Técnicos estrangeiros no Brasil e saúde mental: Alex é o convidado do 'Grande Círculo' deste sábado no sportv

Divulgação Globo

Desde muito cedo na carreira, Alex se destacou por ser uma cabeça pensante no futebol. Primeiro dentro das quatro linhas. Um camisa 10 clássico, craque, capaz de organizar qualquer meio de campo. Aposentou-se com direito à estátua na Turquia, onde por anos defendeu o Fenerbahçe. Ídolo de Cruzeiro, Palmeiras e Coritiba, clube que o revelou para o futebol e onde encerrou a carreira. Depois que se despediu dos gramados, foi comentarista, apresentado nos debates o mesmo talento que tinha para simplificar os jogos para fazer a leitura dos problemas das equipes. E no ano passado resolveu apostar novamente. Assumiu o comando do time sub-20 do São Paulo. O primeiro trabalho como treinador em um grande clube do país. Em poucos meses alcançou um resultado relevante, apesar de não ter sido campeão: semifinalista da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro. Na noite deste sábado, o técnico é o entrevistado do 'Grande Círculo', a partir das 22h30, no sportv.
 
Um dos temas abordados pelo apresentador Milton Leite e pelo quarteto de entrevistadores – os comentaristas Alexandre Lozetti, Maurício Noriega e Paulo Vinicius Coelho, além da repórter Nadja Mauad – foi a presença de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro atualmente, com maioria formada por portugueses. Alex enxerga este movimento como algo que pode ser muito rico para a evolução do esporte no país e lembra que a capacitação dos lusitanos começou há mais de três décadas. “Trazendo para o futebol, a sociedade portuguesa entendeu que uma área mais catedrática poderia ajudar. Lá atrás, quando o Porto ganhou a Liga dos Campeões, em 1987, já tinha a relação do clube com a faculdade do Porto. A minha geração de treinadores que está chegando agora já passou por essa discussão. Ela aceita os universitários, e eles já nos aceitam. Nós já trabalhamos juntos”, ressalta Alex.
 
Outro assunto que ganhou destaque durante a entrevista de cerca de uma hora e meia, foi o da saúde mental. Ainda quando era jogador, principalmente quando chegou ao Palmeiras, Alex recebeu apelidos pejorativos por sua forma de atuar – muitos torcedores criticavam que repentinamente ele se desconectava dos jogos. Transportando aquela época aos dias atuais, amplamente condicionado às redes sociais, o treinador da base são-paulina tem dúvidas de que seria possível ir tão longe na carreira caso quando chegasse aos profissionais a realidade atual já existisse. “Quando eu cheguei no Palmeiras, para substituir Djalminha e Rivaldo, não era tarefa simples. Eu lembro das críticas que existiam, que eram realmente pesadas. Muitas delas eu merecia, outras não, porque eram pejorativas. Hoje em dia se fala muito de depressão do atleta, mas lá atrás, não. Eu era um menino que saiu de Curitiba com 19 anos e hoje dou graças a Deus por ter pegado um período anterior às redes sociais. Eu não sei se como lidaria nos dias de hoje com aquelas críticas”, admite.
 
Exibido de forma inédita na noite deste sábado, logo após o 'Troca de Passes', o 'Grande Círculo' com Alex será reprisado em dois horários no sportv na tarde deste domingo, às 13h e depois às 16h30.

Anderson Ramos

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