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| Divulgação TV Brasil |
Em homenagem ao saudoso baluarte do samba Nelson Sargento, que faria 99 anos em julho, e para iniciar as celebrações do centenário de nascimento do cantor e compositor, em 2024, a TV Brasil apresenta um show memorável neste sábado (12), às 23h15, no programa Todas as Bossas. A produção que reverencia a vida e a obra do músico fica disponível na íntegra no app TV Brasil Play.
O especial com a presença do veterano reuniu amigos e parceiros do artista em uma gravação exclusiva no histórico estúdio 3 da emissora pública, no Rio de Janeiro, registrada em 2018. A homenagem combina performance e depoimentos para exaltar a trajetória e o repertório do bamba. O sambista morreu em maio de 2021, aos 96 anos.
A atração trouxe ao palco astros do samba e da MPB como os já falecidos Wilson Moreira e Monarco, além de personalidades como Noca da Portela e Áurea Martins. Esses ícones musicais foram alguns dos convidados que dividiram o palco com nomes da nova geração como Vidal Assis.
A festividade ainda contou com outros artistas da cena cultural que participaram do tributo como Alice Sales, Didu Nogueira, Paulinho do Cavaco, Tantinho da Mangueira, Jack Rocha, Agenor de Oliveira, Makley Matos, Jongo da Serrinha, Dudu Oliveira e Ronaldo do Bandolim.
Repertório de clássicos autorais
A caráter, em verde e rosa, Nelson Sargento emocionou-se com o encontro que ele mesmo iniciou ao entoar "Encanto da Paisagem". O repertório do musical incluiu sucessos autorais do sambista. Ao lado de queridos companheiros do universo artístico, o homenageado também soltou a voz em canções como "Fiz por você o que pude" e "Agoniza mas não morre".
Os convidados ainda se revezaram no microfone para cantar outros clássicos do mangueirense como "Falso Amor Sincero", "Sinfonia Imortal", "Nas asas da canção" e "Falso Moralista", entre outras músicas da carreira de Nelson Sargento.
Em sua trajetória, Nelson Sargento escreveu cerca de 400 músicas. Patente alta na música nacional, com destaque para o trabalho no mundo da cultura popular, o compositor militou pelo samba desde os anos 1950 quando o gênero ainda era marginalizado.
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