Divulgação Globo/Fábio Rocha |
Quando está prestes a deixar o Maranhão rumo ao Rio de Janeiro, Brisa (Lucy Alves) vê sua vida virar de cabeça para baixo. Seu destino é a capital fluminense, mas, chegando ao Rio, nada sai como esperado. Brisa imaginava encontrar Ari (Chay Suede) e ouvir do noivo o motivo de andar estranho, dando poucas notícias desde que saiu de casa. Mas ela está sem seus pertences, perdeu bolsa, celular e tudo o que trazia consigo na confusão da tentativa de linchamento, em São Luís. Tem em mãos apenas um papel onde anotou o endereço que Ari deixou quando partiu da cidade onde moravam. Ela só descobre, quando finalmente chega ao local, que Ari não está mais hospedado ali.
Brisa fica sem chão, e nesse momento conta com sua primeira ajuda carioca. Marineide (Flávia Reis) trabalha no prédio, vê o desespero da maranhense, que deixou o filho e a sogra no nordeste do país e não sabe nem por onde começar a procurar pelo noivo na cidade grande, e se compadece. Ela não tem muito a oferecer, mas tem um coração de mãe que entende as aflições de Brisa, e abre as portas de sua casa em Vila Isabel como um lar temporário para a jovem.
O bairro carioca pulsa a energia vibrante da boemia e o acolhimento típico de uma vizinhança que há muito se conhece, e chega como um alento para Brisa. Na casa de Marineide, ela também conhece Joel (Nando Cunha), seu esposo, e Karina (Danielle Olímpia), a filha do casal. Joel é garçom do “Encanto da Vila”. Boa gente, bem-humorado, aquele tipo de profissional que conhece cada cliente pelo nome, assim como o gosto de todos eles. Karina (Danielle Olímpia), como a maioria dos jovens de sua geração, tem nas redes sociais o meio preferido de comunicação para compartilhar sentimentos, marcar eventos e conversar com os amigos. A vida de Brisa começa a tomar um novo rumo quando ela é acolhida por essa família: Joel consegue um trabalho para ela no “Encanto da Vila” e, aos poucos, ela vai juntando dinheiro para voltar para sua cidade.
O bar de propriedade de Nunes (Orã Figueiredo) é o ponto de encontro oficial da região. Além de Joel – e agora Brisa –, a clientela também esbarra por ali com Espeto (Iago Pires), o caixa, um rapaz alegre, mas que vive se metendo em trapalhadas por não conseguir deixar de falar a verdade, mesmo nos momentos mais inoportunos. Já Vandami (Raul Gazolla), personal trainer e professor da academia da região, é um dos clientes assíduos do estabelecimento.
Também moram em Vila Isabel a bela e incansável caçadora de sucesso e vantagens Silene (Aoxi), cujo sonho é ser musa da Escola de Samba de Vila Isabel; Dona Olímpia (Betty Goffman), que adora uma fofoca e sabe da vida de todos do bairro; a cabeleireira Cema (Dudha Moreira) e a manicure Rose (Aliny Ulbricht), que trabalham no salão de beleza que atende a vizinhança.
Imersa neste novo universo, Brisa não tem conhecimento de que o caos gerado pela deepfake ainda não terminou. A essa altura, corre aos quatro cantos do Maranhão que ela fugiu do interior, deixou o filho com a avó paterna e foi vista com outro homem pelas ruas de São Luís. Mais uma fake news sobre ela que se espalha. Ari fica sabendo e uma parte dele não acredita na fofoca; enquanto a outra quer muito crer que tenha sido realmente dessa forma, pois assim ele se livra da culpa de estar envolvido com Chiara (Jade Picon).
Sem ter ideia da nova onda de boatos que se espalhou, Brisa consegue juntar dinheiro suficiente para voltar para casa e reencontrar Tonho (Vicente Alvite). Já no Maranhão, mais uma surpresa assustadora: ela descobre que o menino não está mais com Núbia (Drica Moraes). A pedido de Guerra (Humberto Martins), que quer dominar o novo genro e afastá-lo de seu passado, Ari leva o filho para o Rio de Janeiro. Desesperada, Brisa retorna ao Rio determinada a localizar Ari e resgatar Tonho. Novamente, Vila Isabel é seu refúgio: a maranhense volta a morar com a família de Joel e a trabalhar no “Encanto da Vila”, e ali começa sua busca pelo filho.
‘Travessia’ é criada e escrita por Gloria Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, direção de Walter Carvalho, Andre Barros, Mariana Richard e Caio Campos. A produção é de Claudio Dager e Tatiana Poggi; e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
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