 |
| Reprodução |
A operadora Claro, líder no serviço de TV paga no país, está revendo seu modelo de negócio para estancar a queda de assinantes, reduzir custos e aumentar sua margem de lucro. Neste cenário, a operadora está renegociando contratos com o intuito de reduzir a remuneração repassada aos produtores de conteúdo, dentre eles, conforma apuração do site NaTelinha, os canais do Grupo Globo Em outros casos, a Claro está zerando o pagamento.
A operadora não quer mais pagar para ter canais em sua programação. No modelo tradicional e que funcionava há pouco tempo, a Claro pagava um valor x por assinante, mas agora esse cenário mudou.
No novo modelo, a empresa de televisão por assinatura distribui o sinal e joga para os produtores a responsabilidade de vender os espaços publicitários. Em resumo, uma parceria. O entendimento da operadora é que o canal já possui a vitrine necessária ao ser carregado no line-up da Claro. "Vai começar a doer um pouco mais para alguns fornecedores de conteúdo. Temos que renovar alguns contratos e aquele modelo antigo de venda e aquisição de conteúdo não existe mais. Estamos indo para uma proposta mais de parceria com os provedores. Com aqueles com quem conseguirmos montar um modelo, vamos continuar; com os que não conseguirmos montar um modelo, sei lá o que vai acontecer'', disse o presidente da Claro, José Felix, no Pay-TV Forum que foi realizado nos dias 22 e 23 de agosto pelos sites Tela Viva e Teletime.
O executivo completou: ''A TV por assinatura lá de trás não existe mais. Neste ano deve perder 2 milhões de assinantes. A representatividade da TV por assinatura na Claro caiu pela metade, uma realidade inegável". *Com informações Natelinha e Teletime