''Quanto mais Vida, Melhor!'': Após queda, Joana é operada por Flávia/Guilherme, mas perde o bebê

Divulgação Globo

Em cenas previstas para irem ao ar nesta quinta (7) e sexta-feira (8), Joana (Mariana Nunes) se desequilibra e cai sobre o meio-fio, depois de ter sua bolsa roubada. Aparentemente bem, ela vai com Marcelo (Bruno Cabrerizo) até a Clínica Monteiro Bragança para dar alta a um paciente e seguir com o namorado para jantar. Lá, o casal encontra Guilherme/Flávia (Mateus Solano) e Flávia/Guilherme (Valentina Herszage). A médica então sente uma tontura e acaba desmaiando.
 
Com a suspeita de rompimento de baço, Joana desperta com dor e faz um apelo a Guilherme, sem saber que Flávia ocupa seu corpo: “Tem que ser você que vai me operar!”. Flávia/Guilherme tranquiliza a médica e garante que Guilherme vai operá-la. No centro cirúrgico, para surpresa da equipe, Guilherme/Flávia avisa que quem fará a operação será Verônica. Quem assume os trabalhos então é Guilherme no corpo de Flávia, disfarçada com máscara, touca e óculos. Apesar da cirurgia dificílima, Joana é salva, mas o bebê não resiste. No quarto, cabe a Marcelo dar a triste notícia para a médica.

Em entrevista, Mariana Nunes fala sobre a relação da personagem com a maternidade, dá detalhes sobre as cenas e destaca o aprendizado que leva com esse trabalho. Leia! 
 
ENTREVISTA COM MARIANA NUNES

Ter um filho é um projeto muito desejado pela Joana. Fale um pouco sobre o desafio de colocar em cena um momento tão difícil para a personagem.
Eu gostei muito de poder levar para a TV uma discussão que é muito presente pra nós, mulheres, que é a maternidade. Hoje em dia, a gente fala muito sobre essa não obrigatoriedade da maternidade, essa questão da maternidade compulsória. Cada vez mais temos aceitado e entendido que têm mulheres que optam pela não gravidez e, por isso, não são menos mulheres. A gente tem uma ideia de que só vamos ser uma mulher completa sendo mãe, o que não é verdade. Mas o desejo varia de mulher pra mulher. E, no caso da Joana, é uma decisão, uma escolha, uma vontade. Então, acho muito bonito a retratarmos uma mulher que tem a maternidade como um objetivo. É uma vontade, uma forma de realização, que funciona para ela. Não para todas as mulheres. E é uma mulher que tem condições financeiras de fazer esse tratamento. Acho muito maravilhosa essa virada da Joana, que começa a novela muito a reboque de outros personagens, como a relação dela com o Guilherme (Mateus Solano) e a proximidade com a Rose (Bárbara Colen), e, numa grande sacada do autor, ela para de prestar atenção no externo e começa a conversar com o interno, entendendo quais são suas reais necessidades e vontades. E a Joana decide botar isso em prática. Não tem nada mais bonito do que você conseguir ser fiel e honesto aos seus desejos e às suas necessidades.
 
Depois de idas e vindas, a relação entre Joana e Marcelo (Bruno Cabrerizo) parece ter se firmado. Como eles vão lidar com essa perda e o que o público pode esperar para os dois nos próximos capítulos?
A relação entre Marcelo e Joana está me encantando cada vez mais porque ele, apesar de ser quem é ou de quem foi, está sendo muito sincero com ela. O Marcelo realmente está a fim dela, gosta dela, diz que ama. E ele está, assim, um paizão, quer uma família! E, com a perda do bebê, ele se mostra super junto dela. É muito bonito! A sequência da cena em que ela acorda da cirurgia e entende que perdeu o bebê é tão bonita porque a Joana não se desespera. Ela acabou de acordar da cirurgia, ainda está se recuperando dos efeitos da anestesia, mas a cena é do Bruno! Ele brilha muito porque o Marcelo já sabe que a Joana perdeu a criança e fica péssimo de contar para ela o que aconteceu. Porque ele sabe que aquele era um desejo dela, mas era também uma vontade dele. Para ele, é um baque muito forte porque ele teve a possibilidade de ter um filho com a mulher que ele ama. E o Bruno fez maravilhosamente bem, acho que ele está arrasando como Marcelo.
 
Qual aprendizado você ganhou interpretando a Dra. Joana?
Acho que o maior aprendizado que eu tenho com a Joana é essa grande virada que ela tem que é ter um contato mais honesto e fiel com os seus próprios desejos e suas próprias necessidades. Isso é meio o que eu busco pra minha vida! E aí a Joana vem e me dá esse exemplo (risos). Porque a grande virada é quando ela se conecta com o que quer, que é ser mãe. E aí a Joana começa a agir pra que isso aconteça. Isso é uma grande experiência de amor próprio. E, como diz a bell hooks, “amor é ação”. Então, acho que ela entende como precisa fazer e agir para praticar esse amor próprio, para onde ela precisa ir, onde ela consegue se encontrar. E ela entende que é na maternidade. E aí outras coisas vão acontecendo porque a vida é dinâmica. Acho que a grande virada é quando ela consegue agir pelo seu próprio amor, ou melhor, pelo seu amor próprio. Levo da Joana isso: aprender a criar métodos pra desenvolver seu amor próprio.
 
‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Anderson Ramos

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