Temporada inédita de ''Desafio em Dose Dupla Brasil'' estreia com exclusividade no discovery+

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A partir de sábado, 10 de setembro, o discovery+ apresenta com exclusividade a nova edição de DESAFIO EM DOSE DUPLA BRASIL, produção original que segue Luciano Tigre e Rene Murad enquanto ambos unem forças, conhecimentos e habilidades para dominar algumas das paisagens mais perigosas e remotas da América do Sul. A temporada de estreia da dupla é composta por seis episódios, que serão oferecidos semanalmente na plataforma, sempre aos sábados.

Luciano Tigre é ex-militar, piloto de avião, especialista em bushcraft – termo em inglês que designa o conjunto de técnicas de sobrevivência na natureza selvagem – e privilegia técnicas primitivas aprendidas com indígenas; Rene Murad é caçador e sobrevivencialista, e participou da primeira temporada de Largados e Pelados Brasil, tendo concluído os 21 dias do desafio. Em Desafio em Dose Dupla, os dois são deixados em alguns dos locais mais remotos e perigosos da Colômbia com a missão de sobreviver e retornar à civilização o mais rápido possível. Com técnicas que se complementam, a dupla desvendará terrenos selvagens e impiedosos, tendo que confiar (e às vezes desafiar) um no outro para prosperar onde a maioria pereceria.

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Em cada um dos seis episódios, a dupla está em uma localidade onde reina a natureza selvagem e inóspita. Das terras áridas do Deserto de Tatacoa, passando pelas montanhas de Veta e a mata fechada da Amazônia colombiana, eles encaram diversas condições climáticas e biomas repletos de predadores e ameaças. Ali, eles estão vulneráveis e contam apenas com as habilidades de ambos para encontrar a cidade mais próxima. 

Consigo, Tigre e Rene levam apenas equipamentos básicos, e podem utilizar os diferentes objetos que encontram em meio à cada uma das jornadas. O objetivo é revelar o máximo de conhecimento sobre os diferentes ecossistemas, tirando proveito daquilo que o habitat oferece para conseguir abrigo, alimento e água.

DESAFIO EM DOSE DUPLA BRASIL é uma produção da Nippur Media para o discovery+. Michela Giorelli assina o projeto como produtora executiva. Supervisionam a produção Adriana Cechetti, Rafael Rodriguez e Luciana Soligo pela Warner Bros Discovery, Inc. Gerardo Brandy responde pela produção geral e Pablo Navarro Lado e Pablo Ucha Olmedo são produtores executivos por parte da Nippur Media. A seguir, as descrições dos episódios e perfis completos de Tigre e Rene.

Episódio 1 – O Deserto de Tatacoa
Estreia: sábado, 10 de setembro

Tigre e Rene são colocados à prova no deserto de Tatacoa, um labirinto de formações rochosas infestado de escorpiões perigosos e onde é completa a escassez de água. Para completar sua missão, eles precisam superar as diferenças, combinar suas técnicas e encontrar uma saída da zona desértica mais implacável da Colômbia.

Episódio 2 – Lagunas Abismales
Estreia: sábado, 17 de setembro

Tigre e Rene enfrentam os perigos extremos de uma zona de altas montanhas conhecidas como "Lagunas Abismales", ao nordeste da Colômbia, onde o terreno é íngreme e hostil. A densa neblina, a falta de oxigênio e os efeitos implacáveis da altitude desafiam os especialistas a cada passo.

Episódio 3 – Alta Guajira
Estreia: sábado, 24 de setembro

Tigre e Rene são abandonados na costa da Península de Alta Guajira, uma das regiões mais áridas do mundo. Desta vez, os especialistas mostram o que é preciso para sobreviver sob o iminente perigo da desidratação, quando se está perdido e cercado de água salgada por todos os lados. 

Episódio 4 – Amazonas
Estreia: sábado, 1o de outubro

Tigre e Rene estão na Amazônia colombiana, uma das florestas mais inacessíveis do planeta. Enfrentando animais peçonhentos, predadores à espreita e chuvas constantes, eles têm apenas os objetos encontrados e os recursos naturais para se orientar e encontrar uma saída.

Episódio 5 – Los Llanos
Estreia: sábado, 8 de outubro

Tigre e Rene precisam sair vivos da hostil região de “Los Llanos”, o coração de uma savana localizada entre os Andes e a Floresta Amazônica na Colômbia. Contando apenas com objetos que encontram pelo caminho e suas técnicas, a dupla precisa cruzar águas escuras e infestadas de predadores, como crocodilos e anacondas, até encontrar a civilização.

Episódio 6 – Chocó – A Floresta Tropical
Estreia: sábado, 15 de outubro

Tigre e Rene são encurralados na densa, úmida e inabitável floresta tropical localizada na região de Chocó, na Colômbia. Desta vez, eles precisam usar técnicas de sobrevivência eficazes e criativas para navegar por manguezais, praias selvagens e mata fechada.

SOBRE OS PROTAGONISTAS

Luciano Tigre

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Luciano Tigre nasceu em Pato Branco, Paraná, e é o mais velho de quatro irmãos. Para ele não existe nada mais sagrado que a ancestralidade contida na natureza – fazer fogo primitivo, por exemplo, é como acessar tribos perdidas no tempo, é reconectar-se; acesso direto a conhecimentos perdidos e esquecidos. Por isso, ele diz que sempre pede permissão aos ancestrais para fazer fogo, onde quer que ele esteja. Sob sua perspectiva, somente as artes mateiras e o conhecimento ancestral são aptos a lidar com aquilo que era selvagem no passado e é selvagem no presente.

Tudo que Tigre sabe de sobrevivência e vivência de mato vem de seu avô, que foi tropeiro e explorador das terras do sudoeste do Paraná, e dos dez anos que passou na Amazônia, em contato direto com índios e mateiros das etnias Karipuna, Kaxuyana e Kalinã no Estado do Amapá, na região do Oiapoque.

Quando serviu no Exército, estreitou os laços com índios da Amazônia. Ali mergulhou de vez na cultura indígena brasileira e foi convidado para estar nessas aldeias desde então. “Ali eu entendi a profunda leitura da natureza, como fluir com ela. Aprendi sobre plantas e todos os animais. Peixes, pedras e madeiras, fibras vegetais poderosas para cordas e a farmácia da floresta, dominada há milênios pelos índios e mateiros. Foi uma grande honra após alguns anos conquistar a confiança dos povos locais, atestando que eu não era apenas um curioso, mas sim alguém que desejava cuidar e propagar os conhecimentos. Leva-se tempo para ganhar ali o direito de aprender”.

Este contato todo com as tribos também despertou seu amor profundo pela música e pelos sons da natureza, que se baseiam na nota Fá. Tigre diz que o som de uma cachoeira, do vento nas folhas, da chuva e da maioria dos pássaros, todos se baseiam na nota Fá… São sons que reconectam o ser humano ao natural, ao ventre da natureza. Tigre toca sete instrumentos musicais: piano, violão, viola caipira, teclado, bateria, contrabaixo e guitarra elétrica, mesmo sem saber uma única nota de partitura. Aprendeu a escutar a selva com os índios e mateiros, e trouxe isto para o aprendizado dos instrumentos. Tigre é moldado na rusticidade e aspereza dos anos de vida militar na Amazônia, na convivência profunda com os índios e nas terras remotas brasileiras que o seu querido avô tropeiro David José Tigre lhe apresentou quando criança.

Rene Murad

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Participante da primeira temporada de Largados e Pelados Brasil, terminou o desafio com a mais alta avaliação de sobrevivência primitiva do grupo. Define-se como um “sobrevivencialista”; arqueiro e caçador. Diz que já nasceu assim e caçava com o pai quando criança. É desenvolto e tem uma oratória direta. É casado e pai de dois meninos. Acha que pode ser ‘cancelado’ hoje em dia pelas caças que fez no passado (embora ainda cace). Sempre teve boa pontaria, mãos firmes e pratica arco e flecha desde os 12 anos.

Nunca teve problemas com animais na floresta. Afirma que tem habilidade para caçar e abater qualquer animal, de lagarto a onça. Tem receio de paradigmas e acredita que em condições de improviso as pessoas são capazes de fazer coisas que não imaginam. Sabe fazer fogo, conseguir água potável, construir abrigos e conseguir recursos sem gastar muito de sua energia.

Conhece nomes científicos, tem boa noção de substâncias e outros elementos naturais e importantes conhecimentos básicos da geologia, química e biologia. Sabe tirar resina de árvores, conhece algumas plantas e raízes. Considera o fogo como o elemento mais importante de todos em situações de sobrevivência. Orienta-se pelas estrelas e entende as estações e suas mudanças climáticas.

Tem medo de se envenenar, ser infectado por uma bactéria letal ou se machucar gravemente em alguma expedição. Para ele, ferramenta boa é a que a pessoa sabe usar, e seu kit básico é composto de linha e anzol (pelo menos seis), um facão, algo para fazer fogo, uma panela, um remédio para dor e uma faca pequena para fazer trabalhos manuais. Na falta de ferramentas de caça, como o arco e flecha, ele é capaz de improvisar armadilhas para caçar animais de grande porte.

Acredita que o pântano é o pior ambiente, por conta dos insetos. “Fogo espanta os insetos, mas no caso do pântano é difícil de fazer, pois o terreno é alagado. Para pegar uma resina de árvore e passar no corpo para se proteger dos insetos, ela precisa ser fervida e no pântano isso é muito mais difícil”. O deserto é o segundo local mais complicado para ele: amplitude de temperatura e escassez de água. As savanas e as florestas tropicais secas são os melhores biomas. A savana é onde se sente em casa.

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