Flávia é eliminada do 'No Limite'

Divulgação Globo/Fábio Rocha

Logo no início do jogo, Flávia se mostrou ativa na tribo Sol e deu o seu máximo nas provas, principalmente aquelas que envolviam força e mira. Por diversas vezes, se colocou à disposição do grupo para que usassem seu corpo – e sua altura – como uma estrutura para ultrapassar obstáculos ou levantar cubos pesados. Pensando na coletividade, ela optou por não se aliar declaradamente a nenhum dos grupos e revela que a escolha foi para não ir contra os seus próprios princípios. Na noite dessa terça (30), Flávia levou os votos dos participantes da tribo Estrela e terminou eliminada. “Fui deixando a minha intuição me levar. Se eu me aliasse no início e depois quisesse mudar de ideia, iria me sentir mal. Então, preferi esperar o momento que a minha intuição falasse mais alto”, revela. 
 
Neste domingo, dia 3, após o Fantástico, Flávia e Pedro, os eliminados desta semana, se encontram com Ana Clara no ‘A Eliminação’, ao vivo. Para o programa, a influenciadora Pequena Lo participa como convidada especial e entra no bate-papo com os ex-competidores. 
 
Na entrevista a seguir, Flávia explica qual foi a sua estratégia e avalia a sua trajetória ao longo da competição. 
 
Desde o início, você se mostrou uma jogadora muito forte, se destacando em diversas provas. Na sua visão, quais eram as suas fortalezas? E os seus pontos fracos? 
Uma coisa bacana é que eu sentia que o pessoal da tribo me buscava como uma ponte de segurança, de coletividade. Onde eu tinha um pouco mais de conforto, eram as provas em que eu usava a minha força física, principalmente no início, até entender mais a dinâmica. Isso me fez ganhar tempo para desenvolver outras habilidades que eu nem sabia que tinha. Subir alguém, me usar como estrutura para passar um obstáculo, carregar peso, caixas pesadas, eram as minhas fortalezas. Na mira também sabia que eu era boa, mas as provas sempre exigiam mais de uma habilidade, são coisas que vamos descobrindo ao longo da competição. E sobre os pontos fracos, acho que quando precisava de agilidade “baixa”, passar por obstáculos no chão, ter que me arrastar, por conta da minha altura e peso do corpo. E o nado, principalmente com obstáculos, carregando peso na água, era bem desafiador, porque não é só saber nadar. 
  
Quem você considerava o seu maior adversário? 
O Ipojucan, numa questão de físico e de voz ativa. Ele era uma referência no coletivo, a presença dele, a tribo Lua contava com ele. E o Charles, que era bem discreto, mas talentosíssimo nas provas. Para mim ele é o melhor jogador disparado.  
  
Logo de início, você preferiu não se juntar a nenhum dos subgrupos. A sua estratégia era um jogo mais individual ou coletivo? Qual era a seu plano? 
Eu não tinha uma estratégia consciente, fui deixando a minha intuição me levar. Eu não senti confiança em nenhum dos lados, mas sabia que precisava de números. Se eu me aliasse no início e depois quisesse mudar de ideia, eu iria me sentir mal. Então, preferi esperar o momento que a minha intuição falasse mais alto. Apesar disso, era uma situação privilegiada porque recebi informações dos dois lados. Era arriscado? Sim, mas preferi assumir esse risco. 
  
Arrependeu-se de não ter firmado alianças logo cedo? 
Não me arrependo porque acho que eu não teria alcançado o que eu alcancei na questão coletiva. Eu sei que o jogo não é coletivo, que só um vai vencer, mas segui a minha verdade. Demorei a entender algumas coisas, mas não mudaria essa questão de alianças. Só poderia ter sido um pouco mais maliciosa. 
  
A sua participação na prova da comida foi bem marcante. Como foi viver esse momento? Qual das iguarias foi a pior? 
Foi incrível. Quando eu vi que chegou essa prova, é claro que é um dos momentos mais esperados, foi um misto de aflição com orgulho. A emoção era muito forte, fiquei muito feliz de ter participado. Pela forma que aconteceu a dinâmica, a minha vez era decisiva porque, se eu perdesse, iríamos perder de 3x0 e precisaríamos dar adeus para alguém. Mas pensei: “na minha mão, esse jogo não vai morrer”. A minha estratégia foi pegar um pedaço de cada iguaria, porque eu sabia que se eu fosse direto no ovo eu não ia conseguir. Aquele cheiro, aquela textura...eu tenho certeza de que iria colocar para fora. Era uma prova coletiva, mas numa disputa individual, e venci o meu oponente. Fiquei muito feliz de ter participado. 
  
O que foi mais difícil, as provas ou o acampamento? 
Com certeza o acampamento, a convivência. Tentar se adaptar a estar no coletivo, mas tendo que pensar no individual foi o mais difícil. Principalmente por essa questão de articular, pensar no meu jogo. 
 
Por que acredita que foi eliminada? 
Acredito que foi porque eles me achavam uma jogadora perigosa, pelo medo de eu pegar uma imunidade e quebrar a aliança deles ali no final. 
  
Quais aprendizados você leva dessa experiência? Valeu a pena? 
Valeu demais! Foi “o” aprendizado mais intenso da minha vida, o mais difícil e o mais bonito. É um prazer, você vive coisas que pensa “nossa, que orgulho”, você bate no peito. Uma faculdade da vida. Em tão pouco tempo, parece que vivi anos. Sou uma mulher muito mais forte hoje. 
  
Aqui fora, se surpreendeu com o jogo de alguém? 
É lógico que o Pires foi icônico, uma figura, muito inteligente. Desde o primeiro dia, sabia que ele estava jogando, manipulando, vi que ele tinha esse poder. Mas não seria algo que eu faria. Cheguei a ficar um pouco sentida com uma ação ou outra do Clécio, não esperava que eu seria a mira dele logo de cara, mas entendo que em algum momento poderia chegar uma situação de “ou eu ou ele”. Ele está jogando muito bem, foi escapando de vários portais pelo jeitinho dele, não incomodava ninguém. E está lá até hoje. 
  
Para quem fica a sua torcida? 
Para a torcida, levo em consideração o histórico, a trajetória da pessoa. A minha torcida fica para o Lucas, acho que ele conseguiu ter um bom convívio, se entrega nas atividades da tribo, sempre presente. Enxergo o Lucas como um cara mais constante ao longo de todo o jogo, teve um bom desempenho nas provas. Acho que ele é o mais completo. 
 
'No Limite' tem exibição às terças e quintas, após ‘Pantanal’, com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no ‘Survivor’, um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o ‘A Eliminação’ aos domingos, após o ‘Fantástico’.  

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