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A partir de terça-feira, 30 de agosto, às 21h15, o ID e o discovery+ exibem a série inédita A INTERNET DO MAL (Devil in The Web). Em seis episódios de uma hora, cada um deles com foco em um caso real e com estreia simultânea na TV e no streaming, a produção narra o desenrolar de crimes que tiveram início nos ambientes virtuais.
O simples fato de estar na internet nos torna expostos, vulneráveis, permitindo com que estranhos tenham acesso a partes importantes de nossas rotinas e dados. Esse inventário gigantesco de informações pessoais, muitas delas de cunho íntimo, por vezes é utilizado para assediar, humilhar, violar e até mesmo atacar fisicamente. Por outro lado, a impossibilidade de vigilância e a escassez de precedentes jurídicos também ajudaram a tornar o meio virtual um faroeste de nossos tempos.
A INTERNET DO MAL dá voz às próprias vítimas para narrar o quão devastadores podem ser crimes que ocorreram ou se desenharam no universo digital – muitos deles com graves consequências em suas vidas reais. A série utiliza como fio condutor depoimentos exclusivos das próprias vítimas e de oficiais designados aos casos, detetives e promotores, além de especialistas, entre os quais investigadores, psicólogos e jornalistas. Imagens de arquivo, incluído ligações para os serviços de emergência da polícia e vídeos de depoimentos e confissões, somam-se às entrevistas e a dramatizações que para reconstituir os principais eventos – desde a ocorrência, às investigações e seus desfechos.
O episódio de estreia da série conta a história do culto nascido na internet que levou a um assassinato. Sherry Shriner mantinha páginas e perfis em redes sociais nas quais divulgava suas teorias da conspiração sobre sua suposta missão messiânica e a relação dela com seres extraterrestres. Ela se autoproclamava uma profeta que iria “acordar um exército para combater o mal”: o batalhão eram os 15 mil seguidores que ela arrebanhava em 2018, depois do que dizia ser um chamado divino que ela teria recebido em 2001.
O anúncio da iminência do juízo final fisgou pessoas como o rapaz que pede anonimato enquanto dá um depoimento marcante à série: então com 18 anos, ele se sentia plenamente convencido pela argumentação eloquente de Sherry que, por sua vez, afirmava manter comunicação direta com Deus e com o demônio.
Dois dos membros fieis da seita baseada em extraterrestres reptilianos e uma suposta Nova Ordem Mundial eram Steven Mineo e Barbara Rogers – os dois eram namorados e acompanhavam assiduamente as postagens de Sherry. Até que, por comer carne vermelha crua, Barbara e Steven foram execrados por Sherry diante dos demais membros da seita, em uma campanha deliberada contra o casal. O “banimento” foi recebido por ambos como sentença de morte. Em 2021, Sherry Shriner faleceu de causas naturais, sem que fosse diretamente relacionada às diversas mortes suspeitas de membros da seita que fundou.
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