Divulgação Globo/ Leo Rosário |
É se aventurando de parasail (paraquedas puxado por uma lancha) que Daniella Dias e Alexandre Henderson começam o quinto episódio do 'Expedição Rio', que vai ao ar no próximo sábado, 15 de julho. Da Baía de Guanabara, onde o rio Macacu deságua, eles seguem para a cidade de Cachoeiras de Macacu, onde acampam próximo a um de seus afluentes, o rio Guapiaçu. O programa também percorre cachoeiras como a das Sete Quedas, no Parque dos Três Picos, apresenta as ruínas de uma igreja que testemunhou a criação da cidade de Cachoeiras de Macacu, onde um jequitibá milenar recebe o abraço de toda a equipe. “O Expedição é um presente que recebi. Sou carioca, apaixonado pelo meu estado. É uma maravilha mostrar um Rio ainda pouco conhecido. Um Rio fora do circuito turístico. Um Rio cheio de histórias emocionantes com guardiões e guardiãs que lutam pela preservação do que é de todos”, se declara Alexandre Henderson.
Mas o maior desafio do quinto programa para Daniella e Alexandre é encarar um rapel negativo sobre o Rio Macacu. A dupla de apresentadores vai descer de uma altura de cerca de 12 metros, mas, desta vez, na companhia de quatro pessoas com deficiência. “A parte boa é que a gente não está sozinho hoje”, brincou Dani, ao lado do parceiro de jornada. “Tem uma galera aventureira que vocês vão conhecer”, anunciou Alexandre.
Anderson Carlos da Silva, de 49 anos, Tatiane Cibele Felippe, de 39 anos, Luciene Francisco Lima de Araújo, 55 anos, e Gabriela Coelho, de 30 anos, todos cadeirantes, toparam se aventurar em um rapel adaptado. Sob a orientação dos guias Miguel Cordoba e Amarildo Chermont, o grupo desceu a ponte de um jeito nada convencional. “É uma atividade que consiste em descer de um ponto alto a um ponto mais baixo, normalmente praticados em paredões, ou qualquer lugar que tenha uma elevação acentuada. Nós adaptamos o rapel para que todos possam participar. Com PCDs, é feito quase sempre em pontes, pois o fato de ser negativo (sem contato com nada) facilita o descenso. E com algumas adaptações, não há necessidade de utilizar nenhuma parte do corpo, a não ser uma mão (esquerda ou direita) para o descenso”, explica Miguel, que para o retorno dos atletas com deficiência, utiliza uma cadeira chamada Juliette para que eles retornem ao lugar de origem: “Ela foi criada para fazer trilha e montanhismo com PCDs. Ela necessita da ajuda de pelo menos 2 pessoas para manuseá-la, mas quanto mais gente tiver melhor, pois facilita a locomoção”.
Com os equipamentos de segurança ajustados, nossos atletas começaram a descer em duplas. Apesar de estreante na modalidade, Anderson Carlos da Silva puxou a fila. “É a primeira vez no rapel, mas já fiz rafting, trilha, surfe. Procuro aventura. É também uma maneira de me superar”, contou ele, que tirou de letra o desafio.
Gabriela Coelho, de 30 anos, que, em novembro de 2022, começou a praticar esportes adaptados, como a trilha, rapel, entre outros, falou sobre os sentimentos que eles provocam. “É tão amplo, um mix de tantas coisas que eu posso tentar resumir em força, coragem, alegria. Tem também independência, mesmo que seja relativa, e um amor pela vida indescritível nesse ambiente cercado de verde, ao som da natureza”, garantiu ela.
Daniella teve a companhia de Luciene Francisco na hora de descer da ponte sobre o rio, assim, assim como Alexandre teve Tatiane Cibele como parceira de descida. “Quando na minha vida, eu imaginar ficar suspenso sobre o rio Macacu, esse espetáculo de natureza? E a gente está aqui, um dando força para o outro, um dando coragem para o outro”, comentou Alexandre, com sua dupla. “Eu vou sair daqui mais forte, com mais vontade de conhecer a natureza”, garantiu Tatiane Cibele.
O 'Expedição Rio' é exibido aos sábados, após o ‘Jornal Hoje’.
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