Divulgação Globo |
A partir desta terça-feira, dia 11, o 'Profissão Repórter' volta a apresentar os bastidores da notícia em nova temporada com muitas novidades. Além das temáticas contemporâneas, que o público já espera, nesta temporada Caco Barcellos e sua equipe ganham importantes aliados para cair na estrada. O time de repórteres viaja pelas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste do país a bordo de um motorhome, e pela região Norte, a bordo de um barcohome. O programa ganha também uma abertura inédita, que vai evidenciar as pessoas e suas histórias.
O “Profissão Repórter - Pra onde, Brasil” vai compor esta temporada, exibindo em cinco episódios as reportagens que têm como base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) no Brasil da Organização das Nações Unidas. O objetivo desses episódios é mostrar os problemas de cada região e como o cumprimento dessas metas pode melhorar a vida das pessoas. O projeto está alinhado à Jornada ESG da Globo, que é signatária do Pacto Global, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, e tem sua atuação pautada por compromissos alinhados aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030.
Divulgação Globo |
Divulgação Globo |
Na estreia, o ‘Profissão Repórter’ revela o tamanho da destruição das áreas de proteção ambiental da Amazônia, fiscalizadas e gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes. Durante duas semanas, Caco Barcellos e os repórteres Sara Pavani e Chico Bahia acompanharam as investigações dos agentes ambientais por terra e pelo ar nas áreas de florestas dos estados do Mato Grosso e do Pará. O trabalho resultou no flagrante de atividades criminosas dentro das grandes fazendas de produção agrícola e de gado, nos distritos de Castelo dos Sonhos, Novo Progresso, Moraes de Almeida, Caracol e no município de Itaituba, todos no Pará.
A previsão é que cada viagem dure cerca de dez dias. Além de servir de moradia para os jornalistas, o motorhome funciona também com uma “redação sobre rodas”. Câmeras foram instaladas em diferentes pontos do veículo e vão revelar todos os bastidores e os desafios de cada reportagem. Acompanham Caco Barcellos nesta temporada os repórteres André Neves Sampaio, Chico Bahia, Danielle Zampollo, Guilherme Belarmino, Júlia Sena, Nathalia Tavolieri, Sara Pavani e Thiago Jock.
O primeiro ‘Profissão Repórter’ da nova temporada vai ao ar na noite desta terça-feira, dia 11, logo depois do ‘BBB 23’.
ENTREVISTA COM CACO BARCELLOS:
O que o público pode esperar desta nova temporada?
Continua a reportagem raiz, mas com uma novidade na dinâmica do trabalho. Nós, como repórteres, dependemos da relação de confiança com as pessoas, que abrem as portas de suas casas para nos contar suas histórias, além da nossa observação sobre cada local que visitamos. Diante disso, a gente resolveu levar a redação para a rua. É uma casa sobre rodas, com o nome do programa escrito bem grande para todo mundo saber que chegamos. Minha expectativa é que as pessoas se aproximem da gente em volume ainda maior e, com isso, tragam mais histórias para contarmos de cada lugar que passarmos. Queremos chamar atenção para a nossa presença na rua, do repórter no front da notícia.
A nova temporada traz uma série de reportagens focadas na temática da sustentabilidade, pode falar um pouco mais sobre isso?
A série chamada ‘Pra Onde, Brasil’ é focada na temática dos 17 propósitos da ONU para tornar o mundo mais sustentável, menos desigual e mais justo até 2030, eliminando a pobreza, o desmatamento, tudo aquilo que a sociedade, não só no Brasil, mas no mundo, acha relevante para melhorar a vida de todos. Então, serão cinco reportagens, cada uma focada em uma dessas metas.
O Profissão Repórter já tem 17 anos. Como você vê a trajetória do programa?
É um programa de minha autoria, no qual eu já pensava desde a minha época como repórter do ‘Jornal Nacional’, ‘Fantástico’ e ‘Globo Repórter’. Queria um programa essencialmente de reportagem, que, para mim, é o começo de tudo, um gênero do jornalismo que precisa ser iluminado desde sempre. Se uma reportagem é mal feita durante o acontecimento de uma história factual, por exemplo, o meu colega do jornalismo de opinião vai sofrer com a precariedade da apuração feita no front. Não só os colegas dos outros gêneros, mas também um antropólogo, um sociólogo, um futuro historiador. E seguimos essa premissa até agora. Estamos sempre atentos aos acontecimentos. E cada vez mais imersos no front, nas ruas, nos pontos onde a gente encontre histórias relevantes para contarmos.
Tags
Programação