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À primeira vista, Paul Bernardo e Karla Homolka formavam o casal perfeito: belos, jovens, apaixonados e já adeptos de um hábito que se tornaria comum anos mais tarde, o compartilhamento da vida íntima em fotos e vídeos. Mas as aparências enganam e, no caso deles, escondiam algo sinistro: os donos daqueles sorrisos orquestraram crimes hediondos e registraram em vídeos a própria brutalidade.
No sábado, 9 de julho, às 20h30, o ID estreia Barbie e Ken: O Casal Assassino (Ken and Barbie Killers:The Lost Tapes), minissérie em quatro episódios já disponível no discovery+ que traça o perfil do casal que vivia em frente às câmeras, e relembra as investigações dos crimes a ele atribuídos pela justiça.
Na década de 1990, o Canadá já era conhecido como o reduto da paz na América do Norte: taxas baixíssimas de crimes davam a sensação de segurança. Esse clima foi abalado quando, em 1992, duas jovens, Leslie Mahaffy e Kristen French, foram encontradas mortas e seus corpos traziam sinais de violência extrema.
Em 1993, Karla Homolka procurou a polícia, muito machucada, e disse que seu marido, Paul, era o assassino de ambas e que os vídeos caseiros que retratavam seus ataques hediondos estariam escondidos em algum lugar na casa onde ambos viviam. Ela alegou que fora forçada a ajudar o marido nos assassinatos. Mas quando as fitas de vídeo foram finalmente encontradas, o que se viu nelas mostrava uma versão diferente: Karla seria também uma vítima ou agiu como mentora nos crimes?
Com imagens exclusivas, evidências e entrevistas inéditas com fontes conectadas ao caso e às vítimas, a produção revela como era o relacionamento doentio de Paul e Karla por detrás das lentes, mostrando o que havia sob a imagem de casamento ideal. Os assassinatos levaram o casal a um julgamento de resultado controverso e que deixou uma marca indelével na justiça canadense.
No primeiro episódio, vídeos de arquivo mostram quem era Paul Bernardo e Karla Homolka aos olhos de suas famílias: jovens cheios de vida e populares que viveram uma paixão avassaladora e se casaram em 1991. Pouco tempo depois, o Canadá ficaria chocado com a descoberta dos corpos de jovens mortas de forma cruel. E, em 1993, Karla Homolka revela à polícia que seu marido Paul Bernardo gravou em vídeo o assassinato das jovens e que ele é o “estuprador de Scarborough”, o agressor sexual que aterrorizou Toronto.
A polícia não consegue encontrar as fitas, mesmo com uma busca exaustiva e, por isso, oferece a Karla um acordo para que ela seja a testemunha-chave na acusação de seu marido. Quando a defesa de Paul apresenta as fitas, o conteúdo delas muda tudo: está documentado o envolvimento de Karla na autoria dos crimes – de uma maneira muito diferente daquela narrada por ela.
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