Mês do Orgulho: 5 fatos pouco conhecidos que o documentário ''Orgulho visto de Cima", da National Geographic, revela

Este ano, as comemorações do Mês do Orgulho LGBTQ+ são coroadas no canal linear da National Geographic com a estreia de ''Orgulho Visto de Cima'', um documentário que oferece um acesso aéreo à algumas das maiores celebrações da cultura LGBTQ+ no mundo, revelando o ativismo histórico, a criatividade e a engenhosidade logística que são necessários para realizar estes coloridos festivais de esperança.

''Orgulho Visto de Cima'' estreia na quarta-feira, 28 de junho (Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+) às 21h, no National Geographic, com reprises na quinta-feira, 29 de junho às 23h50 e sexta-feira, 30 de junho às 00h50. Confira abaixo fatos poucos conhecidos que são relevados na nova produção:

1. A Liberdade, uma parceira indiscutível do Orgulho

Todo final de junho em Nova York (EUA), a icônica Estátua da Liberdade ganha mais significado do que nunca com uma celebração especial do Orgulho LGBTQ+: Rainbows on the Hudson, ação organizada pelo iate clube Knickerbocker Sailing Association (KSA), que leva seus integrantes a “desfilar” no Rio Hudson e chegar à estátua, onde encontram outros barcos e veleiros. O passeio inclui uma visita ao Greenwich Village, bairro de Nova York onde o Orgulho começou. Em junho de 1969, os nova-iorquinos se levantaram pela primeira vez contra a criminalização da homossexualidade e os maus-tratos a pessoas da comunidade LGBTQ+.

2. 200 heróis que desfilam com Orgulho

O documentário mostra também uma ação realizada na Austrália, onde os salva-vidas são considerados heróis, cuidando de banhistas em várias praias do país há mais de 100 anos. Durante o desfile anual de Sydney, como parte das comemorações do Orgulho, a ramificação LGBTQ+ dos salva-vidas Surf Life Saving Australia é a favorita do público. Mais de 200 participantes dançam e marcham ao longo da milha queer da cidade.

3. Culturas aliadas ao Orgulho

O conceito de gênero não-binário é uma parte importante da conversa social atual, mas muitas culturas o tematizaram ao longo da história. Em “Orgulho Visto de Cima” é revelado, por exemplo, que nas ilhas Tiwi, na Austrália, a comunidade aborígine reconhece a diversidade de gênero. Sistergirl e brotherboy são palavras de autoidentificação para muitos aborígines com gênero diversificado, abrangendo assim diferentes expressões de gênero em um termo. Já na cultura zapoteca do sul do México, os muxes são reconhecidos como um terceiro gênero, distinto do masculino e do feminino.

4. Pequeno, mas poderoso Orgulho

O novo documentário da National Geographic destaca as grandes festas do Orgulho, de Nova York (EUA) a Reykjavik (Islândia), mas também se concentra em eventos pequenos e de alto impacto. No Sri Lanka, quase 50 pessoas caminham anualmente pela capital Colombo, marchando em solidariedade para aumentar a conscientização sobre as leis contra a comunidade LGBTQ+, sendo esta uma pequena, mas poderosa declaração de Orgulho.

5. O número de telefone do Orgulho

As coloridas comemorações do Dia do Orgulho transmitem alegria, energia e esperança, mas também têm o poder de ajudar quem enfrenta momentos difíceis. Em Taipei, capital de Taiwan, a anual Parada do Orgulho LGBTQ+ inclui um carro alegórico cuja missão é transmitir um número de telefone. Trata-se de tornar visível a linha da Taiwan Tongzhi Hotline Association para quem precisa de apoio no processo de revelação de sua orientação ou identidade sexual. A linha direta pertence à mais antiga associação de direitos queer em Taiwan e oferece suporte a dezenas de milhares de pessoas todos os anos.

Mais conteúdos e iniciativas sobre o Orgulho LGBTQ+


Além desta estreia, durante o mês de junho, o público pode desfrutar de histórias inspiradoras voltadas para a comunidade LGBTQ+ nos serviços de streaming, canais lineares e redes sociais da Disney, além de iniciativas que convidarão a audiência a refletir, emocionar-se e abrir o diálogo em busca de uma sociedade cada vez mais amorosa, tolerante e respeitosa, e que se somam às diversas propostas alusivas que a Companhia oferece ao longo do ano.

O Disney+ e Star+ destacam a Coleção Pride, com uma seleção de filmes, séries e curtas-metragens com histórias e personagens LGBTQ+. Alguns dos conteúdos, que fazem parte da variedade de entretenimento disponível no Disney+ ao longo do ano, são: os filmes “Trevor: O Musical” e “Mundo Estranho”, da Walt Disney Animation Studios; o curta “The Little Prince(ss)”, da série Launchpad da Walt Disney Studios Motion Pictures; e “Segredos Mágicos”, da Disney e Pixar. Já no Star+, fazem parte da coleção as séries “Love, Victor” e “Pose”; a série documental “Pride”; os filmes “Algo sobre Harry” e “Me Chame pelo Seu Nome”; entre outros.

No STAR Channel será exibido, também no dia 28 de junho, episódios temáticos de “Os Simpsons”, a comédia romântica “Com Amor, Simon”, além das biografias “Rocketman”, sobre a lenda do pop Elton John; “Bohemian Rhapsody”, sobre a banda Queen, e o documentário “Freedie Mercury: The Final Act”.

Outro destaque das comemorações é a Disney Pride Collection, que está disponível durante o ano todo nas principais lojas físicas e digitais. Entre as marcas licenciadas estão Renner, C&A, Eskala, TJAMA, Carrefour, Havaianas, Bagaggio, Vivara, Zona Criativa, Usare, Fun Toys, Funko, Tilibra, Molin, entre outras, que contam com produtos temáticos dos personagens Disney em seus catálogos.

Além disso, a The Walt Disney Company trabalha com organizações sem fins lucrativos ao longo do ano para apoiar a comunidade LGBTQ+ globalmente. Mais informações podem ser obtidas sobre as organizações que a Disney apoia aqui.

Anderson Ramos

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