''Com toda certeza, o elenco mais diverso que já trabalhei'', declara Clarisse Abujamra sobre colegas de 'Poliana Moça'

Divulgação SBT

No ''PoliCast'' desta terça-feira (05), a presença ilustre e extraordinária de Clarisse Abujamra, um grande nome no mundo do teatro e teledramaturgia brasileira. Ela chega para contar a sua trajetória nas artes cênicas, um pouco da sua vida e é claro, sobre “Poliana Moça”, no papel de Glória. O podcast vai ao ar logo após a exibição da trama na TV, às 21h30 no canal da novela do YouTube, Spotify, Deezer e Amazon Music.

Na atração, a atriz inicia o bate-papo narrando seu caminho profissional: “Eu comecei na dança, depois da dança fui coreógrafa, depois atriz e em seguida diretora. Mas na verdade são só títulos, porque uma bailarina é uma atriz; uma coreógrafa é uma diretora. E eu tenho loucura por belos textos, me interessei e comecei a traduzir para teatro também”.

Como tradutora de textos para peças teatrais, Clarisse comenta sobre seu projeto recente: “Estou trabalhando como tradutora de teatro, aliás tenho um espetáculo em cartaz, que fiz a tradução agora, que é: “A Última Sessão de Freud”, é maravilhoso, o teatro já está vendido o mês inteiro, é um escândalo”.

E ela não para de se reinventar: “Agora é spoiler, eu estou me lançando como roteirista. Escrevi um seriado e um longa, que queira Deus já está a caminho”, revela.

A história na televisão é antiga, Abujamra fez “O Machão”, sua primeira novela, na rede Tupi, há 47 anos, em 1974. “Foi maravilhoso, foi um boom, um maior sucesso”, declara a entrevistada.

Na época, ela já era casada com o ator Antônio Fagundes. “Conheci Fagundes no teatro, eu fui coreografar uma peça. Eu tinha visto um trabalho dele com a Yolanda Cardoso -que Deus a tenha-, que por sinal é minha madrinha no teatro, e eu fiquei impressionada com o trabalho dele. Depois eu fui ver Castro Alves [‘Castro Alves Pede Passagem’] com ele, e fiquei mais impressionada ainda, que ele fazia com Zanoni Ferrite. Eu já tinha uma admiração tão grande e o destino fez que eu fosse coreografar. Em oito meses a gente namorou, noivou e casou. Os filhos vieram quase oito anos depois”.

Os apresentadores Nicholas Torres e Ana Zimerman questionam se ela tivesse que trabalhar com um diretor de todas as gerações, quem ela gostaria de ter trabalhado.

“O diretor que eu gostaria de trabalhar, sem nenhuma tragédia, é o Antônio Abujamra, ele era meu tio, meu mentor, meu amigo, ele era irmão do meu pai, mas independente disso, ele era um diretor que qualquer atriz e qualquer ator queria trabalhar. Não era fácil, mas fascinante o processo de trabalho com ele”

E ainda pontua uma lição que aprendeu com o tio: “Uma coisa muito importante que ele disse do trabalho, muito simples, mas acho que a garotada vai entender, ele dizia: ‘começar bem é fácil, o difícil é terminar bem’, e isso é tão simples”.

Em “Poliana Moça”, Clarisse dá vida à Glória, uma senhora alegre, forte, dinâmica e sincera. Mãe de Otto [Dalton Vigh], Roger [Otávio Martins] e Marcelo [Murilo Cezar] e avó de Poliana [Sophia Valverde]. Vive momentos complicados quando Roger sai da cadeia e resolve morar com ela, lhe causando estresse e preocupação. Como toda boa mãe, ela tem esperança que o filho mude um dia, acredita que Roger vai se encontrar profissionalmente, se reerguer e quem sabe restaurar o relacionamento com os irmãos Marcelo e Otto. No entanto, até mesmo a paciência e o amor de mãe conhecem limites, Glória tem que encontrar forças para impor os seus e aprender que não precisa viver a vida inteira tentando arrumar as consequências das más escolhas de Roger. Seus momentos de refrigério são vividos na companhia da neta Poliana, com a qual já se sente melhor só de estar perto. Anseia em ter mais netos, o que faz com que a pressão seja um tanto forte em cima de Luísa [Thaís Melchior] e Marcelo, mas com o tempo percebe a situação e procura não ser insensível com relação a esse sonho que também é do casal.

A intérprete assume o amor de mãe da personagem e que não sabe se a matriarca ainda vai continuar acreditando no filho: “Eu não sei, de verdade, porque quando eu penso que vai acontecer alguma coisa, não acontece ainda. Continua aquela esperança da mãe, que ele se redima”.

Clarisse Abujamra expõe que a melhor cena que viveu dentro da trama é uma metáfora, a “convivência com o elenco tão diverso" e admite que diante de tanta produção, os colegas da novela das oito são os mais diversos que já trabalhou em toda sua vida: “com toda certeza”.

O podcast “Policast” vai ao ar toda terça e quinta, logo após a exibição da novela, no canal de Poliana Moça no YouTube e nas plataformas de áudio.

Anderson Ramos

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