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Hoje (12) o Fofocalizando conversa com a modelo e atriz Cida Marques, que ficou famosa com suas participações nos programas de comédia da TV brasileira. Na entrevista, ela conta para Gaby Cabrini como foram seus tempos de símbolo sexual e as batalhas que enfrentou, como a questão do assédio. A convidada também relembra momentos marcantes na televisão e afirma que não se achava bonita na infância. Atualmente, avalia: "eu não me acho uma pessoa sexy. É um movimento, um tom de voz, isso é meu. Isso nasce ou não". Falando do passado, declara: “sofri preconceito da ‘loira burra’. Eu sempre levei muito na brincadeira. Adquiri uma defesa, que era o humor”.
Recordando o início da fama, revela algo que até então não tinha dito: “quando eu assinei o contrato para ‘A Escolinha do Barulho’, no dia seguinte a Globo me ligou para fazer ‘A Escolinha do Professor Raimundo’”. Questionada sobre o assédio, diz: “posso dizer que tem uma fila bem grande de assédio, mas que hoje eu entendo que é assédio”. E conta um fato que a deixou transtornada, em uma tarde de autográfos da Revista Playboy: “esse ser veio e deu uma lambida no meu rosto. Me senti péssima, um plástico derretendo. Não tive reação. As pessoas tiraram ele perto de mim".
A saída dos holofotes, segundo ela, foi planejada: “quis entender toda questão da religião. Eu quis ser anônima. Eu queria ficar em fila. Queria ser normal". E completa: “não me decepcionei com a fama ou sucesso. Eu quis tirar o pé para me reconectar. Foi uma busca interna". A respeito de ter deixado a igreja, explica: "entrei achando que era um pedacinho do céu. Por mais que eu tenha ficado muito tempo nessa igreja, me deparei muitas vezes com situações piores que de uma produção megacompetitiva". E segue dizendo: “Algumas pessoas da igreja elas chegam e te apagam como profissional e até mesmo como mulher porque você não pode chamar muito a atenção... A artista Cida Marques incomodava algumas líderes". E conclui: "a minha fragilidade foi abusada. Foi uma grande decepção".
Cida também fala de sua vida pessoal e o casamento de quase 15 anos: “a gente passou por várias fases. Aquele casamento 'na riqueza, na pobreza, na saúde'. A gente já chegou a dividir caviar e cachorro quente". E justifica o fato de não ter filhos: “já estou com 48 anos. Na minha, na nossa rotina de vida já não dá mais. Eu penso que para cuidar de uma criança precisa de uma estrutura financeira, emocional, que hoje já não está sendo o meu caso".
O Fofocalizando vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 15h20, no SBT.
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