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| Divulgação Júlio Benedito/Lab Fantasma |
Conversa descontraída, afetiva, fluida e intimista. Essa é a proposta do podcast Sobre Nóiz, um projeto multiplataforma construído a partir de histórias e vivências reais que tem como propósito construir um espaço de diálogo sobre a importância da cultura Hip Hop no fortalecimento da identidade da população negra, conquistas sociais e emancipação de jovens. Apresentado pela cantora, compositora e rapper brasileira Drik Barbosa, o novo podcast Globoplay chega à plataforma, nesta quarta-feira (23), marcando o lançamento da parceria entre a Globo e o hub de entretenimento LAB Fantasma – gravadora musical e produtora – na produção de podcasts. O projeto contará, ainda, com a participação de importantes nomes do rap nacional de cantores a historiadores, entre eles Emicida, Stefanie e Felipe Choco.
A primeira temporada contará com 20 episódios, todos com a presença de convidados especiais e passando por temas como a importância do rap na luta contra discriminação social e racial; movimentos sociais; saúde da mulher; rede sociais e autocuidado; conexão por meio da arte e da música; e artistas da era digital. Para Drik Barbosa, ter o podcast como espaço de conexão é uma maneira de abrir um diálogo que vai fortalecer não só o coletivo, mas a sociedade como um todo. “Não existe um grupo forte se o indivíduo não estiver forte. Por isso, “Sobre Nóiz” se propõe a ser um projeto de resgate da autoestima e da humanidade, sobretudo da população negra. O intuito é que as pessoas se sintam representadas pelo podcast, além de cooperar para a construção de novas projeções visando a união do coletivo”, diz.
Publicado semanalmente, às quartas-feiras, o podcast ‘Sobre Nóiz’ faz parte do catálogo Globoplay e marca a parceria da Globo com a LAB Fantasma. Disponível na plataforma, para ouvir o primeiro episódio, que faz uma viagem histórica sobre a cultura do Hip Hop, clique aqui
Entrevista com a cantora e rapper Drik Barbosa:
Qual é a relevância de liderar este projeto que joga luz e amplia o debate sobre uma jornada de autoconhecimento da população afro-brasileira?
Sei que a partir do momento que eu falo sobre a minha experiência como mulher afro-brasileira, estou falando de muitas histórias e experiências que todo povo afro-brasileiro vive em nosso país. Encaro esse discurso como uma grande responsabilidade, mas também como parte do meu propósito, pois é algo que já faço na minha música e que me conecta com pessoas que se identificam com minhas vivências.
Além do autocuidado, quais outras frentes de diálogo serão destacadas no podcast?
A cada episódio faremos bate-papos profundos, de acordo com cada assunto. Por exemplo, iremos refletir sobre questões importantes da relação com nós mesmos, abordando tudo o que nos atravessa no dia a dia, desde o cotidiano até as nossas profissões. Além disso, vamos trazer um olhar especial para pautas importantes da sociedade, como movimentos sociais e saúde da mulher.
Como será a participação do Emicida e dos outros convidados no primeiro episódio?
O Emicida participa do primeiro episódio junto com mais dois convidados: a Stephanie, que é rapper, e o Choco, que é historiador, educador e consultor. Vamos falar sobre a importância do rap na luta contra a desigualdade social e racial, trocar experiências, trazer nossas vivências com o Hip Hop e o Rap, e como essas duas frentes nos ajudaram a nos entendermos como ser humano, a compreender a nossa história e o movimento do povo afro-brasileiro. No bate-papo, vocês terão a oportunidade de conhecer outro Emicida, algo totalmente diferente de tudo que ele já falou em outras entrevistas. No podcast, ainda temos um quadro chamado “Cabeça Erguida”, onde vamos compartilhar o que temos feito na nossa rotina para nos fortalecer como indivíduos.