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Ao participar de debate sobre o combate à pirataria audiovisual nesta segunda-feira, 7, o conselheiro da Anatel, Moisés Moreira, forneceu um balanço sobre as iniciativas da agência e de operadoras no enfrentamento aos contraventores que atuam na distribuição de conteúdo.
Desde a apresentação das ações da Anatel, iniciadas este ano para bloquear o acesso ao serviço clandestino de conteúdo e das chaves de criptografia relativas a equipamentos de recepção não homologados, ja foram realizadas 22 operações contra streaming pirata e o bloqueio de 743 endereços de IP (Internet Protocol) e 54 domínios, num esforço que reuniu prestadoras de acesso à banda larga, fornecedores de interconexão de cabo submarino e de interconexão internacional. Apenas em operação de 20 de abril, mais de 500 mil acessos clandestinos foram afetados. Ainda segundo os dados, foram retiradas de circulação pela fiscalização 1,4 milhão de TV boxes clandestinas, no valor estimado de R$ 400,8 milhões. E em apenas uma operação, de 28 de junho, 184 prestadoras se uniram para derrubar domínios e endereços de IP que transmitiam programação de TV por assinatura de forma clandestina.
"É uma evolução gradual, um trabalho longo e constante, perene. Esse trabalho tem que ser contínuo, porque nós não vamos acabar com a pirataria. Nós vamos tentar diminuir de uma forma mais impactante e tenho certeza de que os resultados iniciais que estamos obtendo já mostram que temos segurança de que estamos no caminho certo", disse o conselheiro Moreira, na ocasião.
O debate sobre combate à pirataria ocorreu dentro da SET Expo, evento promovido pelo setor da radiodifusão nesta semana em São Paulo. Além dos números da Anatel, as operadoras de TV por assinatura – representadas na figura da ABTA – também pediram maior comprometimento de servidores de DNS públicos e VPNs no enfrentamento ao roubo de conteúdos. *Com informações Teletime