Clássico entre Brasil e Argentina marca a estreia da Copa América Feminina no sportv, neste sábado

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A caminhada da seleção brasileira feminina na Copa América começa na noite deste sábado, dia 9. E logo de cara, com a maior rivalidade do continente. A partir das 21h, o sportv transmite as emoções de Brasil x Argentina, direto de Armênia, na Colômbia, com a narração de Renata Silveira e os comentários de Renata Mendonça, da craque Formiga e de Paulo César de Oliveira, responsável pela Central do Apito. A cobertura começa meia-hora antes de a bola rolar, com os repórteres Gabriela Moreira e Raphael Sibilla trazendo diretamente do estádio as últimas informações sobre esta primeira partida. 
 
Além de Brasil x Argentina, o canal exibirá os outros três confrontos do Brasil na primeira fase, contra Uruguai, Venezuela e Peru, respectivamente; os dois jogos das semifinais; a disputa pelo terceiro lugar; e a decisão, marcada para o dia 30 deste mês. “O Brasil é o grande favorito a conquistar essa Copa América. Considerando os rivais sul-americanos, a seleção brasileira está muito à frente. Se o próprio Brasil já demorou muito para investir e oferecer estrutura para as mulheres no futebol, nos outros países da América do Sul esse processo tem sido ainda mais lento. Os amistosos de junho (contra Suécia e Dinamarca) trouxeram desafios muito maiores para a seleção justamente por serem contra seleções que investem há mais tempo no futebol feminino. Mas no cenário sul-americano o Brasil é dominante. Entre os rivais que podem colocar mais dificuldade estão Colômbia, Chile e Argentina, que também têm evoluído”, analisa a comentarista Renata Mendonça.
 
Nesta fase inicial, os dois melhores colocados de cada grupo avançam para a semifinal. Os três primeiros colocados garantem vaga no Mundial do ano que vem, sediado em conjunto por Austrália e Nova Zelândia e que terá a transmissão da Globo. Já o quarto lugar terá o direito de disputar a repescagem. O campeão do torneio também estará automaticamente classificado para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
 
A Copa América Feminina também é um dos assuntos abordados nesta semana no podcast 'Rodada Tripla', que já está disponível no ge. Com o mote do Dia Internacional da Mulher Negro Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, a comentarista Ana Thaís Matos, a apresentadora Barbara Coelho e as produtoras Michele Gama e Amanda Kestelman recebem a jornalista e pesquisadora Luciane Castro, ligam esta data à realização do torneio para falar sobre o contexto sócio-político local e como ele influencia diretamente no desenvolvimento das mulheres nas mais diversas áreas. Elas também analisam como a técnica Pia Sundhage pode amenizar os problemas do futebol feminino no Brasil, mesmo desfalcada de sua principal jogadora, Marta, que sofreu uma grave lesão no joelho neste ano.
 
Renata Mendonça – Comentarista do Esporte da Globo
 
Como você avalia o atual momento da seleção e o trabalho feito pela técnica Pia Sundhage nestes quase três anos à frente da equipe?
É um momento de renovação e reconstrução. Até os Jogos Olímpicas de Tóquio, o foco do trabalho dela era formar um time competitivo para buscar uma medalha. Hoje, o foco é renovar a seleção, encontrar novos talentos e novas lideranças para, finalmente, desenvolver um trabalho a longo prazo no futebol feminino brasileiro, que crie o alicerce para que as próximas gerações possam colher frutos do que finalmente tem sido plantado. 
 
E você acredita que, neste sentido, já é possível ver muita diferença em comparação com o período antes da chegada da Pia?
Algumas pessoas querem resultados imediatos da seleção feminina, esquecendo que muito pouco foi feito ao longo da última década para dar estrutura e desenvolver os talentos da modalidade aqui. Enquanto países europeus criaram planos de desenvolvimento e investiram na base, o Brasil passou a ter competições nacionais de base no feminino somente em 2019. Vejo que o trabalho que Pia vem fazendo não diz respeito somente ao que vemos dentro de campo, mas, principalmente, ao que vemos fora. Com a experiência e o conhecimento dela, acredito que o legado que a treinadora deixará quando sair será muito mais importante do que títulos até. O mais importante é criar condições para que o Brasil volte à primeira prateleira mundial, competindo com as principais seleções com chances de vencer sempre. 
 
Como a Marta está machucada, em que pontos essa Copa América pode mostrar como está o processo de renovação da seleção brasileira? 
A Copa América é uma das etapas importantes nesse processo. Para 12 jogadoras convocadas, essa será a primeira competição oficial pela seleção adulta. Elas precisam dessa experiência para amadurecer para as competições mais difíceis que estão por vir. Será uma ótima oportunidade para vermos uma seleção talentosa e renovada em campo, que tem muito potencial para se desenvolver e estar pronta para os próximos desafios.
 
PROGRAMAÇÃO DE JOGOS DA COPA AMÉRICA NO SPORTV
 
9/7 – Brasil x Argentina (21h)
Narração: Renata Silveira
Comentários: Formiga e Renata Mendonça 
Central do Apito: Paulo César de Oliveira 
Reportagens: Gabriela Moreira e Raphael Sibilla
 
12/7 - Uruguai x Brasil (18h)
18/7 - Venezuela x Brasil (18h) 
21/7 - Brasil x Peru (21h)
25/7 - Semifinal 1 (21h)
26/7 - Semifinal 2 (21h) 
29/7 - Disputa 3º lugar (21h)
30/7 – Final (21h)

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