Bete Coelho conta histórias inusitadas para Marcelo Tas, no Provoca

Divulgação/Margareth Dias

Nesta terça-feira (7/3), Marcelo Tas conversa, no Provoca, com a atriz e diretora Bete Coelho. Na entrevista, ela fala sobre a importância da cultura, que ama ser atriz, conta histórias inusitadas do universo teatral e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
 
Tas comenta na edição que uma vez um diretor teatral quase atirou uma cadeira nele e o pessoal achou isso normal. "É um amigo nosso querido. Como não passava pela nosso cabeça que isso não podia?", indaga Tas. Bete Coelho continua: “Não pode, mas posso ser advogada do diabo? Trabalhamos com uma sensibilidade à flor da pele, que se alguém chegar no final de Molly Bloom, peça que estou fazendo hoje, e falar qualquer coisa atravessada para mim, eu não sei o que sou capaz, porque ainda estou num estado que não é esse estado da educação, da gentileza, (...)”, diz a atriz.
 
O apresentador pergunta se isso mudou com o tempo ou tem ainda um clima e diz que tem gente que chama isso de assédio moral. “Você vai entrar mesmo nesse terreno? Eu acho que ninguém tem o direito de abusar de ninguém, de torturar ninguém, de usar pessoas (...) eu acho o fim da picada chamar certas coisas de processo teatral, teatro não tem nada a ver com a vida”, explica Coelho.
 
Sobre já ter chegado nesse “momento” como atriz, Bete responde: “Já. Eu já pisoteei o carro do Gerald (...) Para você ver a que ponto chegamos (...) eu era bem mais jovem, hoje possivelmente jamais faria isso".

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