Dia do Jazz é celebrado com série em 12 episódios do premiado Ken Burns, no Curta! e no Curta!On

Divulgação Curta!

O Curta! e o Curta!On – Clube de Documentários — streaming do canal no NOW/NET e na internet em Tamanduá.tv.br — celebram o Dia Internacional do Jazz, em 30 de abril. O canal de televisão e a plataforma de streaming apresentam “Jazz”, série dirigida pelo cineasta americano Ken Burns, duas vezes indicado ao Oscar e 15 vezes ao Emmy (duas delas justamente por “Jazz”), tendo ganhado até hoje cinco estatuetas desta premiação, dedicada a programas feitos para a televisão. No Curta!, o primeiro episódio da série vai ao ar neste sábado, dia 30, às 21h, e depois será reexibido na Segunda da Música, 2 de maio, às 23h. Os episódios inéditos no canal vão estrear sempre aos sábados, com reapresentação às segundas-feiras, sempre no mesmo horário.

Seus 12 episódios, produzidos originalmente pela rede de TV americana PBS, exploram a evolução e a genialidade do jazz, mas não apenas sob o aspecto musical. A série também se debruça no complicado contexto social dos Estados Unidos, que serviu de pano de fundo para o nascimento do gênero. Esse cenário provoca discussões sobre raça e classe social; além da reflexão sobre dualidades como as existentes entre arte e comércio, individual e comunitário, confluência de culturas e experiência universal. Ao longo dos capítulos, o público também conhece mais sobre a história de grandes lendas do jazz como Louis Armstrong, John Coltrane, Miles Davis, Billie Holiday e Duke Ellington.

Intitulado “Gumbo”, o primeiro episódio começa com uma bela definição do gênero pelo trompetista Wynton Marsalis, um dos muitos entrevistados célebres da série. Ele diz: “O verdadeiro poder e a inovação do jazz é que um grupo de pessoas pode se reunir e criar arte, improvisada, e podem negociar seus interesses entre si. E essa negociação é a arte”. O episódio mostra as raízes do jazz em Nova Orleans e suas ligações com cânticos religiosos, os spirituals, o blues e o ragtime. A estreia é no sábado, dia 30 de abril, às 21h.

No Curta!: a poesia e a religiosidade de Dorival Caymmi, que faria 108 anos

A vida e a obra de Dorival Caymmi se confundem com uma maneira muito própria de viver. O documentário experimental “Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar”, do diretor Henrique Dantas, celebra esse verdadeiro ícone da Bahia. Exibido pelo Curta!, o filme pretende contemplar a forma de existir e de pensar do cantor e compositor baiano, como se ele pudesse se transformar em um verbo: “dorivar”.

Caymmi, que faria 108 anos no dia 30 de abril, foi pioneiro na música popular brasileira ao retratar os mitos do candomblé. Ele transportou para a música e para a pintura — outro de seus talentos — sua religiosidade, os misticismos de seu povo e toda uma poética fortemente ligada à praia. E o filme segue seus passos, sinalizando que o artista transcende a própria morte. Caymmi, portanto, não morreu: virou mar. 

Com um rico acervo de imagens de arquivo, em que o próprio Caymmi fala de suas percepções e filosofias de vida, o longa traz também depoimentos de artistas como Gilberto Gil, Tom Zé, Jussara Silveira, Adriana Calcanhotto, entre outros que desfrutaram da companhia de Caymmi ou que regravaram suas canções.

“Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar” é uma produção da Hamaca viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O filme também está no Curta!On, plataforma de streamingl no NOW, da NET/Claro, e em Tamanduá.TV. A exibição é na Segunda da Música, 25 de abril, às 22h20.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 25/04

22h20 - “Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar” 

Ele foi o primeiro a cantar os orixás e a introduzir o tempo do candomblé na música popular brasileira. Desafiou a própria morte ao se entregar nos braços de Iemanjá e — Obá de Xangô consagrado que era — não morreu. Dorival Caymmi virou mar. É nessa linha poética que o documentário experimental em longa-metragem do diretor Henrique Dantas mergulha na vida do mais icônico compositor que a Bahia já produziu. No documentário, Caymmi é representado como uma maneira de ser, de existir, de pensar. Direção: Henrique Dantas. Duração: 88 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 26 de abril, terça-feira, às 02h20 e às 16h20; 27 de abril, quarta-feira, às 10h20; 30 de abril, sábado, às 22h15; 01 de maio, domingo, às 15h.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 26/04 – Especial “Gente de Teatro”

21h – "Onde Nascem as Ideias” (Série) – Episódio: “Bia”

Bia Lessa é uma das diretoras mais importantes nas artes cênicas do país. Neste episódio de “Onde Nascem As Ideias”, acompanhamos a diretora em seu processo criativo desde o primeiro teste de atores até a estreia da peça “Grandes Sertões Veredas”, no SESC de São Paulo. O filme revela a potência do trabalho de Bia Lessa e a relação que ela constrói com sua equipe e com os atores da peça ao longo dos ensaios. Diretora: Carolina Sá. Duração: 54 min. Classificação: 18 anos. Horários alternativos: 27 de abril, quarta-feira, às 1h e às 15h; 28 de abril, quinta-feira, às 9h; 1 de maio, domingo, às 14h.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 27/04

20h – “Lost + Found” (Série) – Ep. “Ray Edmondson”

O bibliotecário Ray Edmondson ingressou na Biblioteca Nacional da Austrália em 1968, tornando-se imediatamente responsável por uma coleção até então desprezada, a de filmes. Assumindo a tarefa com paixão e crescente interesse, consegue transformar a coleção em seção. Em 1984, ela se tornou uma instituição independente, o National Film and Sound Archive, do qual se tornaria diretor até 2003 e depois curador emérito. Edmondson reflete sobre como desenvolver um trabalho de preservação audiovisual que crie uma consciência pública em torno da questão. Diretor: Isabella Raposo. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 28 de abril, quinta-feira, às 0h e 14h; 29 de abril, sexta-feira, às 08h; 30 de abril, sábado, às 19h35; 01 de maio, domingo, às 10h.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 28/04 – Dia Mundial da Educação

22h30 – “A Revolução da Escola 1918 -1939” (Documentário)

Depois da Primeira Guerra Mundial, pensadores como Maria Montessori, Célestin Freinet, Ovide Decroly e Alexander S. Neill estavam promovendo uma revolução na educação, buscando formas de ensino centralizadas nas crianças. A ascensão do fascismo, porém, arrebatou suas iniciativas, afetando até hoje o método usado pelas escolas. Diretores: Joanna Grudzinska. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 29 de abril, segunda-feira, às 02h30 e às 16h30; 01 de maio, domingo, às 21h35; 02 de maio, segunda-feira, às 10h30.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 29/04 – DIA INTERNACIONAL DA DANÇA

22h – "A Alma da Gente” (Documentário)

Um grupo de jovens da periferia do Rio de Janeiro entra para o Corpo de Dança da Maré, coordenado pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo. Filmado em dois tempos, com um intervalo de dez anos, o documentário mostra os diferentes destinos dos personagens, marcados pela transformação através da arte. Diretores: David Meyer, Helena Solberg. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 30 de abril, sábado, às 02h; 2 de maio, segunda-feira, às 2h50 e às 16h; 03 de maio, terça-feira, às 10h.

Sábado – 30/04

21h – "Jazz” (Série) - Ep.: “Gumbo”

Jazz começa na década de 1890 em Nova Orleans, onde os sons de bandas marciais, ópera italiana, ritmos caribenhos e shows de menestréis enchem as ruas com uma cultura musical ricamente diversificada. Aqui, músicos afro-americanos criam uma nova música a partir desses ingredientes, misturando síncopes de ragtime com o sentimento comovente do blues. Logo após o início do novo século, as pessoas estão chamando essa nova arte de jazz. Os primeiros músicos do gênero viajam pelo país nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, mas poucas pessoas têm a chance de ouvir essa nova música. Não até 1917, quando um grupo de músicos brancos de Nova Orleans que se autodenominam "Original Dixieland Jazz Band" grava um sucesso inesperado, catapultando-os para o estrelato. Os americanos estão subitamente loucos pelo jazz, e a Era do Jazz está prestes a começar. Direção: Ken Burns, Duração: 59 min. Classificação: 10 anos. Horários Alternativos: 01 de maio, domingo, às 10h30; 02 de maio, segunda-feira, às 23h; 03 de maio, terça-feira, às 03h e 17h; 04 de maio, quarta-feira, às 11h.

Domingo – 01/05

19h30 – “Batismo de Sangue” (Ficção)

Baseado em fatos, o filme conta a participação de frades dominicanos na luta clandestina contra a ditadura militar brasileira no final dos anos 1960. Movidos por ideais cristãos, eles decidem apoiar a luta armada e são presos e torturados. Um deles, Frei Tito, é mandado para o exílio na França, onde, atormentado pelas imagens de seus carrascos, comete suicídio. O roteiro é uma adaptação do livro de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti. Diretor: Helvécio Ratton. Duração: 110 min. Classificação: 14 anos.

Anderson Ramos

O Universo da TV é o site perfeito para quem quer ficar por dentro das últimas novidades da TV. Aqui, você encontra notícias sobre TV paga, programação de TV, plataformas de streaming e muito mais. É o único site que oferece uma cobertura completa da TV, para que você nunca perca nada. facebook instagram twitter youtube whatsapp telegram

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do O Universo da TV.

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato