''Eu estaria no lugar do Boninho'', avalia Alexandre Frota sobre carreira a Leo Dias

Divulgação SBT

Leo Dias entrevista Alexandre Frota no Fofocalizando desta terça (20). Logo de início, ele faz questão de ressaltar: “uma coisa que me incomoda muito é que eu tenho um passado e um passado de sucesso na televisão. Mas parece que as pessoas acham que eu comecei ontem e querem que a minha carreira seja do pornô para cá”. O ex-deputado federal faz uma análise de sua trajetória e afirma: “se eu tivesse me mantido na TV Globo, se eu tivesse tido cabeça, sido equilibrado, hoje o BBB, eventos especiais, estariam todos na minha mão. Eu estaria no lugar do Boninho”.

A respeito do casamento com Claudia Raia, comenta: “ela fala que foi um grande erro, mas ela curtiu muito aquele casamento, ela foi extremamente apaixonada, gostou muito das noites que teve comigo, nunca reclamou com relação a isso. O que eu acho engraçado é que eu me separei da Claudia Raia em 88. Não só as pessoas (falam disso até hoje), como ela. Ela não me tira da cabeça”. E completa: “foram três anos namorando, depois mais três anos casados e, no final, todo mundo se traiu. Ela me traiu com o (Raul) Gazolla". Sobre questões do passado, recorda: “em um determinado momento da minha vida tive um problema grave com drogas e estou limpo hoje há 15 anos. Foi um processo muito grande. Chegou um momento da minha vida em que eu achei que não ia ter família. Cheirei apartamento, cheirei carro, acabei com tudo. Só pensava ‘amanhã eu vejo’. Eu sou um vencedor, sou um sobrevivente”.

O ator também lembra a época dos filmes pornôs e explica: “sempre fui viciado em sexo. Em determinado momento, quando eu perco tudo, fiquei pensando ‘o que você mais gosta de fazer? É sexo. Vou procurar uma produtora de filme pornô.’.... Sempre fui assim, não tenho medo de descer onda. Era a opção mais fácil. Ganhei muito dinheiro. Dinheiro forte”. Alexandre diz ter pedido 500 mil reais e um apartamento à produtora de filmes e conta que usufruiu da residência onde fez as primeiras gravações: “quando acabou, depois de uma semana, falei ‘quero ficar nessa casa’. Trouxe umas namoradas e depois descobri que a casa era do Wolf (Maya)”. A respeito do diretor e de declarações que deu sobre ele recentemente, enfatiza: “nunca falei que o Wolf (Maya) me assediou. Eu não considero um assédio.... Agora ele me chamou de ‘deplorável’. Mas não desmentiu”.

O Fofocalizando vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 15h20, no SBT.

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