Foto: Blad Meneghel |
'Bom dia, amiguinhos, já estou quase aqui'. Com direção de Pedro Bial, ''Xuxa, o Documentário'', Original Globoplay, estreia nesta quinta (13/7), às 18h, na plataforma. Em cinco episódios, a produção vai revisitar a trajetória sem filtros de Maria da Graça Xuxa Meneghel, com entrevistas, depoimentos e encontros com personalidades que marcaram a vida e as mais de quatro décadas de carreira da eterna Rainha dos Baixinhos.
A trama retrata a intensa rotina de trabalho e as relações de Xuxa com sua família e equipe por trás das câmeras. A série documental também resgata a trajetória da menina de Santa Rosa (RS), cidade onde iniciou a carreira modelo, relembra os trabalhos como atriz e mostra a sua construção como fenômeno pop, até o Brasil ficar pequeno para a sua fama como apresentadora e cantora infantil.
“Temos a missão de contar histórias brasileiras e não tínhamos como não abraçar essa. A Xuxa é o maior ícone que a TV brasileira já teve e, portanto, um dos grandes ícones também de nossa cultura. Quero agradecer aos nossos parceiros da Endemol Shine Brasil que trouxeram esse projeto, prontamente abraçado por todos nós, e aos Estúdios Globo. São centenas de pessoas envolvidas nesse projeto e estamos muito felizes com o resultado”, celebra Erick Bretas, diretor de produtos digitais e canais pagos da Globo.
No doc, Xuxa abraça a coragem de expor, em entrevistas inéditas conduzidas por Pedro Bial, o que nunca foi dito e que acontecia em sua vida de forma paralela ao seu sucesso estrondoso. Grandes companheiros das telas também estão lá, como Renato Aragão, Sérgio Mallandro, as paquitas Andrea Veiga e Tatiana Maranhão; além de outros nomes que marcaram as suas trajetórias pessoais e profissionais, como Marlene Mattos; Sandra Lorencini, uma amiga de infância; Luiza Brunet; Michael Sullivan e Paulo Massadas, responsáveis por canções de sucesso; Luciano Szafir; Sasha Meneghel; Junno; Marcia Freitas, uma fã; entre outros diversos.
"Foi uma honra ter a oportunidade de produzir esse documentário e ajudar a contar a história dessa mulher extraordinária que é a Xuxa! Foram quase dois anos de trabalho com muitas pessoas envolvidas e comprometidas e é uma alegria entregar um projeto tão especial", comenta Nani Freitas, CEO da Endemol Shine Brasil.
‘Xuxa, o Documentário’, série original Globoplay, tem direção geral de Pedro Bial, direção de Cassia Dian e Mônica Almeida, e roteiro de Camila Appel. A realização é do Conversa.doc, núcleo de documentários da equipe do 'Conversa com Bial', com produção de Anelise Franco, em coprodução com a Endemol Shine Brasil. A direção de gênero é de Mariano Boni.
A estreia da série documental está agendada para às 18h, logo após a live comemorativa que contará com as participações do jornalista e diretor do doc Pedro Bial, pelo perfil do Globoplay, e de Xuxa, que também embarcará no encontro por suas redes sociais. Os fãs ganharão voz através da Tati Machado, que, via Instagram do gshow, ficará responsável pelas perguntas das redes sociais – assumindo o papel dos fãs na expectativa da estreia da série documental.
‘Xuxa, O Documentário’ também estará disponível para os assinantes do Globoplay em Portugal. A publicação dos cinco episódios será às quintas-feiras, sempre às 18h, com o último aterrissando no streaming da Globo no dia 10 de agosto.
Globoplay lança Xuxaverso com oferta de NFTs, incluindo experiência inovadora com a Rainha dos Baixinhos
O Globoplay amplia a experiência de engajamento do público com a apresentadora para além da série documental. O Xuxaverso marca a estreia da eterna Rainha dos Baixinhos, que se transformou num fenômeno pop ao longo de mais de quatro décadas de carreira, na web 3.0. Os 60 anos de história da Xuxa serão representados em 60 NFTs - sigla em inglês para Non-fungible Token – que passeiam por elementos marcantes da carreira dela, revivendo a memória afetiva dos fãs. A distribuição começa nesta sexta-feira (14) e é a 1ª ação de NFTs da Globo ligadas a um talento. Essa primeira leva prevê a distribuição de um NFT gratuito para assinantes Globoplay. As demais figurinhas do primeiro lote poderão ser compradas por todos os fãs da artista, mesmo não assinantes da plataforma, na loja oficial do Xuxaverso a partir do dia 20/7. Os demais lotes estarão disponíveis a cada 15 dias. As figurinhas digitais estarão distribuídas em três categorias de raridade: ouro, platina e diamante e as mais valiosas envolvem experiências com a apresentadora.
Confira entrevistas com Xuxa e Pedro Bial
Entrevista Xuxa
Você teve de revisitar sua história para compartilhar os acontecimentos e sentimentos acerca deles. Como foi isso para você?
Xuxa: Eu descreveria a série como um raio X, uma grande homenagem em vida. Mas não é muito agradável mexer em certas caixinhas. Eu acredito que o sentimento correto é o de que, embora não seja agradável, é importante e necessário, senão seria um documentário em que as pessoas só veriam e ouviriam coisas que elas já sabem ou que eu já mostro quase diariamente.
Quais resgates de imagens ou da sua história mais te emocionaram?
Xuxa: Tiveram vários momentos, mas posso citar o depoimento da Maria, que eu mesma pedi que gravassem, e um mês e meio depois ela faleceu. Uma das coisas que ela falou foi que ela gostaria de morrer ao meu lado, e foi o que aconteceu. Mas o documentário tem muitas passagens que me emocionaram, mas vou deixar que as pessoas que verem digam as que mais emocionaram elas.
Quem foi a Xuxa de trinta anos atrás? E a Xuxa de hoje? Como você avalia essa evolução profissional e também pessoal?
Xuxa: Trinta anos atrás eu tinha trinta anos e ainda não era mãe, então eu posso dizer que existe uma pessoa antes de ser mãe; antes de ter a Sasha, e uma pessoa depois de ter a Sasha. Eu me transformei numa pessoa melhor para ela, para que ela sentisse orgulho de mim, para que ela sentisse vontade de dizer para todos que é minha filha. Eu quis melhorar como pessoa, como ser humano e como profissional.
Entrevista Pedro Bial
Como surgiu a ideia de fazer uma série documental sobre a Xuxa?
Pedro Bial: Xuxa me falou que ela estava começando um projeto com a Endemol, mas era um projeto diferente, como se fosse uma apresentação dela, com um show como grand finale comemorando os 60 anos de vida e a carreira. E eu falei para ela que acho que era o momento de uma série biográfica. Temos uma relação muito afetuosa, desde 1987, quando nos conhecemos. A vida nos separou, uniu, essas coisas, mas cada vez mais nosso afeto foi se consolidando. A Xuxa é uma pessoa muito amorosa, muito intensa nos afetos dela. Então surgiu essa oportunidade. Foi a partir da nossa amizade, e da confiança que ela teve em contar os detalhes, inclusive os mais difíceis, que me propus a juntar a nossa equipe à Endemol para essa coprodução.
A Xuxa é um Ícone Pop. Qual é a relevância de falar sobre ela sem barreiras, mostrando a fundo os principais momentos da vida profissional e pessoal?
Pedro Bial: Eu diria que a Xuxa é o maior astro pop que o Brasil já produziu. Ela não é apenas uma cantora, apesar de estar entre as cantoras que mais venderam álbuns no país e fora dele; ela não é apenas uma atriz, apesar de ter feito filmes de grande sucesso. Ela não é uma artista dentro das categorias clássicas das artes. Ela é uma apresentadora de TV que transcendeu o próprio lugar e que virou a maior astro pop, virou mais que uma marca, criou toda uma estética, uma linguagem que influenciou gerações e gerações, e acho que ir a fundo em sua trajetória é entender melhor a cultura que é produzida no Brasil; é entender melhor a época que ela representou, ali entre os anos 1980 e 1990, e a transformação dos costumes, da moral, dos progressos, dos retrocessos, a evolução das coisas. Tudo está muito representado de forma exemplar na trajetória dela. Falando da Xuxa, estamos falando de todo o país.
Quais foram os maiores desafios enfrentados durante o processo de criação?
Pedro Bial: Como em todo processo de criação de uma história real, os desafios são os critérios utilizados para a escolha dos episódios a serem explorados diante de tantas situações, momentos e características do personagem central, neste caso a Xuxa. Os critérios dos “sins”, “nãos”, porque esse e porque não aquele, na maior parte das vezes, justifica-se pelos seus significados. Procuramos o que tinha maior capacidade de ficar além das aparências; de expor o que não imediatamente estava compreensível, e que hoje já pode ser possível compreender.