem para Sempre: Encontrando o Elixir da Juventude” (Documentário)

Envelhecer, em breve, não será mais considerado um processo biológico irreversível, mas uma doença que pode ser curada para que todos tenham uma vida longa e saudável, ou pelo menos é isso que prometem muitos pesquisadores. Um elixir da juventude, frugalidade ou uma combinação dos dois: os cientistas estão convencidos de que a receita está prestes a ser descoberta. Direção: Thierry de Lestrade e Sylvie Gilman. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 16 de setembro, sábado, às 03h; 17 de setembro, domingo, às 13h.

Sábado, 16/09

19h30 – ''Grandes Cenas - 2ª Temporada'' (Série) - Episódio: ''O Lobo Atrás da Porta''

A atriz Leandra Leal fala sobre sua personagem Sylvia em “O Lobo Atrás da Porta” (2013), que se vê enroscada em um relacionamento conturbado com um homem casado. Na cena em questão, Bernardo agride fisicamente Sylvia, cruzando a barreira entre atração e violência. Direção: Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno. Duração: 20 min. Classificação: 10 anos. Horário alternativo: 17 de setembro, domingo, às 09h30.

Domingo, 17/09 - EXIBIÇÃO COMEMORA O ANIVERSÁRIO DE 68 ANOS DA CANTORA

22h40 – ''Uma garota chamada Marina'' (Documentário) 

Uma mulher à frente do seu tempo e uma artista que, em mais de 40 anos de carreira, canta os anseios de várias gerações. A vida e a obra de Marina Lima são o tema deste documentário, dirigido por Candé Salles e produzido por Leticia Monte e Lula Buarque de Hollanda. Cenas do cotidiano da cantora foram registradas ao longo de dez anos pelo diretor — que também é seu ex-namorado e grande amigo —, em um filme que se passa entre Rio, São Paulo, Porto Alegre e Berlim. O resultado, verdadeiramente intimista, revela uma Marina nunca vista antes. “Inexplicavelmente, em todo esse tempo de carreira, ela só tem um único DVD. Com esse projeto quis, além de homenagear, revelar o que pensa e mostrar quem é esta artista de perto”, observa Candé. No processo de criação e no roteiro, realizado a partir do vasto material registrado em diversos suportes e formatos digitais, o filme acompanha a trajetória da artista, suas escolhas e mudanças, bastidores de shows, referências, parcerias, processo criativo e detalhes da sua vida. Direção: Candé Salles. Duração: 71 min. Classificação: 12 anos.

Anderson Ramos

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