Artistas do Norte e Nordeste são tema de nova temporada de 'Estados da Arte' no canal Curta!

Divulgação Curta!

A segunda temporada de ''Estados da Arte'', dirigida por Eduardo Goldenstein, chega ao Curta! com exclusividade, mostrando o trabalho e as reflexões de artistas do Norte e do Nordeste do Brasil. São pintores, escultores, artistas visuais, artesãos, costureiros de indumentárias folclóricas, fotógrafos, contadores de história, músicos populares, entre outros. Da exposição na Bienal de São Paulo ao barracão do Bumba-meu-boi, a série traz uma arte diversa, mas profundamente ligada com a cultura e a história de cada local.

O episódio de estreia, intitulado “Insurgências”, mescla a força e a resistência das artes indígena e quilombola, representadas respectivamente pelo artista plástico Jaider Esbell — falecido em novembro passado — e por Dona Irineia, escultora. Também traz as lendas, o colorido e o detalhismo das indumentárias utilizadas na celebração do Bumba-meu-boi do grupo cultural maranhense que mantém o Memorial Apolonio Melonio, composto por Mestre Abel, Meire Oliveira, Nadir Cruz e Marcio Vasconcellos, que exercem diferentes funções artísticas.

Ainda sobre insurgências, o episódio conta com reflexões sobre o corpo da mulher no contexto do patriarcado, conduzidas pela artista plástica Juliana Notari, que ficou conhecida pela obra “Diva” — uma enorme representação do órgão genital feminino exibida em uma colina em Água Preta, Pernambuco. “A sensibilidade que a arte produz é a de uma política de uma força muito grande, que pode ativar esse corpo insurgente, que é esse corpo que se coloca em movimento”, afirma Juliana.

“Estados da Arte” é dividida em 13 episódios temáticos: Insurgências, Ancestralidade, Floresta, Alegorias, Fé e Religiosidade, Fabulações, Migrações, Corpos, Outras Geometrias, Grafismos, Materialidades, Pedagogias e Oralidades/Sonoridades. Estarão disponíveis no Curta!On – Clube de Documentários no dia seguinte à estreia no canal Curta!. Novos assinantes têm sete dias para desfrutar da plataforma gratuitamente. A série foi produzida pela Aion Cinematográfica e pela Caboré Produtores Associados, e viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia é na Terça das Artes, 13 de setembro, às 20h.

‘Branco Sai, Preto Fica’: Novo episódio de ‘Grandes Cenas’ examina filme de Adirley Queiroz

Em episódio inédito de sua segunda temporada, a série “Grandes Cenas” apresenta o diretor Adirley Queiroz para analisar uma cena marcante de seu filme “Branco Sai, Preto Fica”. O longa mistura ficção com documentário, passado e futuro, drama e ficção científica; e o processo criativo por trás da construção da obra é mote do depoimento do cineasta. A cena escolhida pelo diretor é a que o protagonista Marquim da Tropa narra sua própria história através da batida do rap.

“Branco Sai, Preto Fica” parte de uma história real, quando, nos anos 1980, uma ação policial ocorre em um baile de black music na periferia de Brasília e acaba ferindo dois homens — entre eles, o próprio Marquim —, que têm a vida marcada permanentemente. Já na versão ficcional, um terceiro homem vem do futuro para investigar o que aconteceu naquela noite. Assim, uma nova perspectiva para as periferias é levantada pelo filme: “A imagem pode ressignificar o futuro. A imagem pode projetar sobre uma geração mais nova a possibilidade de um futuro diferente”, professa Adirley.

Com apresentação de Matheus Nachtergaele e direção de Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno, a série é dividida em 13 episódios, dedicados aos filmes “Que Horas Ela Volta?”, “Bacurau”, “Branco Sai, Preto Fica”, “Benzinho”, “Kbela”, “Bye Bye Brasil”, “As Boas Maneiras”, “O Lobo Atrás da Porta”, “Proibido Proibir”, “Castanha”, “Cidade Baixa”, “Um Céu de Estrelas” e “Rasga Coração”. A produção é da Casa de Cinema de Porto Alegre e foi viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia do episódio é na Quarta do Cinema, 14 de setembro, às 23h30.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 12/09

22h – ''Rock Brasília — A Era de Ouro'' (Documentário)

A história dos jovens brasilienses que, liderados por Renato Russo, veem o seu sonho tornado realidade — a consagração e o sucesso de suas várias bandas de rock. Nesta terceira parte de uma trilogia sobre a formação histórica, política e cultural de Brasília — as outras são “Conterrâneos Velhos de Guerra” (1991) e “Barra 68” (2000) —, o cineasta Vladimir Carvalho investiga as origens das grandes bandas de rock que tomaram de assalto o cenário musical brasileiro a partir de 1980, como Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude e muitas outras. Uma história pontuada por momentos inesquecíveis, como o quebra-quebra no show do Legião Urbana no Estádio Mané Garrincha, em junho de 1988, e o grande show do Capital Inicial na Esplanada dos Ministérios, em 2008, com Dinho Ouro Preto cantando a música do colega Renato Russo “Que País É Esse?”. Diretor: Vladimir Carvalho. Duração: 112 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, terça-feira, às 02h e às 16h; 14 de setembro, quarta-feira, às 10h; 17 de setembro, sábado, às 13h; 18 de setembro, domingo, às 19h.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 13/09

20h – ''Estados da Arte'' (Série) – Ep. ''Insurgências''

O episódio apresenta expressões artísticas que, de forma consciente ou inconsciente, insurgem-se contra os poderes e culturas hegemônicas e apontam para a decolonização. Direção: Eduardo Goldenstein. Duração: 88 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 14 de setembro, quarta-feira, às 0h e às 14h; 15 de setembro, quinta-feira, às 08h; 17 de setembro, sábado, às 20h; 18 de setembro, sábado, às 10h.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 14/09

23h30 – ''Grandes Cenas'' (Série) – 2ª Temporada- Ep.: ''Branco Sai, Preto Fica''

O diretor Adirley Queiroz relembra a empreitada de “Branco Sai, Preto Fica” (2014). O cruzamento entre ficção e documentário está proposto já na cena de abertura, quando Marquim relembra e reflete sobre o que aconteceu na fatídica batida da polícia no baile do Quarentão, nos anos 1980. Direção: Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno. Duração: 20 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 15 de setembro, quinta-feira, às 3h30 e 17h30; 16 de setembro, sexta-feira, às 11h30; 17 de setembro, sábado, às 20h30; 18 de setembro, domingo, às 10h30.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 15/09

23h – ''Marie Curie, Além do Mito'' (Documentário)

A física polonesa Marie Skłodowska Curie foi pioneira entre as mulheres cientistas. Este documentário acompanha a sua vida, desde o nascimento, na Varsóvia de 1867, até a sua morte — por anemia aplástica, doença causada por exposição à radiação. Entre as suas conquistas estão a descoberta da radioatividade e os elementos químicos polônio e rádio, o que lhe rendeu dois prêmios Nobel — um de Física, em 1903, e outro de Química, em 1911. Ela foi a primeira mulher a ganhar esse prêmio, e, até hoje, é a única pessoa condecorada com o Nobel em dois campos distintos da ciência. Por trás dessa lenda, estava uma pessoa discreta, que precisou vencer barreiras em uma sociedade em que mulheres eram predestinadas a serem donas de casa. Direção: Michel Vuillermet, Bernadette Bensaude-Vincent, Christine Bard e Hélene Langevin-Joliot. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos:  16 de setembro, sexta-feira, às 3h e às 17h; 17 de setembro, domingo, às 15h; 18 de setembro, domingo, às 23h; 19 de setembro, 11h.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 16/09

21h- ''A Batalha do Passinho'' (Documentário)

Surgido nas favelas cariocas, o passinho explodiu em 2008 e, desde então, vem mudando a cara da periferia do Rio de Janeiro. Uma nova forma de dançar o funk, o passinho é a manifestação cultural carioca mais importante da última década. O documentário “A Batalha do Passinho”, dirigido por Emilio Domingos, acompanha de perto esse fenômeno e mostra a evolução dessa cultura. O longa foi o vencedor do prêmio de Melhor Filme de Longa-Metragem da mostra Novos Rumos do Festival do Rio, em 2012.  Diretor: Emilio Domingos. Duração: 73 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 17 de setembro, sábado, às 01h; 19 de setembro, segunda-feira, às 01h15 e às 15h; 20 de setembro, terça-feira, às 09h.

Sábado – 17/09

22h20 – ''Moto Contínuo — Uma Imersão na São Paulo Companhia de Dança'' (Documentário)

Quanta musculatura física e emocional é necessária para um corpo flutuar? Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo Cia. de Dança, e sua equipe trabalham para compreender e realizar o que é o balé em todas as suas possibilidades. Do clássico ao contemporâneo, a companhia se adapta e evolui a cada montagem com diferentes coreógrafos e suas distintas linguagens. Entre salas de ensaio, palcos e bastidores, o documentário apresenta depoimentos das múltiplas vozes que constroem o corpo de uma companhia disposta a superar até uma pandemia para se manter em movimento.  Duração: 88 min. Classificação: Livre. 

Domingo – 18/09

21h25 – ''Depois da Primavera'' (Documentário)

Os irmãos sírios Adel e Hadi Bakkour vão às ruas do Rio de Janeiro lutar por democracia no país onde escolheram viver. A história se repete: antes precisaram deixar Aleppo ao protestar por liberdade. Para trás, deixaram sua mãe, Lawahez, e seu pai, Abdo. A família se reencontra seis anos após a separação, em um Brasil em transformação. Direção: Pedro Rossi e Isabel Joffily. Duração: 83 min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 19 de setembro, segunda-feira, às 16h20; 20 de setembro, terça-feira, às 10h20.

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