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O serviço de TV por assinatura perdeu pouco mais de 400 mil assinantes no primeiro trimestre deste ano, fechando o mês de março com 13,4 milhões de conexões, incluindo os os 1,5 milhão de lares conectados pelo serviço livre por satélite, sem pagamento de assinatura. Considerando apenas os clientes do serviço pago das operadoras tradicionais do Serviço de Acesso Condicionado, a base no final do trimestre era de 11,94 milhões, o que representa uma queda de 10,35% no período de um ano.
A análise dos dados da Anatel mostra que não há mais crescimento do serviço em nenhuma região do país, mesmo naquelas com menor adensamento, e a densidade do serviço também caiu em todas as regiões. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a região onde a queda de base foi menos acentuada foi a Nordeste (diminuição de 3,2%), única onde a queda percentual foi inferior a dois dígitos. No período de um mês, no entanto, essa foi a região com a maior queda, a única com perda de base superior aos dois pontos (2,4%). Em relação à densidade do serviço (base por número de habitantes), a queda no período de um ano foi de 14,3% em todo o país.
Entre as tecnologias, mesmo o acesso por fibra, que seguia uma linha de crescimento suave constante nos últimos dez anos, caiu no primeiro trimestre de 2023, perdendo 45,42 mil assinantes, chegando um total de 1,31 milhão.
Entre as operadoras, o ranking do serviço segue o mesmo, com a Claro em primeiro lugar com 41,5% de market share; seguida pela Sky, com 32,3%; Oi, com 15,2%; e Vivo, com 7,4% da base de assinantes do serviço pago. Nenhuma outra operadora conta 0,5% ou mais do total.
A base calculada pela Anatel, vale lembrar, inclui apenas o serviço regulado, não considerando, portanto, os serviços de pacotes de canais lineares por assinatura, como o Claro TV+ e o DGO. *Com informações Teletime.