Divulgação Rogério Pallatta/SBT |
O diretor geral da novela ''Poliana Moça'', Ricardo Mantoanelli, não escapou da entrevista e das investigações de spoilers dos apresentadores Ana Zimerman e Nicholas Torres. No ‘PoliCast’ desta terça-feira (15), Ricardo comenta sobre sua trajetória, dá dicas para quem está começando na área do audiovisual, novidades na trama e até sobre as suspeitas de um filme de Poliana. O episódio vai ao ar às 21h30, no canal da novela do YouTube e nas plataformas de áudio.
Ricardo, popularmente conhecido como Rica, dirigiu também “As Aventuras de Poliana”. Os atores mirins viraram adolescentes e muita coisa mudou. Ele comenta os desafios e as diferenças de trabalhar com distintas faixas etárias.
''Eu já contribuí para ‘As Aventuras de Poliana’, então, eu vi a garotada desde pequena e todo esforço. Eu acho que o que conta muito é a idade da protagonista, da Sophia e do Igor, por exemplo. Você via duas amizades surgindo, duas crianças, e em ‘Poliana Moça’, a gente vê que tem um pulo grande, porque temos um adolescentes e todos os conflitos inerentes à adolescência [...]. A criança se entrega muito mais, ela tem um foco quando tá ali, entende que aquela diversão é gostosa, de gravar, de errar, de acertar de ter todo aquele entorno. É que às vezes, o problema do adolescente é que ele está ali gravando, mas com a cabeça na festa, nas escola, a cabeça vai mais rápido. É mais difícil você mudar o foco'', diz o entrevistado.
Segundo o diretor, deve existir uma harmonia nas histórias contadas por diferentes departamentos da teledramaturgia. Um equilíbrio entre figurino, arte, fotografia, produção, edição, entre outros, e que é a responsabilidade do diretor geral fazer esse papel. Dando dicas para os iniciantes do audiovisual, ele defende que todos os funcionários querem entregar o melhor dentro do ofício e que as formas de expressar a arte são os resultados de uma boa obra.
“Eu acho que tem muita gente que tá assistindo a gente agora, que quer entrar nesse mercado do audiovisual, mas as pessoas tem que entender e, às vezes não tem essa percepção, de que a direção de arte, o figurino, eles não são comentados, mas quando a gente fala: ‘gostei dessa série, gostei dessa novela, eu gostei desse filme’. Quando você gosta, e não sabe o motivo, é porque a direção de arte é bem feita, um figurino é bem feito, uma fotografia é bem feita”, expressa Mantoanelli.
Rica comenta que sua primeira paixão foi uma câmera e que com sete anos de idade já grava os eventos de festa de aniversário da família. Formado em publicidade, iniciou sua carreira limpando um estúdio de uma produtora, até chegar no SBT em 2001 e aos poucos conquistar seu sonho de se tornar diretor de teledramaturgia.
“Eu me formei como publicitário, e meu primeiro trabalho foi em uma produtora de vídeo, na época não tinha internet, nem celular, então, eu fui bater nas portas. Eu queria trabalhar logo no primeiro ano para ver como era, queria trabalhar em uma agência, mas a primeira porta que abriu para mim foi um estúdio de uma produtora. A produtora começou a ter muito trabalho, então, muita gente frequentava lá, sábado e domingo, comecei a aprender como tudo funcionava. [...] A produtora começou a crescer. Eu entrei para a limpeza e sai como diretor. Aí foi a primeira oportunidade de vir para o SBT, na Casa dos Artistas, em 2001, e estou aqui até hoje”, afirma.
Uma boa cena é o que aflora a paixão de Mantoanelli pela profissão. As gravações da morte do personagem Marcelo e a revelação de Tânia como a grande vilã da novela foram os momentos que marcaram a trama na visão dele. O convidado fala sobre o futuro da Tânia, a Cobra: “Tem uma coisa muito mal resolvida entre Poliana e Tânia, e a Tânia vai para cima da Poliana de uma forma bem difícil. Ela vai morar com Poliana, mas a Poliana não quer morar com a Tânia. O que será que vai acontecer? O clímax de Poliana Moça vai começar agora, quando surgir o antagonismo da Tânia com a Poliana e a família. E aí que vai começar os maus bocados”.
O diretor revela que a música é o toque que dá vida para a edição. Rica comenta sobre a música de abertura, criada por Thomas Roth, diretor musical de teledramaturgia, e uma novidade que pode chegar em breve aos fãs: “O Thomas fez um golaço. Eu adoro a música de abertura, aliás, tem uma versão da abertura inteira. Ela existe inteira e a abertura é um corte dela, então, tem uma parte da letra sobrando, uma parte B que ainda não foi explorada, mas que pode vir por aí,”.
Muito se fala de um suposto filme de ‘Poliana Moça’, assim como a continuidade em ‘Carrossel’, fenômeno da emissora que também virou filme. O diretor geral, Ricardo Mantoanelli, comenta sobre essa especulação do público: “Tudo é possível, pode ser possível. Eu ouvi umas conversas por aí de que haveria um filme de Poliana Moça, não sei se vai rolar ainda, isso já foi e voltou algumas vezes. Quem sabe?”.
O podcast “Policast” vai ao ar toda terça, logo após a exibição da novela, no canal de Poliana Moça no YouTube e nas plataformas de áudio
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