'Globo Repórter' se debruça sobre o trabalho de cuidadores em diferentes frentes

Divulgação Globo

Demonstração de atenção. Preocupação. Dedicação a alguém. Atividade que requer zelo. Essas são algumas das definições para a palavra cuidado no dicionário que serão ilustradas a partir de histórias inspiradoras no 'Globo Repórter' desta sexta-feira, dia 4 de novembro. Com reportagem de Edney Silvestre, o programa vai mostrar casos em que o dom de cuidar extrapola as relações familiares e pode se dar das mais diferentes formas. E, em todos os relatos, é possível perceber como a troca de ações de ajuda cria uma espécie de corrente do bem. 

Cuidar, na vida de Zé Luis, é sinônimo de futebol. Ele é presidente da escolinha da comunidade do Santa Marta, comunidade localizada na zona sul da capital fluminense e, há mais de 20 anos, crianças e jovens aprendem não somente o esporte, mas também a cidadania. Zé Luis é um dos 12 filhos de uma mãe solo, e afirma que também recebeu muito cuidado ao longo da vida. Já para Cauana, o cuidado é em língua estrangeira. A jovem faz parte de um projeto em São José dos Campos (SP), que acolhe refugiadas vindas da Ucrânia durante a guerra contra a Rússia. As mulheres chegaram ao Brasil em março, um mês depois do início dos conflitos. À medida em que Cauana as ajuda na interpretação da língua portuguesa, ela exerce a empatia pela angústia da guerra e a saudade dos parentes das refugiadas que ficaram na Ucrânia. 

De Aglomerado da Serra, situada na região de Belo Horizonte (MG), vem outro significado do que é cuidar. Rafael, fotógrafo e morador do local, transformou a autoestima da comunidade, literalmente, através de um clique. Um, não. Vários deles. Rafael retratou a beleza dos moradores e, entre eles, um especial: Dona Dolores, de 73 anos. A senhora mal se olhava no espelho por se achar feia. “Todos os personagens são muito emocionantes. Mas há pessoas me levaram às lágrimas: uma é aquela senhora de Belo Horizonte, que nunca tinha feito nenhuma fotografia, além de uma 3 x 4. Sempre foi tratada com um certo descaso e se sentindo inferior, ela descobriu a própria beleza aos 73 anos. Hoje, ela tem orgulho de ser como é. Isso me parece uma transformação tão bonita”, destacou o jornalista Edney Silvestre.  

A arte de cuidar também pode se transformar em profissão. Mônica, que trabalha em uma casa de repouso no Rio de Janeiro, é uma das profissionais que se dedica no cuidado com idosos. Ela é mais que uma cuidadora, é quase uma dupla de seu Nicola Orofino, de 96 anos, que também já cuidou de muita gente. Mais novo, ele atuou na Segunda Guerra Mundial como auxiliar de enfermagem e se emociona ao lembrar que é um sobrevivente. Um projeto chama atenção por cuidar de quem cuida: o “Conte Comigo” auxilia os chamados cuidadores familiares que, por não terem ninguém para cuidar do parente adoentado, não saem de casa. O voluntário se disponibiliza por um período enquanto o familiar pode ter um tempo livre. 

O programa ainda fala que o cuidar pode e dever ser uma responsabilidade de todos, principalmente, quando se fala sobre o meio ambiente. O Ecosurf, iniciativa que forma novos sufistas nos litorais fluminense e paulista, desenvolve um trabalho educativo com os alunos, que ajudam na limpeza das praias com o recolhimento de lixo das areias. João, um dos responsáveis pelo projeto, se emociona ao resumir o sentimento: “Cuidar é ser humano”. 

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 4 de novembro, vai ao ar depois da novela ‘Travessia’.

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