Marcelo Tas entrevista o Favelado Investidor no Provoca

Divulgação  Lara Asano

Nesta terça-feira (4/10), Marcelo Tas entrevista, no Provoca, o youtuber Murilo Duarte, dono do canal Favelado Investidor, que ensina os pobres a investir e a se livrar da preocupação com o dinheiro. No bate-papo, ele questiona a credibilidade dos bancos, fala sobre a importância da educação financeira, diz que sofre racismo e muitos mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

 

Tas pergunta na edição se gerente de banco é um bom conselheiro financeiro. E o youtuber diz: “A maioria, que eu tive acesso e experiência, não tem conhecimento sobre investimentos ou só tem um viés de bater uma meta (...) o conhecimento liberta a pessoa de cair nessas ciladas do mercado financeiro. E Tas pede que ele dê um conselho aos banqueiros: “Ofereça os melhores produtos para o seu cliente, com as duas pontas tendo prosperidade (...) o banco como um todo, como sempre já teve, e o cliente conseguindo realizar os sonhos”, diz.

 

O Favelado Investidor explica ainda que quando há facilidade de crédito é porque os juros são muito altos. O youtuber conta também que já foi barrado em muitos lugares, mesmo sendo um cara que tem empresa e muito mais hoje. “Eu já fui enquadrado inúmeras vezes na quebrada e até fora dela também, pelo modo como eu estava me vestindo, sempre me vesti como funkeiro, camisa de time, e mesmo já tendo saído da quebrada, é que nem a frase dos Racionais, você sai da favela, mas a favela não sai de você”.

Murilo continua contando sobre uma vez que foi parado pela polícia. “Eu estava na quebrada, buscando um amigo meu para ir lá para casa assistir um jogo de futebol, e o policial me enquadrou: de quem é esse carro?, quantos anos você tem?, você é habilitado?, usa drogas?, respondi: tá tudo certo, pode revistar à vontade, e enquanto isso o fuzil estava na minha cara. Aí o policial olhou e falou: você faz o que da vida? Sou youtuber, falo de educação financeira, investimento (...) você que é o Favelado Investidor? Aí ele tirou o fuzil e falou para os outros policiais que eu era de boa”.